Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Paulo na Oração - l e Parte uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus homem. Quero pois que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda (1 Tm 2.1-5,8). Não é fácil determinar a diferença precisa entre “deprecações, orações, intercessões, e ações de graças”. Entretanto, há distinções que sugerem maneiras pelas quais o crente pode se aproximar do trono de Deus. As “deprecações” (no grego, deeseis) são petições ou pedidos urgentes para que Deus satisfaça uma escassez ou privação na vida da pessoa em favor de quem a oração está sendo feita. As “orações” (no grego, proseuchas) são pedidos gerais que visam necessidades essenciais, tanto espirituais quanto temporais. As “intercessões” (no grego, enteuxeis) falam das petições dirigidas a um superior, por exemplo, a um rei. Para o crente, a intercessão consiste em rogar ao Deus Todo-poderoso para que supra as necessidades das outras pessoas. "Ações de graças” (no grego, eucharistias) denota uma permanente atitude de agradecimento e gratidão, quando nossas orações se elevam ao Céu. Uma oração de louvor é sempre do agrado do Senhor. É provável que aqui o apóstolo estivesse dando orientações para a adoração pública e que as palavras possam ser parafraseadas da seguinte maneira: “Agora, exorto, antes de mais nada, que nas assembléias públicas sejam oferecidas deprecações de males, e súplicas por todas as coisas boas que sejam necessárias, e intercessões para. a sua conversão, e ações de graças pelas misericórdias divinas, p o r todos os hom ens — tanto em favor dos pagãos como em favor dos cristãos, tanto pelos inimigos como pelos amigos” (Adam Clarke, The Holy Bible Containing tbe Old an d New Testament with a Commentary an d Criticai Notes, vol. 6, Londres: Ward, Lock & Co., s. d., pp. 560,561). A essência de nossas orações deveria ser dupla: (1) em favor daqueles que estão em posição de autoridade; e (2) para que tenhamos um viver pacífico e tranquilo. Os crentes fazem bem em orar para que os líderes civis não só governem com justiça e equidade, como também sejam protegidos de influências nocivas e atitudes precipitadas, promovam a paz por sua boa administração e eles m esm os sejam salvos (1 Tm 2.4). Outrossim, a oração pelos governantes objetiva a paz com o propósito final de alcançar a piedade e a santidade. Os crentes devem orar sempre por uma 265
Teologia Bíblica da Oração atmosfera social e política na qual possam viver em fé, piedade e obediência a Deus, sem terem de contender com magistrados pagãos. Orar pelos líderes seculares é agradável a Deus, porquanto a salvação dada por Deus é oferecida a todos os homens, tanto aos nobres e poderosos quanto aos pobres e humildes. Chegamos agora a um conceito fundamental para a verdadeira fé, bem como para a oração propriamente dita: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus homem” (1 Tm 2.5). O Deus de quem nos aproximamos em oração é o único Deus. Aliás, não pode mesmo haver outro Deus, pois este enche toda a eternidade e o infinito. Ele estava tão interessado pela humanidade, que deu o seu próprio Filho para ser o único Mediador que nos reconciliasse com Ele mesmo. Seu desejo é que todos sejam salvos e ninguém pereça, exceto aquele que negligenciar essa oportunidade. Chegamo-nos ao único e grande Deus através do único e grande Mediador, o homem Jesus Cristo, a fim de sermos salvos. E isto pode acontecer em relação a todos os seres humanos, a despeito de sua posição social ou política. Como Paulo aplica essa verdade básica à fé cristã? Como deveríamos nos comportar e qual deveria ser a nossa devoção pessoal à luz da realidade eterna da salvação providenciada por Deus? Visto que há um único Deus, com quem devemos nos reconciliar, e um único Mediador, por meio d é quem podemos obter essa reconciliação, Paulo diz: “Quero pois que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda” (1 Tm 2.8). A expressão “do mesmo modo”, em 1 Timóteo 2.9, significa que mulheres e homens devem apresentar mãos santas e consagradas, juntamente com um espírito puro. Temos uma sinédoque na palavra “mãos”, que representa o ser inteiro, todo o estilo de vida da pessoa. “Levantando mãos santas” era um costume comum tanto entre os judeus como entre os gentios. Levantar ou estender braços e mãos enquanto oramos denota súplica e petição. É assim que Paulo nos mostra como podemos orar com mais eficácia. Devemos ir a Deus, humilhar-nos por causa de nossos pecados, apresentar o Cordeiro de Deus como o nosso sacrifício, oferecer vidas santas em adoração e louvor a Ele e então esperar o acesso à sua presença. As petições feitas enquanto entramos na sua presença, com a sua justiça, receberão a devida resposta. Para as mulheres, há o pedido adicional de se trajarem com roupas modestas, usadas com decência e decoro. Nossas atitudes são absolutamente decisivas se quisermos que nossas orações sejam respondidas. Por isso, Paulo advogou que 266
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Teologia Bíblica da Oração<br />
atmosfera social e política na qual possam viver <strong>em</strong> fé, pieda<strong>de</strong> e<br />
obediência a <strong>Deus</strong>, s<strong>em</strong> ter<strong>em</strong> <strong>de</strong> conten<strong>de</strong>r com magistrados pagãos.<br />
Orar pelos lí<strong>de</strong>res seculares é agradável a <strong>Deus</strong>, porquanto a<br />
salvação dada por <strong>Deus</strong> é oferecida a todos os homens, tanto aos<br />
nobres e po<strong>de</strong>rosos quanto aos pobres e humil<strong>de</strong>s.<br />
Chegamos agora a um conceito fundamental para a verda<strong>de</strong>ira<br />
fé, b<strong>em</strong> como para a oração propriamente dita: “Porque há um só<br />
<strong>Deus</strong>, e um só Mediador entre <strong>Deus</strong> e os homens, Cristo Jesus<br />
hom<strong>em</strong>” (1 Tm 2.5). O <strong>Deus</strong> <strong>de</strong> qu<strong>em</strong> nos aproximamos <strong>em</strong> oração<br />
é o único <strong>Deus</strong>. Aliás, não po<strong>de</strong> mesmo haver outro <strong>Deus</strong>, pois este<br />
enche toda a eternida<strong>de</strong> e o infinito. Ele estava tão interessado pela<br />
humanida<strong>de</strong>, que <strong>de</strong>u o seu próprio Filho para ser o único Mediador<br />
que nos reconciliasse com Ele mesmo. Seu <strong>de</strong>sejo é que todos<br />
sejam salvos e ninguém pereça, exceto aquele que negligenciar essa<br />
oportunida<strong>de</strong>. Chegamo-nos ao único e gran<strong>de</strong> <strong>Deus</strong> através do<br />
único e gran<strong>de</strong> Mediador, o hom<strong>em</strong> Jesus Cristo, a fim <strong>de</strong> sermos<br />
salvos. E isto po<strong>de</strong> acontecer <strong>em</strong> relação a todos os seres humanos,<br />
a <strong>de</strong>speito <strong>de</strong> sua posição social ou política.<br />
Como Paulo aplica essa verda<strong>de</strong> básica à fé cristã? Como<br />
<strong>de</strong>veríamos nos comportar e qual <strong>de</strong>veria ser a nossa <strong>de</strong>voção<br />
pessoal à luz da realida<strong>de</strong> eterna da salvação provi<strong>de</strong>nciada por<br />
<strong>Deus</strong>? Visto que há um único <strong>Deus</strong>, com qu<strong>em</strong> <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os nos<br />
reconciliar, e um único Mediador, por meio d é qu<strong>em</strong> po<strong>de</strong>mos<br />
obter essa reconciliação, Paulo diz: “Quero pois que os homens<br />
or<strong>em</strong> <strong>em</strong> todo o lugar, levantando mãos santas, s<strong>em</strong> ira n<strong>em</strong><br />
contenda” (1 Tm 2.8). A expressão “do mesmo modo”, <strong>em</strong> 1<br />
Timóteo 2.9, significa que mulheres e homens <strong>de</strong>v<strong>em</strong> apresentar<br />
mãos santas e consagradas, juntamente com um espírito puro.<br />
T<strong>em</strong>os uma sinédoque na palavra “mãos”, que representa o ser<br />
inteiro, todo o estilo <strong>de</strong> vida da pessoa.<br />
“Levantando mãos santas” era um costume comum tanto entre<br />
os ju<strong>de</strong>us como entre os gentios. Levantar ou esten<strong>de</strong>r braços e<br />
mãos enquanto oramos <strong>de</strong>nota súplica e petição. É assim que Paulo<br />
nos mostra como po<strong>de</strong>mos orar com mais eficácia. Dev<strong>em</strong>os ir a<br />
<strong>Deus</strong>, humilhar-nos por causa <strong>de</strong> nossos pecados, apresentar o<br />
Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> como o nosso sacrifício, oferecer vidas santas<br />
<strong>em</strong> adoração e louvor a Ele e então esperar o acesso à sua<br />
presença. As petições feitas enquanto entramos na sua presença,<br />
com a sua justiça, receberão a <strong>de</strong>vida resposta. Para as mulheres,<br />
há o pedido adicional <strong>de</strong> se trajar<strong>em</strong> com roupas mo<strong>de</strong>stas, usadas<br />
com <strong>de</strong>cência e <strong>de</strong>coro.<br />
Nossas atitu<strong>de</strong>s são absolutamente <strong>de</strong>cisivas se quisermos que<br />
nossas orações sejam respondidas. Por isso, Paulo advogou que<br />
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