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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Paulo na Oração - 2 a Parte<br />

Os crentes <strong>de</strong> Éfeso, por qu<strong>em</strong> Paulo estava orando, provavelmente<br />

tinham sido adoradores da <strong>de</strong>usa Diana (At 19.23-34). S<strong>em</strong><br />

dúvida, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagãos, os efésios tinham feito orações a<br />

essa <strong>de</strong>usa. Mas agora tudo isso havia mudado, e que contraste<br />

<strong>de</strong>v<strong>em</strong> ter sentido ao verificar que Paulo, nas suas petições, dirigia-<br />

se ao “<strong>Deus</strong> <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória” (Ef 1.17)!<br />

Faz<strong>em</strong>os b<strong>em</strong> <strong>em</strong> i<strong>de</strong>ntificar o <strong>Deus</strong> a qu<strong>em</strong> oramos, dirigindo-nos a<br />

Ele conforme Ele é <strong>de</strong>scrito pelos autores inspirados das Sagradas<br />

Escrituras.<br />

De imediato, <strong>de</strong>paramo-nos com algo que soa como um mistério:<br />

Jesus não é <strong>Deus</strong>? Inquestionavelmente, a Bíblia assim o <strong>de</strong>clara<br />

(Mt 1.23; Jo 20.28; Hb 1.8). Mas <strong>em</strong>bora Jesus seja realmente o Filho<br />

<strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e, conseqúent<strong>em</strong>ente, o próprio <strong>Deus</strong>, Ele é ao mesmo<br />

t<strong>em</strong>po o Filho do Hom<strong>em</strong> e, por conseguinte, é tanto divino quanto<br />

humano. Em outras palavras, Ele traz <strong>em</strong> si mesmo um conjunto<br />

completo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>s divinas e um conjunto completo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>s<br />

humanas, <strong>de</strong> tal maneira que um conjunto <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>s não<br />

interfere no outro. Foi a partir da perspectiva humana que Jesus orou<br />

a <strong>Deus</strong> Pai. Sua entrada no nível humano (Fp 2.5-8) requeria que Ele<br />

orasse nesse mesmo nível humano (ex<strong>em</strong>plos <strong>de</strong> suas orações como<br />

hom<strong>em</strong> aparec<strong>em</strong> no capítulo 7 <strong>de</strong>ste livro).<br />

Havendo estabelecido a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> daquEle a qu<strong>em</strong> dirigia suas<br />

orações, Paulo passou da i<strong>de</strong>ntificação para a afirmação do caráter:<br />

“o Pai da glória”. “Glória” é mais do que mero brilho ou resplendor.<br />

Envolve tudo quanto <strong>Deus</strong> é — sua natureza, seu caráter, seu Ser. Dar<br />

glória a <strong>Deus</strong> não transmite a Ele algo que Ele já não tenha. Pelo<br />

contrário, é o reconhecimento da honra que lhe pertence por direito<br />

(Is 42.8,12). “Glória” é a essência insondável <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, que o torna<br />

digno <strong>de</strong> todo o louvor. Quando alguém discerne a glória <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>,<br />

mesmo que seja num grau limitado, a oração do crente entra <strong>em</strong><br />

dimensões completamente novas (veja Êx 33-18-34.8). A esse <strong>Deus</strong><br />

gloriosíssimo, e somente a Ele, Paulo dirigia suas petições, sabendo<br />

que <strong>Deus</strong> era inquestionavelmente capaz <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r aos profundos<br />

anelos por ele expressados.<br />

A oração <strong>de</strong> Paulo pelos crentes efésios po<strong>de</strong> ser sumariada<br />

<strong>de</strong> forma b<strong>em</strong> simples: “<strong>Deus</strong>, leva-os a compreen<strong>de</strong>r<strong>em</strong>”. O<br />

próprio Paulo exprime o peso do seu coração nessa oração. Há uma<br />

relação discernível entre a experiência <strong>de</strong> um crente e suas preocupações.<br />

Aquilo que Paulo tinha experimentado, <strong>de</strong>sejava que outros<br />

também o experimentass<strong>em</strong>. Ele havia conhecido a realida<strong>de</strong> eterna<br />

através do “espírito <strong>de</strong> sabedoria e <strong>de</strong> revelação”. Os olhos do seu<br />

entendimento tinham sido iluminados, <strong>de</strong> modo que podia conhecer<br />

a esperança do chamamento <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, a herança que <strong>Deus</strong><br />

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