08.05.2013 Views

Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Teologia Bíblica da Oração<br />

“Rogai pois ao Senhor da seara que man<strong>de</strong> ceifeiros para a sua<br />

seara.” Os obreiros, portanto, são fruto da oração. Quão imperativo é<br />

que a Igreja ore, como nunca o fez <strong>em</strong> toda a sua história, especificamente<br />

para que o Senhor envie um exército <strong>de</strong> ceifeiros! Orar para<br />

que <strong>Deus</strong> envie obreiros para os campos <strong>de</strong> colheita é uma excelente<br />

maneira <strong>de</strong> multiplicar o impacto das orações <strong>de</strong> um crente.<br />

Uma das maiores tarefas a que um obreiro po<strong>de</strong> se <strong>de</strong>dicar é a<br />

oração. Portanto, cada obreiro adicionado à leva <strong>de</strong> ceifeiros é<br />

outra pessoa que ora. A qualificação primária <strong>de</strong> todo e qualquer<br />

ganhador <strong>de</strong> almas é que ele seja um guerreiro <strong>de</strong> oração. A<br />

oração é a força espiritual que levará Cristo à plena posse do seu<br />

Reino, garantindo-lhe as nações como herança e os confins da<br />

Terra por possessão (SI 2.8). O campo <strong>de</strong> colheita pertence ao<br />

Senhor. E Ele qu<strong>em</strong> envia obreiros, chamando-os e equipando-os<br />

pelo Espírito Santo. Somente então Ele po<strong>de</strong>rá instilar aquele amor<br />

zeloso pelas almas, necessário para que se alcance um mundo <strong>de</strong><br />

almas perdidas.<br />

Orando com Persistência<br />

Jesus ensina uma importante lição a respeito da oração, nas parábolas<br />

do amigo importuno e do juiz injusto. Ambas ilustram a frequent<strong>em</strong>ente<br />

citada promessa <strong>de</strong> Jesus: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis;<br />

batei, e abrir-se-vos-á. Porque aquele que pe<strong>de</strong>, recebe; e o que busca,<br />

encontra; e, ao que bate, se abre” (Mt 7.7,8; veja Lc 11.9,10).<br />

Os três imperativos <strong>em</strong> Mateus 7.7 (“pedi”, “buscai” e “batei”)<br />

são verbos que originalmente estão no presente ativo. Por conseguinte,<br />

o sentido <strong>de</strong>ssa passag<strong>em</strong> é: “Continuai pedindo, até receber<strong>de</strong>s;<br />

continuai buscando, até encontrar<strong>de</strong>s; continuai batendo, até que<br />

vos seja aberta a porta”. Muito diferente da incredulida<strong>de</strong>, a<br />

importunação e a persistência <strong>de</strong>monstram a firme <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong><br />

se alcançar um fim <strong>de</strong>sejado, ao mesmo t<strong>em</strong>po que evi<strong>de</strong>nciam a fé<br />

que prevalece contra todos os obstáculos.<br />

Embora a atitu<strong>de</strong> persistente possa parecer teimosia ou radical,<br />

evi<strong>de</strong>nciados pela importunação crescente, cada uma <strong>de</strong>ssas expressões<br />

[“pedi”, “buscai” e “batei”] apresenta o nosso <strong>de</strong>sejo<br />

diante <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> sob uma luz diferente. Pedimos aquilo que <strong>de</strong>sejamos,<br />

buscamos aquilo que nos falta e bat<strong>em</strong>os, quando quer<strong>em</strong>os<br />

receber aquilo que nos é vedado. Orar segundo essa tríplice<br />

representação é a tripla segurança <strong>de</strong> sucesso <strong>em</strong> nossos esforços<br />

<strong>de</strong> fé (<strong>Robert</strong> Jamieson, A. R. Fausset e David Brown, A Commentary<br />

Ciitical an d Explanatory on the Old an d New Testaments, vol. 5,<br />

Nova Iorque: George H. Doran Co., 1921, p. 30).<br />

206

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!