Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Teologia Bíbiica da Oração Quando confrontado por alguma impossibilidade humana, consulte a Deus para saber qual é a vontade dEle. Em seguida, quando a fé for posta à prova, cuidado com a exagerada racionalização. O crente não deve agir de modo presunçoso. Certifique-se de ter ouvido a voz de Deus antes de agir. Dê à fé a oportunidade de crescer até que você possa confiar em Deus para o totalmente impossível. Quando estiver certo de que Deus falou, não tenha medo de agir. E, quando o milagre acontecer, dê a Deus toda a glória. Permita que o milagre se torne um meio de alcançar os perdidos para Cristo. Uma Notável Resposta à Oração As pessoas são recompensadas, quando obedecem à luz que têm e oram anelantemente a Deus. Cornélio, centurião romano, era uma pessoa desse tipo. Provavelmente, ele era o que os judeus da época considerariam como um “simpático incircunciso” forasteiro, ou quase um prosélito. Os rabinos do período medieval às vezes chamavam esses estrangeiros devotos de “prosélitos de portão”, pois postavam-se no portão do Judaísmo, mas não entravam definitivamente para se tornar prosélitos ou convertidos plenos. Eles ouviam e acreditavam nas Escrituras do Antigo Testamento, lidas na sinagoga, mas não aceitavam a circuncisão nem seguiam as leis acerca dos alimentos (consulte R. A. Stewart, “Proselyte”, J. D. Douglas, editor, The New B ible Dictionary, Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Pub. Co., 1962, p. 1047). Cornélio era homem que tinha “bom testemunho de toda a nação dos judeus” (At 10.22), apesar de ser gentio. Também é evidente que já ouvira falar de Jesus e de sua morte, ressurreição e ascensão, bem como do batismo no Espírito Santo (At 10.36-38). Isso, por certo, inspirou-o em sua determinação de buscar a Deus. Os judeus pensavam que os gentios dificilmente teriam o mesmo acesso que eles a Deus. Mas com Deus não há favoritismos (At 10.34), como Pedro em breve descobriria. E havia em Cesaréia um varão por nome Cornélio, centurião da coorte chamada italiana. Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus. Este, quase à hora nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio! O qual, fixando os olhos nele, e muito atemorizado, disse: Que é, Senhor? E disse-lhe: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus. Agora, pois, envia homens a Jope, e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro. Este está com um certo Simão curtidor, que tem a sua casa junto do mar. Ele te dirá o que deves fazer (At 10.1-6). 230
A Oraçao na Igreja em Expansão As credenciais desse gentio eram impressionantes: (1) era um homem devoto — piedoso e temente a Deus; (2) não somente tinha fé no verdadeiro Deus, mas também queria agradá-lo e receber a salvação; (3) zelava por sua casa e compartilhava o que sabia de Deus com seus familiares; (4) era generoso com os pobres; e (5) orava regularmente a Deus. Não possuímos qualquer indicação, no texto sagrado, do que Cornélio dizia em suas orações. Mas podemos deduzir seu conteúdo pelos resultados. As palavras do anjo que o visitou podem nos fornecer um indício: “Manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro” (At 10.5). Não é difícil supor que Cornélio tenha orado, de todo o coração, para que alguém viesse ajudá-lo quanto ao que deveria fazer. É possível, ainda, pelo fato de todos os crentes batizados no Espírito Santo serem judeus, que Cornélio tenha realmente orado a fim de se tornar um prosélito pleno do Judaísmo (ou seja, converter-se ao Judaísmo), esperançoso de receber a salvação e o prometido dom do Espírito Santo. Cornélio, pois, vivia segundo a luz que possuía. Mas, em seu espírito, parece ter percebido, como acontece às pessoas honestas e sinceras, que Deus havia preparado algo mais para ele e seus familiares. Dentro do seu coração havia aquela fome por uma experiência mais profunda com Deus. Era essa a sua busca. Também é provável que, na qualidade de homem “temente a Deus”, tenha ouvido a declaração do profeta Jeremias sobre esta grande promessa do Senhor: “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29.13). Seja como for, Cornélio estava prestes a experimentar, não só o cumprimento dessa promessa, como também a bem-aventurança expressa por Jesus: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos” (Mt 5.6). Nesta hora de trevas praticamente universais reverbera um brilho de ânimo: dentre o rebanho do Cristianismo conservador pode-se encontrar um número crescente de pessoas, cujas vidas religiosas são assinaladas por uma fome cada vez mais intensa do próprio Deus. Eles estão ansiosos pelas realidades espirituais e não podem se conformar com meras palavras... Têm sede de Deus e não se satisfarão enquanto não tiverem bebido profundamente da Fonte da Água Viva (A. W. Tozer, The Pursuit o f God, Harrisburg, Pensilvânia: Christian Publications, Inc., 1948, p. 7). Cornélio, pois, recebeu sua resposta de uma maneira extraordinária, envolvendo tanto um anjo (At 10.3) quanto um homem, Pedro (At 10.5,6). O ministério dos anjos, trazendo respostas às nossas 231
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Quando confrontado por alguma impossibilida<strong>de</strong> humana, consulte<br />
a <strong>Deus</strong> para saber qual é a vonta<strong>de</strong> dEle. Em seguida, quando a<br />
fé for posta à prova, cuidado com a exagerada racionalização. O<br />
crente não <strong>de</strong>ve agir <strong>de</strong> modo presunçoso. Certifique-se <strong>de</strong> ter ouvido<br />
a voz <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> antes <strong>de</strong> agir. Dê à fé a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crescer até<br />
que você possa confiar <strong>em</strong> <strong>Deus</strong> para o totalmente impossível. Quando<br />
estiver certo <strong>de</strong> que <strong>Deus</strong> falou, não tenha medo <strong>de</strong> agir. E,<br />
quando o milagre acontecer, dê a <strong>Deus</strong> toda a glória. Permita que o<br />
milagre se torne um meio <strong>de</strong> alcançar os perdidos para Cristo.<br />
Uma Notável Resposta à Oração<br />
As pessoas são recompensadas, quando obe<strong>de</strong>c<strong>em</strong> à luz que têm e<br />
oram anelant<strong>em</strong>ente a <strong>Deus</strong>. Cornélio, centurião romano, era uma<br />
pessoa <strong>de</strong>sse tipo. Provavelmente, ele era o que os ju<strong>de</strong>us da época<br />
consi<strong>de</strong>rariam como um “simpático incircunciso” forasteiro, ou quase<br />
um prosélito. Os rabinos do período medieval às vezes chamavam<br />
esses estrangeiros <strong>de</strong>votos <strong>de</strong> “prosélitos <strong>de</strong> portão”, pois postavam-se<br />
no portão do Judaísmo, mas não entravam <strong>de</strong>finitivamente para se<br />
tornar prosélitos ou convertidos plenos. Eles ouviam e acreditavam nas<br />
Escrituras do Antigo Testamento, lidas na sinagoga, mas não aceitavam<br />
a circuncisão n<strong>em</strong> seguiam as leis acerca dos alimentos (consulte R. A.<br />
Stewart, “Proselyte”, J. D. Douglas, editor, The New B ible Dictionary,<br />
Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Pub. Co., 1962, p. 1047).<br />
Cornélio era hom<strong>em</strong> que tinha “bom test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong> toda a nação<br />
dos ju<strong>de</strong>us” (At 10.22), apesar <strong>de</strong> ser gentio. Também é evi<strong>de</strong>nte que<br />
já ouvira falar <strong>de</strong> Jesus e <strong>de</strong> sua morte, ressurreição e ascensão, b<strong>em</strong><br />
como do batismo no Espírito Santo (At 10.36-38). Isso, por certo,<br />
inspirou-o <strong>em</strong> sua <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> buscar a <strong>Deus</strong>. Os ju<strong>de</strong>us pensavam<br />
que os gentios dificilmente teriam o mesmo acesso que eles a<br />
<strong>Deus</strong>. Mas com <strong>Deus</strong> não há favoritismos (At 10.34), como Pedro <strong>em</strong><br />
breve <strong>de</strong>scobriria.<br />
E havia <strong>em</strong> Cesaréia um varão por nome Cornélio, centurião da<br />
coorte chamada italiana. Piedoso e t<strong>em</strong>ente a <strong>Deus</strong>, com toda a<br />
sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e <strong>de</strong> contínuo<br />
orava a <strong>Deus</strong>. Este, quase à hora nona do dia, viu claramente<br />
numa visão um anjo <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, que se dirigia para ele e dizia:<br />
Cornélio! O qual, fixando os olhos nele, e muito at<strong>em</strong>orizado,<br />
disse: Que é, Senhor? E disse-lhe: As tuas orações e as tuas esmolas<br />
têm subido para m<strong>em</strong>ória diante <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Agora, pois, envia<br />
homens a Jope, e manda chamar a Simão, que t<strong>em</strong> por sobrenome<br />
Pedro. Este está com um certo Simão curtidor, que t<strong>em</strong> a sua casa<br />
junto do mar. Ele te dirá o que <strong>de</strong>ves fazer (At 10.1-6).<br />
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