Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
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Os Ensinamentos de Jesus sobre a Oração a congregação, embora nunca se deva permitir que sua prática dege- nere numa formalidade vazia ou numa tentativa de manipular Deus. O pungente e agonizante problema que arrancou de Jesus o comentário: “Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum” (Mc 9-29), só pode ser compreendido à luz de seu contexto (leia Mc 9-14-28). (As palavras finais — “e jejum” — 1 acham-se em alguns manuscritos gregos, mas não em todos. Evidências textuais parecem apontar para a inserção e não para o apaga- mento dessas duas palavras. É por isso que elas não aparecem em muitas traduções contemporâneas. Sabemos que Jesus disse que seria apropriado que seus seguidores jejuassem após a partida dEle deste mundo, Mt 9.15; Mc 2.20; Lc 5.35. A oração, em conjunto com o jejum, indicaria a intensidade ou a urgência daquela.) As palavras de Jesus em Marcos 9.29 foram uma resposta à total incapacidade demonstrada pelos discípulos, de exercer a fé requerida para conseguir o livramento de uma possessão demoníaca. Foi o lamentável comentário daquele pai, que trouxera o filho aos discípulos, sem que estes pudessem libertá-lo, que levou Jesus a repreender os discípulos: “Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei eu convosco, e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui” (Mt 17.17). Assim, a oração intensa e urgente, conjugada ao jejum, foi o meio de se chegar ao livramento desejado. A oração invoca a ajuda de Deus e deixa a pessoa sem nenhuma reserva em si mesma. O jejum subjuga a carne, desperta as energias da alma e faz entrar em exercício as partes mais elevadas da natureza humana. Assim equipado, o crente fica aberto para receber do alto o poder para dominar os ataques do maligno (Lukyn, Matthew, p. 178). Em seus ensinamentos, observamos claramente que Jesus considera a oração um item de fundamental importância na realização da obra de Deus na Terra. A oração é essencial para afastar a tentação e o desânimo. Provê forças quando as pressões tornam-se tão intensas que pensamos em desistir. O verdadeiro centro da oração, de acordo com o ensino de Jesus, não está em nossas necessidades ou no nosso querer. Está em Deus e em sua vontade. E oramos no nome daquEle que ensinou quão importante é a oração — o nome de Jesus! Perguntas para Estudo 1. O que significa orar em nome de Jesus? 2. O que devemos fazer para manter um relacionamento no qual possamos dizer que estamos “em Cristo”? 209
Teologia Bíblica da Oração 3. Que motivos podem ser considerados impróprios para a oração? 4. O que significa orar com fé? 5. Quais são as outras coisas (além da indisposição quanto a perdoar), que podem servir de empecilho às nossas orações? 6. Os princípios contidos na oração-modelo ensinada por Jesus aos seus discípulos, podem ser expressos em cada uma de nossas orações? Justifique. 7. Já que Jesus nos orientou a orarmos ao “Pai nosso”, há alguma base bíblica para orarmos a Jesus ou ao Espírito Santo? 8. Quando santificamos o nome de Deus, que nomes ou títulos a Ele atribuídos nos mostram a natureza e o caráter único do verdadeiro Deus? 9. Qual a correlação existente entre buscar o Reino de Deus e fazer a sua vontade? 10. Quais deveriam ser as nossas prioridades na oração? 11. Que motivos podem ser tidos como legítimos em nossas orações? 12. Que diferença há entre as “vãs repetições” e o “persistir na oração”? 13. Por que é tão importante orarmos ao senhor para que levante obreiros? 14. Qual é o valor do jejum em relação à oração? 210
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Teologia Bíblica da Oração<br />
3. Que motivos po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados impróprios para a<br />
oração?<br />
4. O que significa orar com fé?<br />
5. Quais são as outras coisas (além da indisposição quanto a<br />
perdoar), que po<strong>de</strong>m servir <strong>de</strong> <strong>em</strong>pecilho às nossas orações?<br />
6. Os princípios contidos na oração-mo<strong>de</strong>lo ensinada por<br />
Jesus aos seus discípulos, po<strong>de</strong>m ser expressos <strong>em</strong> cada<br />
uma <strong>de</strong> nossas orações? Justifique.<br />
7. Já que Jesus nos orientou a orarmos ao “Pai nosso”, há<br />
alguma base bíblica para orarmos a Jesus ou ao Espírito<br />
Santo?<br />
8. Quando santificamos o nome <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, que nomes ou<br />
títulos a Ele atribuídos nos mostram a natureza e o<br />
caráter único do verda<strong>de</strong>iro <strong>Deus</strong>?<br />
9. Qual a correlação existente entre buscar o Reino<br />
<strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e fazer a sua vonta<strong>de</strong>?<br />
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11. Que motivos po<strong>de</strong>m ser tidos como legítimos <strong>em</strong> nossas<br />
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12. Que diferença há entre as “vãs repetições” e o “persistir<br />
na oração”?<br />
13. Por que é tão importante orarmos ao senhor para que<br />
levante obreiros?<br />
14. Qual é o valor do jejum <strong>em</strong> relação à oração?<br />
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