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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

fosse algo particular ou restrito a um grupo <strong>de</strong> privilegiados. Seu<br />

lugar específico era o T<strong>em</strong>plo e hora marcada era três da tar<strong>de</strong>, para<br />

ninguém ficar <strong>de</strong> fora.<br />

Todo crente faz b<strong>em</strong> <strong>em</strong> <strong>de</strong>dicar t<strong>em</strong>po e lugar para a oração.<br />

Mais importante, porém, são a sincerida<strong>de</strong> e a comunhão consciente<br />

com <strong>Deus</strong>, qualida<strong>de</strong>s essas que <strong>de</strong>v<strong>em</strong> caracterizar toda a oração<br />

que se faz a Ele. Uma disciplina exageradamente rígida po<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>scambar <strong>em</strong> escravidão, como parece ter acontecido com a<br />

comunida<strong>de</strong> judaica, com seus três períodos fixos <strong>de</strong> oração diária:<br />

às nove da manhã, às três da tar<strong>de</strong> (a nona hora do dia) e ao cair da<br />

noite (1 Cr 23-30 só fala <strong>em</strong> dois períodos diários <strong>de</strong> oração; mas<br />

consulte o SI 55-17 e Dn 6.10).<br />

Apesar <strong>de</strong>ssa prática regular ser recomendável, cumpre ao crente<br />

estar s<strong>em</strong>pre vigilante, para que o período reservado à oração<br />

não <strong>de</strong>genere <strong>em</strong> mera <strong>de</strong>monstração externa <strong>de</strong> pieda<strong>de</strong>. Que<br />

ninguém pense que é possível substituir a comunhão sincera e<br />

significativa com <strong>Deus</strong> por <strong>de</strong>monstrações vãs <strong>de</strong> religiosida<strong>de</strong>.<br />

É especialmente significativo o fato <strong>de</strong> Pedro e João ter<strong>em</strong> ido<br />

juntos ao lugar da oração. Por conseguinte, eles estavam juntos<br />

quando aconteceu aquele milagre surpreen<strong>de</strong>nte. Uma vez mais nos<br />

v<strong>em</strong> à mente o ensino <strong>de</strong> Jesus: “Também vos digo que, se dois <strong>de</strong><br />

vós concordar<strong>em</strong> na terra acerca <strong>de</strong> qualquer coisa que pedir<strong>em</strong>,<br />

isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus” (Mt 18.19).<br />

Evi<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente, houve uma certa afinida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espírito entre aqueles<br />

dois homens, resultando na concordância abençoada e santa que<br />

atraiu a atenção do <strong>Deus</strong> Todo-po<strong>de</strong>roso.<br />

São importantes as lições a ser<strong>em</strong> aprendidas <strong>de</strong>ssa breve<br />

referência à oração: (1) a disciplina na oração é básica para todos os<br />

crentes; (2) essa disciplina inclui um t<strong>em</strong>po específico; e (3) as<br />

portas da possibilida<strong>de</strong> estão abertas para nos reunirmos <strong>em</strong> oração<br />

com outros crentes.<br />

Oração ante à Perseguição<br />

Pedro e João foram instrumentos usados por <strong>Deus</strong> para levar a<br />

cura, <strong>de</strong> forma extraordinária, a um hom<strong>em</strong> que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nascimento<br />

era aleijado e incapaz <strong>de</strong> andar (At 3). Indignados diante do que os<br />

dois ensinavam e faziam, os sacerdotes e o capitão da guarda do<br />

T<strong>em</strong>plo, juntamente com os saduceus, or<strong>de</strong>naram que eles foss<strong>em</strong><br />

lançados na prisão (At 4.1-3). Mas, no dia seguinte, Pedro, renovado<br />

pelo Espírito Santo (At 4.8), pregou <strong>de</strong>st<strong>em</strong>idamente a todos os seus<br />

opositores. Finalmente, após ser<strong>em</strong> ameaçados pelas autorida<strong>de</strong>s,<br />

Pedro e João tiveram permissão para ir <strong>em</strong>bora. Retornando à<br />

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