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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

crentes. De fato, todos os lí<strong>de</strong>res precisam da nossa intercessão: reis,<br />

presi<strong>de</strong>ntes, governadores e os que ocupam cargos públicos <strong>de</strong> menor<br />

importância. Mas, <strong>de</strong>ntre todos aqueles por qu<strong>em</strong> <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os interce<strong>de</strong>r,<br />

ninguém é mais digno (1 Tm 5.17,18) ou está <strong>em</strong> maior<br />

necessida<strong>de</strong> que os pregadores do evangelho. Sua mensag<strong>em</strong> é mais<br />

importante que a <strong>de</strong> reis e estadistas. Portanto, quando Paulo pe<strong>de</strong><br />

aos crentes <strong>de</strong> Colossos que intercedam por ele, é com o propósito<br />

<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r falar do mistério <strong>de</strong> Cristo com maior ousadia ainda. A<br />

intercessão <strong>de</strong> todos os santos <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> <strong>de</strong>veria ser para que os<br />

pregadores foss<strong>em</strong> libertos <strong>de</strong> todas as limitações e <strong>em</strong>pecilhos na<br />

proclamação do evangelho.<br />

“Para que o manifeste, como me convém falar” (Cl 4.4) é um<br />

pedido com mais significado que po<strong>de</strong>ria parecer a princípio. Além<br />

disso, o verbo “manifeste”, no gregc(>, é p h a n ero o e significa “revelar”,<br />

“tornar conhecido”, “ensinar”. Paulo <strong>de</strong>seja não apenas ter uma<br />

porta aberta para proclamar o evangelho, mas também que <strong>em</strong> sua<br />

proclamação haja clareza quanto ao mistério oculto às gerações<br />

passadas e agora revelado a Paulo (Cl 1.25,26). O <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> Paulo<br />

também <strong>de</strong>veria ser ve<strong>em</strong>ent<strong>em</strong>ente anelado por todo o pregador<br />

do evangelho, l<strong>em</strong>brando as palavras <strong>de</strong> nosso Senhor: “O espírito é<br />

o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos<br />

disse são espírito e vida” (Jo 6.63).<br />

Instruções sobre a Oração<br />

S<strong>em</strong>pre que fazia uma <strong>de</strong>claração teológica, Paulo tinha o costume<br />

<strong>de</strong> prosseguir <strong>em</strong> suas palavras a fim <strong>de</strong> esclarecer, explicar e<br />

aplicar a verda<strong>de</strong> apresentada aos <strong>de</strong>stinatários <strong>de</strong> suas epístolas.<br />

Mas, <strong>em</strong> certa oportunida<strong>de</strong>, ao escrever aos crentes <strong>de</strong> Tessalônica,<br />

houve uma mudança <strong>em</strong> sua tática. Num staccato <strong>de</strong> instruções, ele<br />

dispôs <strong>em</strong> or<strong>de</strong>m concisos mandamentos a ser<strong>em</strong> seguidos por<br />

todos os crentes: “Regozijai-vos s<strong>em</strong>pre. Orai s<strong>em</strong> cessar. Em tudo<br />

dai graças... Não extingais o Espírito. Não <strong>de</strong>sprezeis as profecias;<br />

examinai tudo. Reten<strong>de</strong> o b<strong>em</strong>... Irmãos, orai por nós” (1 Ts 5.16-<br />

21,25). A maior parte <strong>de</strong>ssas pungentes instruções se relaciona com a<br />

oração — tanto para os crentes do presente século quanto o fora para<br />

os crentes do século I d.C. Não há condição ou contingência que<br />

restrinja esses mandamentos. Quer estejamos passando a mais severa<br />

das tribulações ou <strong>de</strong>sfrutando situações <strong>de</strong> bom e pleno êxito, todos<br />

esses mandamentos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser obe<strong>de</strong>cidos à risca.<br />

Dois manuscritos importantes (o Fp [também chamado F2], Có<strong>de</strong>x<br />

Augiensis; e o Gp [também chamado G3], Có<strong>de</strong>x Boernerianus, ambos<br />

do século IX d.C.) adicionam as palavras “no Senhor” à or<strong>de</strong>m “regozijai-<br />

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