Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
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Os Ensinamentos <strong>de</strong> Jesus sobre a Oraçao<br />
A Bíblia está repleta <strong>de</strong> ex<strong>em</strong>plos <strong>de</strong> persistência na oração.<br />
Elias orou sete vezes no monte Carmelo (1 Rs 18.42-44). Daniel<br />
orou por 21 dias acerca <strong>de</strong> uma única questão (Dn 10). Jesus orou<br />
três vezes no jardim do Getsêmani, por causa da prova que estava<br />
prestes a enfrentar (Mt 26.36-44). A Igreja Primitiva fez contínuas<br />
orações por Pedro, que estava agrilhoado na prisão (At 12.5). Paulo,<br />
muito provavelmente, orou durante 14 dias num navio sacudido<br />
pela t<strong>em</strong>pesta<strong>de</strong> (At 27.21-25). Diante disso, fica mais do que confirmado<br />
o ensinamento <strong>de</strong> Jesus “sobre o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> orar s<strong>em</strong>pre, e<br />
nunca <strong>de</strong>sfalecer” (Lc 18.1).<br />
Nossa tendência, quando t<strong>em</strong>os pouca fé, é <strong>de</strong> entregar os pontos<br />
antes <strong>de</strong> obtermos a vitória. Mas não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>sistir e <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> orar<br />
antes <strong>de</strong> alcançarmos do Céu a certeza da resposta. Jesus ilustrou o seu<br />
ensino sobre o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> persistir e nunca <strong>de</strong>sistir, mediante duas parábolas:<br />
a do amigo importuno (que chegou à meia-noite) e a do juiz injusto.<br />
Disse-lhes também: Qual <strong>de</strong> vós terá um amigo, e, se for procurá-<br />
lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo, <strong>em</strong>presta-me três pães, pois<br />
que um amigo meu chegou a minha casa, vindo <strong>de</strong> caminho, e<br />
não tenho que apresentar-lhe; se ele, respon<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro,<br />
disser: Não me importunes; já está a porta fechada, e os meus<br />
filhos estão comigo na cama; não posso levantar-me para tos dar.<br />
Digo-vos que, ainda que se não se levante a dar-lhos por ser seu<br />
amigo, levantar-se-á, todavia, por causa da sua importunação, e<br />
lhe dará tudo o que houver mister (Lc 11.5-8).<br />
E contou-lhes também uma parábola sobre o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> orar s<strong>em</strong>pre,<br />
e nunca <strong>de</strong>sfalecer, dizendo: Havia numa cida<strong>de</strong> um certo<br />
juiz, que n<strong>em</strong> a <strong>Deus</strong> t<strong>em</strong>ia n<strong>em</strong> respeitava o hom<strong>em</strong>. Havia<br />
também naquela mesma cida<strong>de</strong> uma certa viúva, e ia ter com ele,<br />
dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. E por algum<br />
t<strong>em</strong>po não quis; mas <strong>de</strong>pois disse consigo: Ainda que não t<strong>em</strong>o a<br />
<strong>Deus</strong>, n<strong>em</strong> respeito os homens, todavia, como esta viúva me<br />
mOolesta, hei <strong>de</strong> fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me<br />
importune muito. E disse o senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz. E<br />
<strong>Deus</strong> não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele <strong>de</strong> dia<br />
e <strong>de</strong> noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que <strong>de</strong>pressa<br />
lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do hom<strong>em</strong>, porventura<br />
achará fé na terra? (Lc 18.1-8).<br />
Essas parábolas não são como as “outras parábolas <strong>de</strong> Jesus, visto<br />
que ensinam por meio <strong>de</strong> contraste e não por comparação... O ponto<br />
<strong>em</strong> comum entre elas é que a importunação prevalece. Ainda que os<br />
suplicantes não foss<strong>em</strong> ouvidos pelo simples fato <strong>de</strong> pedir ou pelos<br />
argumentos apresentados, haveriam <strong>de</strong> sê-lo pela persistência”<br />
(Chadwick, Path ofP rayer, p. 70).<br />
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