Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Teologia Bíblica da Oração realizada era um empreendimento espiritual. Metodologia mundana e experiências pessoais de alguém que não tivesse o Espírito não seriam — e nem são — suficientes. A orientação dada a uma igreja deve ser espiritual. A obra precisa ser feita pelo poder do Espírito. Quando uma igreja engaja-se em atividades espirituais, fica armado o palco para o ministério e evangelismo espirituais. De Antioquia, Paulo e Barnabé saíram para alcançar o mundo com o evangelho e estabelecer um padrão missionário digno de ser seguido por todas as gerações. Podemos tirar várias lições dessa passagem. A liderança da Igreja faz bem em dar prioridade ao exercício espiritual, sobretudo à oração, ao serviço prestado ao Senhor e ao jejum. Aprender a receber e a seguir a orientação do Espírito na seleção e envio de obreiros é essencial a um ministério missionário eficaz. O Espírito Santo é a fonte da orientação divina, independente dos meios que Ele venha a empregar. Além disso, Ele trabalha melhor em meio a uma atmosfera de louvor e oração. Quando o Espírito Santo tem liberdade para orientar o seu povo, o evangelismo acaba se tornando a preocupação primária da igreja local. Enfrentando os Poderes de Satanás Não é o momento certo para começarmos a levar a sério a oração na hora em que as forças satânicas estão nos confrontando direta- mente. Devemos nos preparar com antecedência, pois, apesar das confrontações visíveis serem ocasionais, a batalha ruge constantemente. Cada vez que um crente se predispõe a orar, deve fazê-lo ciente de que está tomando parte num grande conflito espiritual: “Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Ef 6.12). Paulo era uma pessoa dedicada à oração, que participava com outros crentes de reuniões de oração. Foi somente por haver-se preparado que ele pôde ser usado por Deus para fazer frente aos poderes satânicos em Filipos. No dia de sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos ter lugar para oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram. E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se, e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu (At 16.13,16-18). 236
A Oração na Igreja em Expansão Os versos 13 e 16 do capítulo 16 de Atos são os dois únicos do Novo Testamento em que o termo grego p roseu ch e (“oração”) significa “um lugar de oração”. Filipos não tinha sinagoga, porque o número de judeus adultos do sexo masculino era muito pequeno — menos que dez (Horton, The B ook o f Acts, p. 193). Havia apenas um “lugar de oração”, perto do rio Gangites. Assim, Paulo e seu grupo se encaminharam para o local onde as pessoas buscavam a Deus com regularidade. E o mesmo deveríamos fazer hoje em dia. Devemos manter um lugar de oração, não importando se na casa de Deus ou num quarto de nossa casa, onde possamos orar. A oração e a adoração não somente obtêm a atenção do Céu, mas, de alguma maneira inexplicável, também atraem e despertam a dimensão dos espíritos imundos. A presença de Jesus com frequência provocava os espíritos malignos (Mt 8.28-32; Mc 1.23,24; 3-11; Lc 4.41). Portanto, não deve ser visto com estranheza que, ao fazermos orações fervorosas, as forças das trevas se reúnam para nos fazer oposição (veja o apêndice 2, “Batalha Espiritual na Oração”). É nessa, mais que em qualquer outra ocasião, que as trevas são confrontadas, desmascaradas e derrotadas (Ef 6.12-18). Assim, como não podia ser diferente, a oração de Paulo gerou a oposição demoníaca, que foi seguida por um glorioso livramento. Sempre que o grupo se dirigia ao lugar de oração, uma jovem escrava, possuída por um espírito maligno, aproximava-se e começava a clamar em alta voz acerca da missão dos evangelistas. A Bíblia acrescenta que ela dava muito dinheiro aos seus proprietários, ao predizer o futuro e anunciar a sorte das pessoas. Os pagãos pensavam que tais pessoas faziam suas predições pela inspiração de alguma divindade real. Na realidade, ela falava pela inspiração do pai da mentira 0o 8.44). Satanás frequentemente oculta sua verdadeira natureza, a fim de enganar com maior eficácia aqueles que não têm a luz de Deus. Finalmente Paulo, equipado e armado pelo Espírito Santo, além de fortalecido com poder da oração, ordenou que o demónio saísse da jovem, o que atraiu a ira dos proprietários da escrava, inclusive contra Silas, companheiro dele nas missões. Satanás não é menos real hoje do que naquele tempo — como não demoram a descobrir aqueles que se ocupam em orar intensamente. Contudo, a pessoa que ora nada tem a temer: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para destruição das fortalezas” (2 Co 10.4). Aprendemos significativas lições sobre a oração nesse trecho bíblico que estudamos. Um lugar de oração, onde os crentes possam se reunir, é deveras importante. A oração pode atrair as forças do mal, que se manifestam de maneiras estranhas. Por conseguinte, 237
- Page 179 and 180: A Oração na Vida e no Ministério
- Page 181 and 182: A Oração na Vida e no Ministério
- Page 183 and 184: Teologia Bíblica da Oração Tamb
- Page 185 and 186: Teologia Bíblica da Oração vras
- Page 187 and 188: Teologia Bíblica da Oração viess
- Page 189 and 190: Teologia Bíblica da Oração É de
- Page 191 and 192: Teologia Bíblica da Oração é de
- Page 193 and 194: Teologia Bíblica da Oração Infel
- Page 195 and 196: Teologia Bíblica da Oração inval
- Page 197 and 198: Teologia Bíblica da Oração viole
- Page 199 and 200: Teologia Bíblica da Oração A seg
- Page 201 and 202: Teologia Bíblica da Oração “Ro
- Page 203 and 204: Teologia Bíblica da Oração Jesus
- Page 205 and 206: Teologia Bíblica da Oração 3. Qu
- Page 207 and 208: Teologia Bíblica da Oração oraç
- Page 209 and 210: Teologia Bíblica da Oração cedor
- Page 211 and 212: Teologia Bíblica da Oração fosse
- Page 213 and 214: Teologia Bíblica da Oração jamai
- Page 215 and 216: Teologia Bíblica da Oração tona
- Page 217 and 218: Teologia Bíblica da Oração munda
- Page 219 and 220: f Capítulo Dez A Oração na Igrej
- Page 221 and 222: A Oração nã Igreja em Expansão
- Page 223 and 224: A Oraçao na Igreja em Expansão a
- Page 225 and 226: A Oraçao na Igreja em Expansão As
- Page 227 and 228: A Oração na Igreja em Expansão p
- Page 229: A Oração na Igreja em Expansão E
- Page 233 and 234: A Oração na Igreja em Expansão s
- Page 235 and 236: \ l \ 4 O ração na Igreja em Expa
- Page 237 and 238: A Oração na Igreja em Expansão p
- Page 239 and 240: Teologia Bíblica da Oração Um fi
- Page 241 and 242: Teologia Bíblica da Oração Um Te
- Page 243 and 244: Teologia Bíblica da Oração ter c
- Page 245 and 246: Teologia Bíblica da Oração “am
- Page 247 and 248: Teologia Bíblica da Oração doen
- Page 249 and 250: Teologia Bíblica da Oração Ainda
- Page 251 and 252: Teologia Bíblica da Oração Visto
- Page 253 and 254: Teologia Bíblica da Oração neces
- Page 255 and 256: Teologia Bíblica da Oração crent
- Page 257 and 258: Teologia Bíblica da Oração ; Ora
- Page 259 and 260: Teologia Bíblica da Oração atmos
- Page 261 and 262: Capítulo Doze Paulo na Oração 2-
- Page 263 and 264: Paulo na Oração - 2 a Parte Os cr
- Page 265 and 266: Paulo na Oração - 2 - Parte são
- Page 267 and 268: Paulo na Oração - 2 B Parte conce
- Page 269 and 270: Paulo na Oração - 2 - Parte A seg
- Page 271 and 272: Paulo na Oração - 2 e Parte Em qu
- Page 273 and 274: Paulo na Oração - 2 a Parte (Rm 2
- Page 275 and 276: Paulo na Oração - 2 a Parte dade
- Page 277 and 278: Paulo na Oração - 2- Parte Ganhar
- Page 279 and 280: Paulo na Oração - 2 a Parte Ousar
Teologia Bíblica da Oração<br />
realizada era um <strong>em</strong>preendimento espiritual. Metodologia mundana e<br />
experiências pessoais <strong>de</strong> alguém que não tivesse o Espírito não<br />
seriam — e n<strong>em</strong> são — suficientes. A orientação dada a uma igreja<br />
<strong>de</strong>ve ser espiritual. A obra precisa ser feita pelo po<strong>de</strong>r do Espírito.<br />
Quando uma igreja engaja-se <strong>em</strong> ativida<strong>de</strong>s espirituais, fica armado o<br />
palco para o ministério e evangelismo espirituais. De Antioquia,<br />
Paulo e Barnabé saíram para alcançar o mundo com o evangelho e<br />
estabelecer um padrão missionário digno <strong>de</strong> ser seguido por todas as<br />
gerações.<br />
Po<strong>de</strong>mos tirar várias lições <strong>de</strong>ssa passag<strong>em</strong>. A li<strong>de</strong>rança da Igreja faz<br />
b<strong>em</strong> <strong>em</strong> dar priorida<strong>de</strong> ao exercício espiritual, sobretudo à oração, ao<br />
serviço prestado ao Senhor e ao jejum. Apren<strong>de</strong>r a receber e a seguir a<br />
orientação do Espírito na seleção e envio <strong>de</strong> obreiros é essencial a um<br />
ministério missionário eficaz. O Espírito Santo é a fonte da orientação<br />
divina, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dos meios que Ele venha a <strong>em</strong>pregar. Além disso,<br />
Ele trabalha melhor <strong>em</strong> meio a uma atmosfera <strong>de</strong> louvor e oração.<br />
Quando o Espírito Santo t<strong>em</strong> liberda<strong>de</strong> para orientar o seu povo, o<br />
evangelismo acaba se tornando a preocupação primária da igreja local.<br />
Enfrentando os Po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> Satanás<br />
Não é o momento certo para começarmos a levar a sério a oração<br />
na hora <strong>em</strong> que as forças satânicas estão nos confrontando direta-<br />
mente. Dev<strong>em</strong>os nos preparar com antecedência, pois, apesar das<br />
confrontações visíveis ser<strong>em</strong> ocasionais, a batalha ruge constant<strong>em</strong>ente.<br />
Cada vez que um crente se predispõe a orar, <strong>de</strong>ve fazê-lo<br />
ciente <strong>de</strong> que está tomando parte num gran<strong>de</strong> conflito espiritual:<br />
“Porque não t<strong>em</strong>os que lutar contra carne e sangue, mas sim contra<br />
os principados, contra as potesta<strong>de</strong>s, contra os príncipes das trevas<br />
<strong>de</strong>ste século, contra as hostes espirituais da malda<strong>de</strong>, nos lugares<br />
celestiais” (Ef 6.12). Paulo era uma pessoa <strong>de</strong>dicada à oração, que<br />
participava com outros crentes <strong>de</strong> reuniões <strong>de</strong> oração. Foi somente<br />
por haver-se preparado que ele pô<strong>de</strong> ser usado por <strong>Deus</strong> para fazer<br />
frente aos po<strong>de</strong>res satânicos <strong>em</strong> Filipos.<br />
No dia <strong>de</strong> sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, on<strong>de</strong><br />
julgávamos ter lugar para oração; e, assentando-nos, falamos às<br />
mulheres que ali se ajuntaram. E aconteceu que, indo nós à oração,<br />
nos saiu ao encontro uma jov<strong>em</strong>, que tinha espírito <strong>de</strong> adivinhação,<br />
a qual, adivinhando, dava gran<strong>de</strong> lucro aos seus senhores.<br />
Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens,<br />
que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do<br />
<strong>Deus</strong> Altíssimo. E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado,<br />
voltou-se, e disse ao espírito: Em nome <strong>de</strong> Jesus Cristo, te<br />
mando que saias <strong>de</strong>la. E na mesma hora saiu (At 16.13,16-18).<br />
236