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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

Ainda que não seja este o único sentido pretendido com a<br />

expressão “cânticos espirituais”, é perfeitamente possível que Paulo<br />

estivesse indicando aqui o que ele havia falado <strong>em</strong> 1 Coríntios<br />

14.15: “Cantarei com o espírito”, ou seja, entoar os louvores a <strong>Deus</strong><br />

numa língua <strong>de</strong>sconhecida.<br />

O texto <strong>de</strong> 1 Coríntios 14.26 indica que essas coisas se manifestam<br />

quando as pessoas se reún<strong>em</strong>. A própria palavra “salmo” inclui um<br />

acompanhamento musical. As palavras “no vosso coração” b<strong>em</strong> po<strong>de</strong>riam<br />

ser traduzidas por “com o vosso coração”, ou po<strong>de</strong>m significar<br />

que, quando os crentes juntam suas vozes nos cânticos da congregação,<br />

seus corações também estão cheios <strong>de</strong> música. Fazer melodia, <strong>de</strong><br />

acordo com as páginas do Antigo Testamento, envolvia instrumentos<br />

musicais. O versículo seguinte, “sujeitando-vos uns aos outros”, também<br />

mostra que Paulo estava falando sobre o que está acontecendo no<br />

corpo da Igreja, e não apenas no coração <strong>de</strong> cada indivíduo.<br />

Harold Horton observa: “Falando com vocês mesmos... <strong>em</strong> cânticos<br />

espirituais, ou seja, com cânticos <strong>em</strong> outras línguas, cantados por<br />

cadências ditadas também pelo Espírito. Falando — <strong>em</strong> cânticos!<br />

Falando assim com nós mesmos no Espírito é o mesmo que nos<br />

edificarmos... Quando falamos <strong>em</strong> línguas estamos enchendo um<br />

reservatório <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós mesmos neste estéril <strong>de</strong>serto do mundo<br />

<strong>em</strong> que viv<strong>em</strong>os. E assim, ao cantarmos, faz<strong>em</strong>os fom que jorre<br />

uma fonte no mais seco <strong>de</strong>serto” (Harold Horton, Gijfts o jth e Spirit,<br />

Nottingham, Inglaterra: Ass<strong>em</strong>blies of God Publishing House, 1934;<br />

reimpressão, Springfield, Missouri: Gospel Publishing House, 1975,<br />

p. 136 da edição reimpressa).<br />

“Cantando e salmodiando [ou fazendo música] ao Senhor no [ou<br />

com o] vosso coração” parec<strong>em</strong> ser palavras que indicam que os<br />

salmos, os hinos e os cânticos espirituais flu<strong>em</strong> a partir do santuário<br />

particular do hom<strong>em</strong> interior.<br />

A ação <strong>de</strong> graças é a própria essência da vida cheia do Espírito,<br />

ao mesmo t<strong>em</strong>po que é outro importante meio para o crente chegar<br />

ao estilo <strong>de</strong> vida cheio do Espírito. “Dando s<strong>em</strong>pre graças” é o<br />

acesso da alma à presença divina. Esses agra<strong>de</strong>cimentos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser<br />

direcionados a <strong>Deus</strong> Pai, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> nos v<strong>em</strong> o Espírito. E tudo <strong>de</strong>ve<br />

ser feito no nome <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo, o único meio <strong>de</strong> nos<br />

aproximarmos dEle.<br />

A submissão é para a oração aquilo que o sangue é para o corpo<br />

humano. S<strong>em</strong> submissão, a oração é apenas uma forma fria e s<strong>em</strong><br />

vida <strong>de</strong> nos expressarmos. A palavra grega usada por Paulo, hupotasso,<br />

significa “subordinar”, “sujeitar-se”, “ce<strong>de</strong>r voluntariamente”. A submissão<br />

põe <strong>em</strong> evidência a oração eficaz. É algo essencial para o<br />

preenchimento inicial com o Espírito Santo. S<strong>em</strong> o seu contínuo<br />

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