08.05.2013 Views

Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Paulo na Oração - 1 - Parte<br />

Testamento). Segundo esses cânones, não se permite que um hom<strong>em</strong><br />

ore s<strong>em</strong> alguma espécie <strong>de</strong> cobertura na cabeça, porquanto todo<br />

hom<strong>em</strong> <strong>de</strong>ve, mediante a cabeçà coberta, <strong>de</strong>monstrar sentimento <strong>de</strong><br />

vergonha diante <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e que é indigno <strong>de</strong> encará-lo. Então <strong>Deus</strong> fica<br />

ofendido se um hom<strong>em</strong> ora com a cabeça coberta? Ou a nossa preocupação<br />

<strong>de</strong>veria ser com a possível reação negativa das pessoas presentes<br />

na reunião <strong>de</strong> oração? O princípio do respeito, como quando um<br />

hom<strong>em</strong> tira o chapéu na presença <strong>de</strong> outras pessoas a qu<strong>em</strong> <strong>de</strong>seje<br />

honrar, também <strong>de</strong>ve ser uma das consi<strong>de</strong>rações, juntamente com a<br />

modéstia e o senso <strong>de</strong> <strong>de</strong>coro.<br />

O verso 5 <strong>de</strong> 1 Coríntios 11 introduz uma idéia que t<strong>em</strong><br />

implicações culturais muito fortes: “Mas toda a mulher que ora ou<br />

profetiza com a cabeça <strong>de</strong>scoberta, <strong>de</strong>sonra a sua própria cabeça,<br />

porque é como se tivesse rapada”. O que as mulheres usavam sobre<br />

a cabeça era um pedaço <strong>de</strong> pano ou uma re<strong>de</strong> para cobrir o cabelo,<br />

s<strong>em</strong>elhante àquilo que hoje chamamos <strong>de</strong> “re<strong>de</strong> para cabelo” (não<br />

se tratava <strong>de</strong> um véu sobre o rosto). Era costume entre os gregos e<br />

romanos, e uma lei expressa entre os ju<strong>de</strong>us, que nenhuma mulher<br />

<strong>de</strong>veria ser vista <strong>em</strong> público s<strong>em</strong> ter a <strong>de</strong>vida cobertura na cabeça.<br />

As prostitutas <strong>de</strong>safiavam tal costume como um sinal <strong>de</strong> sua profissão.<br />

Por conseguinte, para uma mulher aparecer <strong>em</strong> público s<strong>em</strong> a<br />

apropriada cobertura para a cabeça era uma falta <strong>de</strong> <strong>de</strong>cência e uma<br />

<strong>de</strong>sonra para a reputação <strong>de</strong> seu marido.<br />

O versículo 13 <strong>de</strong> 1 Coríntios 11 é um apelo ao <strong>de</strong>coro: “Julgai<br />

entre vós mesmos: é <strong>de</strong>cente que a mulher ore a <strong>Deus</strong> <strong>de</strong>scoberta?”<br />

Parafraseando o apóstolo, diríamos: “Faz bom sentido, à luz <strong>de</strong><br />

consi<strong>de</strong>rações culturais e <strong>de</strong> outras, que vossas mulhéres or<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

público s<strong>em</strong> que cubram as cabeças?” Agir <strong>de</strong> acordo com a maneira<br />

'çomo as sacerdotisas dos t<strong>em</strong>plos pagãos tinham <strong>de</strong> orar e <strong>de</strong> fazer<br />

pronunciamentos com a cabeça <strong>de</strong>scoberta, ou com os cabelos<br />

soltos e esvoaçantes, seria, não há dúvida, uma <strong>de</strong>sgraça para as<br />

piedosas mulheres cristãs. Alguns eruditos acreditam; que a palavra<br />

“<strong>de</strong>scoberta”, neste versículo, inclui a idéia <strong>de</strong> cabelos longos,<br />

soltos, esvoaçantes (Gordon Fee, The First Epistle to the Corinthians,<br />

Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Pub. Co., 1987, p. 509).<br />

A “mesma natureza” (1 Co 11.14) refere-se não à “Mãe Natureza”,<br />

mas aos costumes herdados <strong>de</strong> nossos antepassados (Walter Bauer, A<br />

Greek-English Lexicon ofth eN ew Testament a n d Other Early Christian<br />

Literature, 2a edição, traduzido por F. Wilbur Gingrich e Fre<strong>de</strong>rick W.<br />

Danker, Chicago: University of Chicago Press, 1979, p. 869).<br />

Paulo escreveu que a própria natureza das coisas (ou seja, os<br />

costumes humanos) ensina que é vergonhoso para um hom<strong>em</strong> ter<br />

cabelos compridos. Por outro lado, essa mesma natureza ensina que<br />

249

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!