Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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08.05.2013 Views

Capítulo Oito Os Ensinamentos de Jesus sobre a Oração Não há instruções sobre a oração mais significativas e esclarecedoras que as feitas por aquEle que orava com tanta eficácia e com uma certeza tal, que podia dizer: “Pai... eu bem sei que sempre me ouves” (Jo 11.41,42). Contudo, é muito mais importante aprender a orar do que aprender sobre esse assunto. Aprender sobre a oração só terá sentido se nos permitir orar melhor. Em seus ensinamentos sobre o Céu, Jesus disse aos seus discípulos que eles sabiam como chegar aonde Ele estava indo. Tomé, entretanto, disse que não sabia para onde Jesus estava indo, quanto menos o caminho para chegar lá. Então Jesus lhe respondeu: “Eu sou o caminho... Ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6). Nos ensinos de Jesus, não há declaração mais direta sobre o acesso a Deus. Isso aplica-se não só à salvação, mas também à oração, visto que Jesus é o “novo e vivo caminho” por meio do qual entramos no Santo dos Santos (Hb 10.19,20). Essa verdade é absoluta. Ninguém pode aproximar-se de Deus através de outro nome ou por qualquer outro meio. “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1 Tm 2.5). Os teólogos liberais (que não acreditam no sobrenatural) e os filósofos do nosso mundo gostariam de nos fazer crer que tal ponto de vista é por demais estreito e beato. Mas devemos curvar-nos diante do tribunal de apelação de última instância — a Bíblia. Quando oramos no nome de Jesus, devemos fazer mais do que simplesmente acrescentar ao final da oração, de maneira formal e rotineira, a frase “em nome de Jesus”. Quando Jesus falou em pedirmos qualquer coisa em seu nome (Jo 14.13) queria dizer mais do que o mero uso de palavras. Visto que, na Bíblia, o nome representa o caráter e a natureza da pessoa, por isso mesmo quando oramos no nome de Jesus, devemos orar em consonância com a sua pessoa, natureza e vontade.

Teologia Bíblica da Oração Também devemos reconhecer quem Ele é, submeter-nos à sua autoridade e depositar nossa fé inteiramente nEle. Então, o nosso desejo será sempre trazer glória tanto a Jesus quanto ao Pai (At 3.16; 4.30; Rm 15.6). Além disso, ao orarmos no nome de Jesus, reconhecemos que Ele é a nossa única esperança de acesso a Deus. Pessoas pecaminosas não podem ter acesso, por si mesmas, a um Deus santo. Se ousassem aproximar-se diretamente de Deus, seriam consumidas, “porque o nosso Deus é um fogo consumidor” (Hb 12.29). Por essa razão, as pessoas do Antigo Testamento nunca entravam no Santo dos Santos (veja o capítulo 2 deste livro). Seu único acesso era pela intermediação do sumo sacerdote, cuja entrada era permitida uma única vez por ano e somente por meio de sangue (Hb 9-7,8). Sob o Novo Pacto, Jesus é o eterno Sumo Sacerdote que nos confere constante e permanente acesso ao trono da graça, com base no oferecimento do seu próprio sangue (Hb 9.11,12). Só temos acesso a Deus por causa de Jesus. Em Cristo, nosso pecado foi removido e através dEle — somente através dEle — é que podemos nos aproximar de Deus. OS CRENTES capacitados pelo Espírito Santo (Rm 8.26,27) VÊM através de Jesus, AO Pai o único Mediador (1 Tm 2.5) (Jo 14.6) Consideremos agora o protocolo da oração. Embora o Pai, o Filho e o Espírito Santo sejam um só, a oração, de acordo com as Escrituras, deve ser dirigida a Deus Pai. Ao mesmo tempo, o Pai, que considera a condição do coração mais que a correção das palavras, por certo não rejeita a oração feita com erro de protocolo. Também não é incomum os crentes dirigirem-se a Jesus ou ao Espírito Santo em suas orações. Mesmo assim, o padrão da oração deveria ser entendido e praticado conforme nos é apresentado pela Bíblia (veja o diagrama anterior). Recebendo o que Pedimos Jesus deu instruções específicas sobre como podemos receber aquilo que pedimos em oração: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (Jo 15.7). O que significa “estar” em Cristo? De que maneira as palavras de Jesus poderão estar em nós? Devemos 188

Capítulo Oito<br />

Os Ensinamentos<br />

<strong>de</strong> Jesus sobre a Oração<br />

Não há instruções sobre a oração mais significativas e<br />

esclarecedoras que as feitas por aquEle que orava com tanta eficácia<br />

e com uma certeza tal, que podia dizer: “Pai... eu b<strong>em</strong> sei que<br />

s<strong>em</strong>pre me ouves” (Jo 11.41,42). Contudo, é muito mais importante<br />

apren<strong>de</strong>r a orar do que apren<strong>de</strong>r sobre esse assunto. Apren<strong>de</strong>r<br />

sobre a oração só terá sentido se nos permitir orar melhor.<br />

Em seus ensinamentos sobre o Céu, Jesus disse aos seus discípulos<br />

que eles sabiam como chegar aon<strong>de</strong> Ele estava indo. Tomé,<br />

entretanto, disse que não sabia para on<strong>de</strong> Jesus estava indo, quanto<br />

menos o caminho para chegar lá. Então Jesus lhe respon<strong>de</strong>u: “Eu<br />

sou o caminho... Ninguém v<strong>em</strong> ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6).<br />

Nos ensinos <strong>de</strong> Jesus, não há <strong>de</strong>claração mais direta sobre o acesso<br />

a <strong>Deus</strong>. Isso aplica-se não só à salvação, mas também à oração, visto<br />

que Jesus é o “novo e vivo caminho” por meio do qual entramos no<br />

Santo dos Santos (Hb 10.19,20). Essa verda<strong>de</strong> é absoluta. Ninguém<br />

po<strong>de</strong> aproximar-se <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> através <strong>de</strong> outro nome ou por qualquer<br />

outro meio. “Porque há um só <strong>Deus</strong>, e um só Mediador entre <strong>Deus</strong><br />

e os homens, Jesus Cristo hom<strong>em</strong>” (1 Tm 2.5). Os teólogos liberais<br />

(que não acreditam no sobrenatural) e os filósofos do nosso mundo<br />

gostariam <strong>de</strong> nos fazer crer que tal ponto <strong>de</strong> vista é por <strong>de</strong>mais<br />

estreito e beato. Mas <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os curvar-nos diante do tribunal <strong>de</strong><br />

apelação <strong>de</strong> última instância — a Bíblia.<br />

Quando oramos no nome <strong>de</strong> Jesus, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os fazer mais do que<br />

simplesmente acrescentar ao final da oração, <strong>de</strong> maneira formal e<br />

rotineira, a frase “<strong>em</strong> nome <strong>de</strong> Jesus”. Quando Jesus falou <strong>em</strong><br />

pedirmos qualquer coisa <strong>em</strong> seu nome (Jo 14.13) queria dizer mais<br />

do que o mero uso <strong>de</strong> palavras. Visto que, na Bíblia, o nome<br />

representa o caráter e a natureza da pessoa, por isso mesmo quando<br />

oramos no nome <strong>de</strong> Jesus, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os orar <strong>em</strong> consonância com a sua<br />

pessoa, natureza e vonta<strong>de</strong>.

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