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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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A Oração na Igreja <strong>em</strong> Expansão<br />

Os versos 13 e 16 do capítulo 16 <strong>de</strong> Atos são os dois únicos do<br />

Novo Testamento <strong>em</strong> que o termo grego p roseu ch e (“oração”)<br />

significa “um lugar <strong>de</strong> oração”. Filipos não tinha sinagoga, porque o<br />

número <strong>de</strong> ju<strong>de</strong>us adultos do sexo masculino era muito pequeno —<br />

menos que <strong>de</strong>z (Horton, The B ook o f Acts, p. 193). Havia apenas um<br />

“lugar <strong>de</strong> oração”, perto do rio Gangites. Assim, Paulo e seu grupo<br />

se encaminharam para o local on<strong>de</strong> as pessoas buscavam a <strong>Deus</strong><br />

com regularida<strong>de</strong>. E o mesmo <strong>de</strong>veríamos fazer hoje <strong>em</strong> dia. Dev<strong>em</strong>os<br />

manter um lugar <strong>de</strong> oração, não importando se na casa <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong> ou num quarto <strong>de</strong> nossa casa, on<strong>de</strong> possamos orar.<br />

A oração e a adoração não somente obtêm a atenção do Céu,<br />

mas, <strong>de</strong> alguma maneira inexplicável, também atra<strong>em</strong> e <strong>de</strong>spertam a<br />

dimensão dos espíritos imundos. A presença <strong>de</strong> Jesus com frequência<br />

provocava os espíritos malignos (Mt 8.28-32; Mc 1.23,24; 3-11; Lc<br />

4.41). Portanto, não <strong>de</strong>ve ser visto com estranheza que, ao fazermos<br />

orações fervorosas, as forças das trevas se reúnam para nos fazer<br />

oposição (veja o apêndice 2, “Batalha Espiritual na Oração”). É nessa,<br />

mais que <strong>em</strong> qualquer outra ocasião, que as trevas são confrontadas,<br />

<strong>de</strong>smascaradas e <strong>de</strong>rrotadas (Ef 6.12-18).<br />

Assim, como não podia ser diferente, a oração <strong>de</strong> Paulo gerou a<br />

oposição <strong>de</strong>moníaca, que foi seguida por um glorioso livramento.<br />

S<strong>em</strong>pre que o grupo se dirigia ao lugar <strong>de</strong> oração, uma jov<strong>em</strong> escrava,<br />

possuída por um espírito maligno, aproximava-se e começava a clamar<br />

<strong>em</strong> alta voz acerca da missão dos evangelistas. A Bíblia acrescenta que<br />

ela dava muito dinheiro aos seus proprietários, ao predizer o futuro e<br />

anunciar a sorte das pessoas. Os pagãos pensavam que tais pessoas<br />

faziam suas predições pela inspiração <strong>de</strong> alguma divinda<strong>de</strong> real. Na<br />

realida<strong>de</strong>, ela falava pela inspiração do pai da mentira 0o 8.44). Satanás<br />

frequent<strong>em</strong>ente oculta sua verda<strong>de</strong>ira natureza, a fim <strong>de</strong> enganar com<br />

maior eficácia aqueles que não têm a luz <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>.<br />

Finalmente Paulo, equipado e armado pelo Espírito Santo, além<br />

<strong>de</strong> fortalecido com po<strong>de</strong>r da oração, or<strong>de</strong>nou que o <strong>de</strong>mónio saísse<br />

da jov<strong>em</strong>, o que atraiu a ira dos proprietários da escrava, inclusive<br />

contra Silas, companheiro <strong>de</strong>le nas missões. Satanás não é menos<br />

real hoje do que naquele t<strong>em</strong>po — como não <strong>de</strong>moram a <strong>de</strong>scobrir<br />

aqueles que se ocupam <strong>em</strong> orar intensamente. Contudo, a pessoa<br />

que ora nada t<strong>em</strong> a t<strong>em</strong>er: “Porque as armas da nossa milícia não<br />

são carnais, mas sim po<strong>de</strong>rosas <strong>em</strong> <strong>Deus</strong>, para <strong>de</strong>struição das<br />

fortalezas” (2 Co 10.4).<br />

Apren<strong>de</strong>mos significativas lições sobre a oração nesse trecho<br />

bíblico que estudamos. Um lugar <strong>de</strong> oração, on<strong>de</strong> os crentes possam<br />

se reunir, é <strong>de</strong>veras importante. A oração po<strong>de</strong> atrair as forças<br />

do mal, que se manifestam <strong>de</strong> maneiras estranhas. Por conseguinte,<br />

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