Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
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A Oração na Igreja <strong>de</strong> Jerusalém<br />
companhia dos irmãos, <strong>de</strong>ram-lhes notícias da proibição feita pelos<br />
principais sacerdotes e anciãos, isto é, <strong>de</strong> que não <strong>de</strong>veriam mais<br />
n<strong>em</strong> falar e n<strong>em</strong> ensinar no nome <strong>de</strong> Jesus. Esse edito pôs a Igreja<br />
Primitiva <strong>de</strong> joelhos, <strong>em</strong> oração.<br />
E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a <strong>Deus</strong>, e disseram:<br />
Senhor, tu és o que fizeste o céu, e a terra, e o mar, e tudo o<br />
que neles há; que disseste pela boca <strong>de</strong> Davi, teu servo: Por que<br />
bramaram as gentes, e os povos pensaram coisas vãs? Levantaram-<br />
se os reis da terra, e os príncipes se ajuntaram à uma, contra o<br />
Senhor e contra o seu Ungido. Porque verda<strong>de</strong>iramente contra o<br />
teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Hero<strong>de</strong>s,<br />
mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos <strong>de</strong> Israel; para<br />
fazer<strong>em</strong> tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente<br />
<strong>de</strong>terminado que se havia <strong>de</strong> fazer. Agora pois, ó Senhor,<br />
olha para as suas ameaças, e conce<strong>de</strong> aos teus servos que fal<strong>em</strong><br />
com toda a ousadia a tua palavra; enquanto esten<strong>de</strong>s a tua mão<br />
para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do<br />
teu santo Filho Jesus. E, tendo orado, moveu-se o lugar <strong>em</strong> que<br />
estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam<br />
com ousadia a palavra <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> (At 4.24-31).<br />
Apesar do conteúdo da oração estar b<strong>em</strong> claro nesta passag<strong>em</strong>, não<br />
t<strong>em</strong>os a <strong>de</strong>scrição do modo como os crentes oraram. Um <strong>de</strong>les po<strong>de</strong> ter<br />
li<strong>de</strong>rado as orações, enquanto que os outros assentiam com améns. Ou<br />
vários li<strong>de</strong>ravam a oração, um <strong>de</strong> cada vez. Também é possível que<br />
todos citass<strong>em</strong> o Salmo 2 <strong>em</strong> uníssono (At 4.25,26). Contudo, qualquer<br />
que tenha sido a maneira como proce<strong>de</strong>ram, o certo é que a unida<strong>de</strong> era<br />
o ponto convergente da sua oração: “E, ouvindo eles isto, unânimes<br />
levantaram a voz a <strong>Deus</strong>, e disseram...” (At 4.24) Sua oração iniciou-se<br />
com o <strong>de</strong>vido reconhecimento do <strong>Deus</strong> ao qual se dirigiam: “Senhor, tu<br />
és o que fizeste o céu, e a terra, e o mar, e tudo o que neles há” (At 4.24).<br />
A palavra aqui traduzida por “Senhor” é diferente das outras palavras<br />
dirigidas a <strong>Deus</strong>. Essa palavra t<strong>em</strong> um sentido óbvio: “mestre”, “soberano”<br />
ou “autorida<strong>de</strong> supr<strong>em</strong>a”. Esse tipo <strong>de</strong> reconhecimento não apenas<br />
honra a <strong>Deus</strong> como o Criador do Universo, como também gera fé nos<br />
corações daqueles que oram a um <strong>Deus</strong> tão gran<strong>de</strong>.<br />
Na oração da Igreja perseguida, os crentes também reconheceram<br />
a onisciência <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e a sua pre<strong>de</strong>terminação <strong>em</strong> tudo quanto<br />
acontecera ao Senhor Jesus (At 4.25-28). Os sofrimentos e a morte<br />
<strong>de</strong> Jesus continuavam b<strong>em</strong> vivos na mente <strong>de</strong>les. O conhecimento<br />
da onisciência <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e seu completo controle sobre tudo que<br />
acontece é igualmente vital para os crentes hoje <strong>em</strong> dia. Isso nos<br />
assegura que <strong>Deus</strong> está consciente <strong>de</strong> todas as vicissitu<strong>de</strong>s da vida e<br />
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