Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Capítulo Oito Os Ensinamentos de Jesus sobre a Oração Não há instruções sobre a oração mais significativas e esclarecedoras que as feitas por aquEle que orava com tanta eficácia e com uma certeza tal, que podia dizer: “Pai... eu bem sei que sempre me ouves” (Jo 11.41,42). Contudo, é muito mais importante aprender a orar do que aprender sobre esse assunto. Aprender sobre a oração só terá sentido se nos permitir orar melhor. Em seus ensinamentos sobre o Céu, Jesus disse aos seus discípulos que eles sabiam como chegar aonde Ele estava indo. Tomé, entretanto, disse que não sabia para onde Jesus estava indo, quanto menos o caminho para chegar lá. Então Jesus lhe respondeu: “Eu sou o caminho... Ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6). Nos ensinos de Jesus, não há declaração mais direta sobre o acesso a Deus. Isso aplica-se não só à salvação, mas também à oração, visto que Jesus é o “novo e vivo caminho” por meio do qual entramos no Santo dos Santos (Hb 10.19,20). Essa verdade é absoluta. Ninguém pode aproximar-se de Deus através de outro nome ou por qualquer outro meio. “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1 Tm 2.5). Os teólogos liberais (que não acreditam no sobrenatural) e os filósofos do nosso mundo gostariam de nos fazer crer que tal ponto de vista é por demais estreito e beato. Mas devemos curvar-nos diante do tribunal de apelação de última instância — a Bíblia. Quando oramos no nome de Jesus, devemos fazer mais do que simplesmente acrescentar ao final da oração, de maneira formal e rotineira, a frase “em nome de Jesus”. Quando Jesus falou em pedirmos qualquer coisa em seu nome (Jo 14.13) queria dizer mais do que o mero uso de palavras. Visto que, na Bíblia, o nome representa o caráter e a natureza da pessoa, por isso mesmo quando oramos no nome de Jesus, devemos orar em consonância com a sua pessoa, natureza e vontade.
Teologia Bíblica da Oração Também devemos reconhecer quem Ele é, submeter-nos à sua autoridade e depositar nossa fé inteiramente nEle. Então, o nosso desejo será sempre trazer glória tanto a Jesus quanto ao Pai (At 3.16; 4.30; Rm 15.6). Além disso, ao orarmos no nome de Jesus, reconhecemos que Ele é a nossa única esperança de acesso a Deus. Pessoas pecaminosas não podem ter acesso, por si mesmas, a um Deus santo. Se ousassem aproximar-se diretamente de Deus, seriam consumidas, “porque o nosso Deus é um fogo consumidor” (Hb 12.29). Por essa razão, as pessoas do Antigo Testamento nunca entravam no Santo dos Santos (veja o capítulo 2 deste livro). Seu único acesso era pela intermediação do sumo sacerdote, cuja entrada era permitida uma única vez por ano e somente por meio de sangue (Hb 9-7,8). Sob o Novo Pacto, Jesus é o eterno Sumo Sacerdote que nos confere constante e permanente acesso ao trono da graça, com base no oferecimento do seu próprio sangue (Hb 9.11,12). Só temos acesso a Deus por causa de Jesus. Em Cristo, nosso pecado foi removido e através dEle — somente através dEle — é que podemos nos aproximar de Deus. OS CRENTES capacitados pelo Espírito Santo (Rm 8.26,27) VÊM através de Jesus, AO Pai o único Mediador (1 Tm 2.5) (Jo 14.6) Consideremos agora o protocolo da oração. Embora o Pai, o Filho e o Espírito Santo sejam um só, a oração, de acordo com as Escrituras, deve ser dirigida a Deus Pai. Ao mesmo tempo, o Pai, que considera a condição do coração mais que a correção das palavras, por certo não rejeita a oração feita com erro de protocolo. Também não é incomum os crentes dirigirem-se a Jesus ou ao Espírito Santo em suas orações. Mesmo assim, o padrão da oração deveria ser entendido e praticado conforme nos é apresentado pela Bíblia (veja o diagrama anterior). Recebendo o que Pedimos Jesus deu instruções específicas sobre como podemos receber aquilo que pedimos em oração: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (Jo 15.7). O que significa “estar” em Cristo? De que maneira as palavras de Jesus poderão estar em nós? Devemos 188
- Page 131 and 132: Teologia Bíblica da Oração Entã
- Page 133 and 134: Teologia Bíblica da Oração e Isr
- Page 135 and 136: Teologia Bíblica da Oração ramen
- Page 137 and 138: Teologia Bíblica da Oração Plant
- Page 139 and 140: Teologia Bíblica da Oração com D
- Page 141 and 142: Teologia Bíblica da Oração Para
- Page 143 and 144: Teologia Bíblica da Oração que j
- Page 145 and 146: Teologia Bíblica da Oração festa
- Page 147 and 148: Teologia Bíblica da Oração Deus
- Page 149 and 150: Teologia Bíblica da Oração córd
- Page 151 and 152: Teologia Bíblica da Oração Danie
- Page 153 and 154: Teologia Bíblica da Oração em al
- Page 155 and 156: Teologia Bíblica da Oração A mai
- Page 157 and 158: Teologia Bíblica da Oração Não
- Page 159 and 160: PARTE 2 Teologia Bíblica da Oraç
- Page 161 and 162: Capítulo Sete A Oração na Vida e
- Page 163 and 164: f A Oração na Vida e no Ministér
- Page 165 and 166: A Oração na Vida e no Ministério
- Page 167 and 168: A Oração na Vida e no Ministério
- Page 169 and 170: A Oração na Vida e no Ministério
- Page 171 and 172: A Oração na Vida e no Ministério
- Page 173 and 174: A Oração na Vida e no Ministério
- Page 175 and 176: A Oração na Vida e no Ministério
- Page 177 and 178: A Oração na Vida e no Ministério
- Page 179 and 180: A Oração na Vida e no Ministério
- Page 181: A Oração na Vida e no Ministério
- Page 185 and 186: Teologia Bíblica da Oração vras
- Page 187 and 188: Teologia Bíblica da Oração viess
- Page 189 and 190: Teologia Bíblica da Oração É de
- Page 191 and 192: Teologia Bíblica da Oração é de
- Page 193 and 194: Teologia Bíblica da Oração Infel
- Page 195 and 196: Teologia Bíblica da Oração inval
- Page 197 and 198: Teologia Bíblica da Oração viole
- Page 199 and 200: Teologia Bíblica da Oração A seg
- Page 201 and 202: Teologia Bíblica da Oração “Ro
- Page 203 and 204: Teologia Bíblica da Oração Jesus
- Page 205 and 206: Teologia Bíblica da Oração 3. Qu
- Page 207 and 208: Teologia Bíblica da Oração oraç
- Page 209 and 210: Teologia Bíblica da Oração cedor
- Page 211 and 212: Teologia Bíblica da Oração fosse
- Page 213 and 214: Teologia Bíblica da Oração jamai
- Page 215 and 216: Teologia Bíblica da Oração tona
- Page 217 and 218: Teologia Bíblica da Oração munda
- Page 219 and 220: f Capítulo Dez A Oração na Igrej
- Page 221 and 222: A Oração nã Igreja em Expansão
- Page 223 and 224: A Oraçao na Igreja em Expansão a
- Page 225 and 226: A Oraçao na Igreja em Expansão As
- Page 227 and 228: A Oração na Igreja em Expansão p
- Page 229 and 230: A Oração na Igreja em Expansão E
- Page 231 and 232: A Oração na Igreja em Expansão O
Capítulo Oito<br />
Os Ensinamentos<br />
<strong>de</strong> Jesus sobre a Oração<br />
Não há instruções sobre a oração mais significativas e<br />
esclarecedoras que as feitas por aquEle que orava com tanta eficácia<br />
e com uma certeza tal, que podia dizer: “Pai... eu b<strong>em</strong> sei que<br />
s<strong>em</strong>pre me ouves” (Jo 11.41,42). Contudo, é muito mais importante<br />
apren<strong>de</strong>r a orar do que apren<strong>de</strong>r sobre esse assunto. Apren<strong>de</strong>r<br />
sobre a oração só terá sentido se nos permitir orar melhor.<br />
Em seus ensinamentos sobre o Céu, Jesus disse aos seus discípulos<br />
que eles sabiam como chegar aon<strong>de</strong> Ele estava indo. Tomé,<br />
entretanto, disse que não sabia para on<strong>de</strong> Jesus estava indo, quanto<br />
menos o caminho para chegar lá. Então Jesus lhe respon<strong>de</strong>u: “Eu<br />
sou o caminho... Ninguém v<strong>em</strong> ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6).<br />
Nos ensinos <strong>de</strong> Jesus, não há <strong>de</strong>claração mais direta sobre o acesso<br />
a <strong>Deus</strong>. Isso aplica-se não só à salvação, mas também à oração, visto<br />
que Jesus é o “novo e vivo caminho” por meio do qual entramos no<br />
Santo dos Santos (Hb 10.19,20). Essa verda<strong>de</strong> é absoluta. Ninguém<br />
po<strong>de</strong> aproximar-se <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> através <strong>de</strong> outro nome ou por qualquer<br />
outro meio. “Porque há um só <strong>Deus</strong>, e um só Mediador entre <strong>Deus</strong><br />
e os homens, Jesus Cristo hom<strong>em</strong>” (1 Tm 2.5). Os teólogos liberais<br />
(que não acreditam no sobrenatural) e os filósofos do nosso mundo<br />
gostariam <strong>de</strong> nos fazer crer que tal ponto <strong>de</strong> vista é por <strong>de</strong>mais<br />
estreito e beato. Mas <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os curvar-nos diante do tribunal <strong>de</strong><br />
apelação <strong>de</strong> última instância — a Bíblia.<br />
Quando oramos no nome <strong>de</strong> Jesus, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os fazer mais do que<br />
simplesmente acrescentar ao final da oração, <strong>de</strong> maneira formal e<br />
rotineira, a frase “<strong>em</strong> nome <strong>de</strong> Jesus”. Quando Jesus falou <strong>em</strong><br />
pedirmos qualquer coisa <strong>em</strong> seu nome (Jo 14.13) queria dizer mais<br />
do que o mero uso <strong>de</strong> palavras. Visto que, na Bíblia, o nome<br />
representa o caráter e a natureza da pessoa, por isso mesmo quando<br />
oramos no nome <strong>de</strong> Jesus, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os orar <strong>em</strong> consonância com a sua<br />
pessoa, natureza e vonta<strong>de</strong>.