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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

cedor dos fatos, <strong>de</strong>spertou gran<strong>de</strong> alvoroço entre aqueles que estavam<br />

se <strong>de</strong>dicando à oração.<br />

E logo, nos calcanhares do vento, veio o fogo: “E foram vistas por<br />

eles línguas repartidas, como que <strong>de</strong> fogo, as quais pousaram sobre<br />

cada um <strong>de</strong>les” (At 2.3). Outro símbolo prontamente reconhecido da<br />

presença divina na comunida<strong>de</strong> judaica (Êx 3-1-6; 1 Rs 18.38,39), o<br />

fogo <strong>de</strong>ve tê-los feito l<strong>em</strong>brar as palavras <strong>de</strong> João Batista: “Esse vos<br />

batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Lc 3-16). Mas João, ao que<br />

tudo indica, usou a palavra “fogo” no sentido <strong>de</strong> julgamento, ao passo<br />

que as “línguas repartidas, como que <strong>de</strong> fogo” aqui relatadas parec<strong>em</strong><br />

ser um símbolo da aceitação divina (consulte a discussão <strong>de</strong> Stanley M.<br />

Horton, <strong>em</strong> O qu e a B íblia D iz Sobre o Espírito Santo, Rio <strong>de</strong> Janeiro:<br />

CPAD, 1993).<br />

Todas essas notáveis manifestações <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ter tocado fundo no<br />

coração dos 120, que tinham acabado <strong>de</strong> receber o Espírito Santo,<br />

pois “todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar<br />

noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falass<strong>em</strong>”<br />

(At 2.4). Tudo isso relacionava-se à promessa <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, <strong>em</strong><br />

função da qual se realizara aquela longa reunião <strong>de</strong> oração, cujos<br />

efeitos se manifestaram no dia <strong>de</strong> Pentecostes.<br />

As lições que aqui apren<strong>de</strong>mos são importantes: (1) a oração é<br />

a principal chave para o <strong>de</strong>rramamento do Espírito Santo; (2)<br />

orações longas po<strong>de</strong>m ser necessárias para produzir união entre os<br />

m<strong>em</strong>bros do corpo <strong>de</strong> Cristo; e (3) a oração s<strong>em</strong>pre será o prelúdio<br />

<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rosas manifestações do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>.<br />

Foi durante a primeira longa reunião <strong>de</strong> oração da Igreja que houve<br />

a substituição <strong>de</strong> Judas, tarefa que representou uma grave questão <strong>de</strong><br />

li<strong>de</strong>rança (At 1.15-26). Parece que os apóstolos estavam seguindo o<br />

<strong>de</strong>sejo do próprio Senhor Jesus, quando concluíram que seu número<br />

<strong>de</strong>veria ser 12. Judas Iscariotes, um dos que faziam parte do grupo<br />

original, havia posto um fim à própria vida e ao seu apostolado,<br />

suicidando-se. Portanto, tinha <strong>de</strong> ser substituído. Dois homens, <strong>de</strong>ntre os<br />

muitos presentes, foram inicialmente escolhidos. O motivo <strong>de</strong>ssa escolha<br />

é algo sobre o qual não somos informados. Ambos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ter sido<br />

achados capazes <strong>de</strong> preencher o alto ofício <strong>de</strong> apóstolo. Deveria ser<br />

alguém que tivesse acompanhado Jesus <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o começo do seu ministério<br />

e continuado no grupo até a sua ascensão. Também <strong>de</strong>veria ter sido<br />

test<strong>em</strong>unha <strong>de</strong> sua ressurreição (At 1.21,22). Provavelmente, vários dos<br />

setenta discípulos originais (Lc 10.1) satisfaziam os requisitos. Entretanto,<br />

somente dois <strong>de</strong>les, “José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome<br />

o Justo, e Matias”, foram selecionados.<br />

E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações <strong>de</strong><br />

todos, mostra qual <strong>de</strong>stes dois tens escolhido, para que tome parte<br />

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