Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
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Os Ensinamentos de Jesus sobre a Oração vinculando-o ao pensamento dos versículos anteriores e identificando a única maneira pela qual esse tipo de fé pode ser encontrada: “Tudo o que pedirdes, orando”. Noutras palavras, antes de falar às montanhas com autoridade divina, devemos falar com Deus. E antes de falarmos com Deus sobre os nossos desejos, devemos fazer com que esses desejos se harmonizem à vontade divina revelada nas Escrituras. Uma vez alcançada a convicção de que o pedido está em conformidade à vontade divina, aqueles que pedem têm apenas de acreditar que receberão aquilo que o Senhor deseja. Então Jesus promete: “E tê-lo-eis”. A fé não precisa estar sujeita a restrições de tempo. Uma vez que a fé tenha surgido no coração, a demora da resposta concreta não deveria ser problema. A fé não dita os termos da resposta. Meramente assegura a resposta dentro do arcabouço da vontade e do propósito de Deus. Limpando a Vereda da Oração As instruções de Jesus sobre o perdão de pecados estão relacionadas de perto às suas instruções sobre a fé que remove montanhas, indicando que esta só é possível quando aquele que pede está livre de todo o impedimento. A oração eficaz e a confiança inspirada por Deus estão diretamente vinculadas a um relacionamento correto com as outras pessoas. Jesus ensinou que aqueles que desejam respostas às suas orações, devem avaliar cuidadosamente suas atitudes com qualquer um que lhes tenha feito algum mal. O mais leve resquício de rancor contra o próximo pode bloquear o perdão de Deus, tornando-se um entrave à oração: “E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas” (Mc 11.25). “Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas” (Mt 6.15). O perdão, pois, deve fazer parte das nossas orações: “E, quando estiverdes orando, perdoai”. A resposta às nossas orações depende de nossa condição como filhos perdoados de Deus, mas o recebimento do seu perdão está condicionado à nossa disposição de perdoar os outros. Que pensamento dignificante numa época em que os relacionamentos humanos estão, na maioria das vezes, sendo destruídos pelo espírito mundano do egocentrismo! Toda oração repousa sobre a nossa fé na graça perdoadora de Deus. Se Deus nos tratasse conforme os nossos pecados, nenhuma oração seria respondida... A disposição perdoadora de Deus é revelada em seu amor para conosco. Quando o poder desse amor 195
Teologia Bíblica da Oração é derramado sobre nós e habita em nós, então perdoamos como Ele perdoa. Se houver grandes e perigosas injúrias ou injustiças feitas contra nós, buscaremos, antes de tudo, possuir uma disposição parecida com a de Deus. Que sejamos guardados do senso de honra ferida, do desejo de manter os nossos direitos ou da intenção de recompensar o ofensor conforme ele merece. Nos pequenos aborrecimentos da vida diária devemos estar vigilantes e não nos permitir atitudes temperamentais, palavras precipitadas e julgamentos indevidos. Devemos conservar sempre a intenção de não prejudicar ninguém, evitando os pensamentos vingativos, para que a ira não nos domine por tempo demasiado. Não devemos supor que seja demais para a debilidade da natureza humana, perdoarmos da maneira como Deus e Jesus Cristo perdoaram. Em tudo, devemos seguir ao pé da letra a ordem divina, que diz: “Assim com o Cristo vos perdoou, assim fazei vós também” (Cl 3.13) (Andrew Murray, With Christ in the School o f Prayer, Nova Iorque: Fleming H. Revell Co., 1885, pp. 105,106). Jesus foi mais longe quando nos instruiu sobre aqueles que nos fizeram algum mal. Não somente devemos perdoá-los, como também orar por eles: “Orai pelos que vos caluniam” (Lc 6.28). Mateus oferece-nos uma razão para isso: “Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.44,45). Perdoar e orar por aqueles que nos fazem mal é seguir o exemplo de Jesus (Lc 23.44), para que nos tornemos verdadeiros filhos de Deus. Seguindo a Oração Modelo Jesus também abordou a questão do perdão mútuo em suas instruções aos discípulos, quando respondeu ao pedido que lhe fizeram: “Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos” (Lc 11.1). Muitos pedem a mesma coisa atualmente, esperando encontrar alguma fórmula com respostas rápidas e previsíveis às suas orações. Mas será que nossas petições estão sendo realmente sinceras, se não dedicamos tempo para descobrir o que a Palavra de Deus diz sobre a oração, nem nos dispomos a pôr em prática as instruções bíblicas? Devemos dar atenção a cada detalhe da oração modelo, que Jesus prefaciou com estas palavras: “Portanto, vós orareis assim” (Mt 6.9). Embora seja sempre recomendável repetir a oração do Pai Nosso, é muito mais importante que, quando orarmos, nos deixemos guiar pelos princípios providos por nosso Senhor nessa e em outras orações. A palavra “assim” é tradução do vocábulo grego houtos, e 196
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Os Ensinamentos <strong>de</strong> Jesus sobre a Oração<br />
vinculando-o ao pensamento dos versículos anteriores e i<strong>de</strong>ntificando<br />
a única maneira pela qual esse tipo <strong>de</strong> fé po<strong>de</strong> ser encontrada: “Tudo<br />
o que pedir<strong>de</strong>s, orando”. Noutras palavras, antes <strong>de</strong> falar às montanhas<br />
com autorida<strong>de</strong> divina, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os falar com <strong>Deus</strong>. E antes <strong>de</strong><br />
falarmos com <strong>Deus</strong> sobre os nossos <strong>de</strong>sejos, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os fazer com que<br />
esses <strong>de</strong>sejos se harmoniz<strong>em</strong> à vonta<strong>de</strong> divina revelada nas Escrituras.<br />
Uma vez alcançada a convicção <strong>de</strong> que o pedido está <strong>em</strong><br />
conformida<strong>de</strong> à vonta<strong>de</strong> divina, aqueles que pe<strong>de</strong>m têm apenas <strong>de</strong><br />
acreditar que receberão aquilo que o Senhor <strong>de</strong>seja. Então Jesus<br />
promete: “E tê-lo-eis”.<br />
A fé não precisa estar sujeita a restrições <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po. Uma vez<br />
que a fé tenha surgido no coração, a <strong>de</strong>mora da resposta concreta<br />
não <strong>de</strong>veria ser probl<strong>em</strong>a. A fé não dita os termos da resposta.<br />
Meramente assegura a resposta <strong>de</strong>ntro do arcabouço da vonta<strong>de</strong> e<br />
do propósito <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>.<br />
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As instruções <strong>de</strong> Jesus sobre o perdão <strong>de</strong> pecados estão relacionadas<br />
<strong>de</strong> perto às suas instruções sobre a fé que r<strong>em</strong>ove montanhas,<br />
indicando que esta só é possível quando aquele que pe<strong>de</strong> está<br />
livre <strong>de</strong> todo o impedimento. A oração eficaz e a confiança inspirada<br />
por <strong>Deus</strong> estão diretamente vinculadas a um relacionamento<br />
correto com as outras pessoas.<br />
Jesus ensinou que aqueles que <strong>de</strong>sejam respostas às suas orações,<br />
<strong>de</strong>v<strong>em</strong> avaliar cuidadosamente suas atitu<strong>de</strong>s com qualquer um<br />
que lhes tenha feito algum mal. O mais leve resquício <strong>de</strong> rancor<br />
contra o próximo po<strong>de</strong> bloquear o perdão <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, tornando-se um<br />
entrave à oração: “E, quando estiver<strong>de</strong>s orando, perdoai, se ten<strong>de</strong>s<br />
alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus,<br />
vos perdoe as vossas ofensas” (Mc 11.25). “Se, porém, não perdoar<strong>de</strong>s<br />
aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as<br />
vossas ofensas” (Mt 6.15).<br />
O perdão, pois, <strong>de</strong>ve fazer parte das nossas orações: “E, quando<br />
estiver<strong>de</strong>s orando, perdoai”. A resposta às nossas orações <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> nossa condição como filhos perdoados <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, mas o recebimento<br />
do seu perdão está condicionado à nossa disposição <strong>de</strong><br />
perdoar os outros. Que pensamento dignificante numa época <strong>em</strong><br />
que os relacionamentos humanos estão, na maioria das vezes,<br />
sendo <strong>de</strong>struídos pelo espírito mundano do egocentrismo!<br />
Toda oração repousa sobre a nossa fé na graça perdoadora <strong>de</strong><br />
<strong>Deus</strong>. Se <strong>Deus</strong> nos tratasse conforme os nossos pecados, nenhuma<br />
oração seria respondida... A disposição perdoadora <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> é<br />
revelada <strong>em</strong> seu amor para conosco. Quando o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>sse amor<br />
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