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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

jamais é pego <strong>de</strong> surpresa. Ele continua sendo a Majesta<strong>de</strong> supr<strong>em</strong>a,<br />

o Soberano que prevê e pre<strong>de</strong>termina tudo quanto suce<strong>de</strong> no universo.<br />

É Ele qu<strong>em</strong> nos dá o livre-arbítrio e nos permite saber que<br />

po<strong>de</strong>mos confiar tudo inteiramente aos seus cuidados.<br />

Em Atos 4.29, a oração <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> reconhecer a <strong>Deus</strong> como o<br />

<strong>Deus</strong> do passado, <strong>de</strong>screvendo-o também como o <strong>Deus</strong> do presente...<br />

“Agora pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças”. Aquele<br />

pequeno grupo <strong>de</strong> crentes perseguidos sabia que o <strong>Deus</strong> que<br />

<strong>de</strong>monstrara controle no passado, era igualmente capaz <strong>de</strong> controlar<br />

no presente a crise que enfrentavam.<br />

Todos nós viv<strong>em</strong>os t<strong>em</strong>pos difíceis, nos quais as tribulações<br />

parec<strong>em</strong> que vão nos avassalar. A preocupação e a oração, nessas<br />

ocasiões, <strong>de</strong>veriam visar menos a prevenção e a r<strong>em</strong>oção das tribulações<br />

e mais a obtenção <strong>de</strong> forças e a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> fazer frente às<br />

tribulações com bom ânimo e confiança. Quando ameaçados, a rea-<br />

ção daqueles combatentes cristãos não foi a retirada e o silêncio.<br />

Também não apelaram para que <strong>Deus</strong> fizesse parar as ameaças,<br />

trazendo julgamento contra os que os ameaçavam. Pelo contrário, o<br />

que pediram foi ousadia e po<strong>de</strong>r para <strong>de</strong>clarar intrepidamente a<br />

mensag<strong>em</strong> <strong>de</strong> que eram portadores. Enfrentaram a oposição com<br />

corag<strong>em</strong> e plena confiança, porque sabiam que <strong>Deus</strong> tinha consciência<br />

<strong>de</strong> sua situação. O <strong>Deus</strong> que os comissionara a <strong>de</strong>clarar a sua<br />

mensag<strong>em</strong> po<strong>de</strong>ria autenticar o ministério <strong>de</strong>les com sinais e maravilhas:<br />

“Conce<strong>de</strong> aos teus servos que fal<strong>em</strong> com toda a ousadia a tua<br />

palavra; enquanto esten<strong>de</strong>s a mão para curar, e para que se façam<br />

sinais e prodígios pelo nome do teu santo Filho Jesus” (At 4.29,30).<br />

Tinham absoluta certeza <strong>de</strong> que as manifestações miraculosas seriam<br />

um amém divino aos seus esforços concentrados, testificando que<br />

<strong>Deus</strong>, <strong>de</strong> fato, estava trabalhando com eles e através <strong>de</strong>les. Ainda<br />

hoje a resposta a um test<strong>em</strong>unho insípido, <strong>de</strong> pouco po<strong>de</strong>r e muitas<br />

palavras, continua sendo o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, manifesto <strong>em</strong> ações<br />

po<strong>de</strong>rosas do Espírito Santo e por meio <strong>de</strong> curas, sinais e maravilhas<br />

concedidos por <strong>Deus</strong>. Dev<strong>em</strong>os nos encher <strong>de</strong> corag<strong>em</strong> e implorar a<br />

<strong>Deus</strong> por um test<strong>em</strong>unho eficaz, nunca permitindo que as evidências<br />

pentecostais sejam relegadas ao passado.<br />

N<strong>em</strong> precisamos indagar se a oração daquele grupo primitivo <strong>de</strong><br />

cristãos foi ouvida. A resposta foi dinâmica: (1) o lugar on<strong>de</strong><br />

estavam reunidos foi sacudido; (2) todos foram cheios do Espírito<br />

Santo; e (3) anunciaram a Palavra <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> com ousadia (At 4.31). A<br />

resposta <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> foi dada por meio do Espírito Santo, tal como<br />

Jesus antes indicara: “Mas recebereis a virtu<strong>de</strong> do Espírito Santo, que<br />

há <strong>de</strong> vir sobre vós” (At 1.8). Aqueles discípulos haviam recebido o<br />

Espírito Santo no dia <strong>de</strong> Pentecostes. Não obstante, aquela outorga<br />

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