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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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A Oração na Igreja <strong>em</strong> Expansão<br />

Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os <strong>de</strong>spediram”<br />

(At 13-2,3). O verbo aqui traduzido por “servindo” v<strong>em</strong> do<br />

grego leitourgeo, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> <strong>de</strong>riva a palavra “liturgia”. Seu uso, no<br />

capítulo 13 <strong>de</strong> Atos, parece sugerir uma mistura <strong>de</strong> louvor e oração.<br />

Adicione-se a isso o jejum e você terá uma intensa e unida<br />

<strong>de</strong>voção ao Senhor. Nesse tipo <strong>de</strong> ambiente, a visão se expan<strong>de</strong> e<br />

as pessoas encontram orientação divina para suas vidas.<br />

Não somos informados da maneira exata como o Espírito Santo<br />

falou ao grupo que se reunira para orar. Mas o simples fato <strong>de</strong><br />

alguém obter a orientação necessária t<strong>em</strong> mais significado que os<br />

meios utilizados para a sua obtenção. T<strong>em</strong>os a incrível tendência <strong>de</strong><br />

dar excessivo valor aos meios pelos quais obt<strong>em</strong>os a orientação<br />

divina, mais que à própria Orientação <strong>em</strong> si, sendo que este é o fator<br />

mais importante. Isso não significa que <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os ser displicentes<br />

acerca dos meios pelos quais <strong>Deus</strong> nos revela sua vonta<strong>de</strong>, pois<br />

mais tar<strong>de</strong> isso facilmente po<strong>de</strong>ria nos impedir <strong>de</strong> reconhecer e<br />

receber a orientação divina. Só <strong>de</strong>pois que o jov<strong>em</strong> Samuel foi<br />

instruído sobre como aten<strong>de</strong>r à orientação divina, é que ele foi<br />

capaz <strong>de</strong> reconhecer e recebê-la (1 Sm 3-1-14). A passag<strong>em</strong> <strong>de</strong> Atos<br />

13-2 diz apenas: “Disse o Espírito Santo”. Há várias possibilida<strong>de</strong>s<br />

quanto ao modo como essa palavra foi transmitida: (1) por meio <strong>de</strong><br />

uma forte impressão no coração <strong>de</strong> um ou m ais lí<strong>de</strong>res (At 8.29;<br />

9.15,16); (2) através <strong>de</strong> uma visão (At 9.10; 10.3,10-16; 16.9); ou (3)<br />

mediante o dom da profecia (At 15.13,28,32; 21.11).<br />

Quanto à terceira possibilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ve-se ser extr<strong>em</strong>amente cauteloso,<br />

pois a evidência do uso <strong>de</strong>sse meio na Bíblia é, num certo<br />

sentido, um tanto restrita. O britânico Donald Gee, erudito da Bíblia,<br />

altamente respeitado no mundo inteiro, escreve: “Po<strong>de</strong>-se afirmar<br />

que não há uma única instância no Novo Testamento <strong>em</strong> que o dom<br />

da profecia tenha sido <strong>de</strong>liberadamente utilizado para dar orientações”<br />

(Donald Gee, C oncerning Spíritual Gifts, Springfield, Missouri:<br />

Gospel Publishing House, 1949, p. 44).<br />

Paulo e Barnabé já haviam sido chamados, pelo Senhor. Agora,<br />

como resultado direto <strong>de</strong> estar<strong>em</strong> orando e jejuando, a igreja <strong>em</strong><br />

Antioquia viu-se encorajada a liberá-los <strong>de</strong> seus <strong>de</strong>veres locais e<br />

enviá-los <strong>em</strong> missão. É provável que o grupo reunido tivesse orado<br />

conforme as instruções dadas pelo Senhor: “Rogai pois ao Senhor da<br />

seara que man<strong>de</strong> ceifeiros para a sua seara” (Mt 9-38).<br />

A consagração dos primeiros missionários foi precedida <strong>de</strong> jejum e<br />

oração. E, do mesmo modo que o jejum e a oração prepararam a Igreja<br />

para ouvir a or<strong>de</strong>m do Espírito Santo, assim também o jejum e a oração<br />

foram <strong>em</strong>pregados na hora do envio: “Então, jejuando e orando, e<br />

pondo sobre eles as mãos, os <strong>de</strong>spediram” (At 13-3). A obra a ser<br />

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