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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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A Oração na Vida e no Ministério <strong>de</strong> Jesus<br />

prática, àquilo que Ele estava efetivamente dizendo. Tenho gran<strong>de</strong><br />

medo <strong>de</strong> que ouçamos (ou leiamos) essas palavras como se foss<strong>em</strong><br />

uma bela poesia ou um comovente drama, para então, fascinados por<br />

sua familiarida<strong>de</strong> e beleza, <strong>de</strong>ixarmos <strong>de</strong> perceber que Jesus aqui<br />

está realmente orando por nós — pois quando orou por seus discípulos,<br />

Ele estava orando por nós” (Ray C. Stedman, Jesu s Teaches on<br />

Prayer, Waco, Texas: Word Books, 1975, p. 159)-<br />

O escopo da intercessão <strong>de</strong> Jesus agora se expan<strong>de</strong>. Embora,<br />

tivesse <strong>de</strong>clarado que não estava orando pelo mundo (Jo 17.9), aqui<br />

Ele se preocupa nitidamente com aqueles que estão no mundo:<br />

“Para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17.21). Embora a<br />

intercessão <strong>de</strong> Cristo visasse primariamente àqueles que já criam,<br />

seus termos ressaltam que há pecadores que se tornam crentes<br />

mediante a fé no sublime Filho <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e <strong>em</strong> sua obra re<strong>de</strong>ntora.<br />

Compreen<strong>de</strong>r a glória do Filho significa nada menos que assimilar a<br />

essência da unida<strong>de</strong> que existe entre <strong>Deus</strong> Pai e nosso Senhor Jesus<br />

Cristo: “A glória que a mim me <strong>de</strong>ste” (Jo 17.22). A glória po<strong>de</strong> ser<br />

<strong>de</strong>finida comó a manifestação da natureza, do caráter e da própria<br />

condição existencial <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Essa glória reflete-se na imag<strong>em</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>.<br />

Jesus compreen<strong>de</strong>u que a glória que o tornava um só com o Pai, também<br />

po<strong>de</strong>ria fazer que seus seguidores se tornass<strong>em</strong> um só com Ele, o Filho.<br />

Somente assim po<strong>de</strong>ria haver comunhão <strong>de</strong>stes com o <strong>Deus</strong> trino e<br />

também <strong>de</strong> uns para com os outros. “Mas todos nós, com cara <strong>de</strong>scoberta,<br />

refletindo como um espelho a glória do senhor, somos transformados<br />

<strong>de</strong> glória <strong>em</strong> glória na mesma imag<strong>em</strong>, como pelo Espírito do senhor” (2<br />

Co 3-18). Po<strong>de</strong> o crente fazer uma oração mais a<strong>de</strong>quada que pedir que<br />

a imag<strong>em</strong> e a glória <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> sejam formadas nele e <strong>em</strong> todos os<br />

m<strong>em</strong>bros do Corpo <strong>de</strong> Cristo? Certamente não há meio mais po<strong>de</strong>roso<br />

<strong>de</strong> se ganhar a atenção e o coração <strong>de</strong> um mundo incrédulo do que<br />

permitir à imag<strong>em</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> ser plenamente refletida por seus filhos.<br />

Inerente à natureza <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> está o seu amor supr<strong>em</strong>o. Quando<br />

refletido nos crentes, Jesus percebeu que esse amor convenceria o<br />

mundo <strong>de</strong> que <strong>Deus</strong> realmente enviara seu Filho como expressão<br />

do seu amor. Aqui está a condição ímpar para um evangelismo<br />

mundial eficaz: o amor <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> manifestado nos crentes, entre os<br />

crentes e através dos crentes. Levar o amor <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> ao pecador<br />

<strong>de</strong>veria ser a maior preocupação <strong>de</strong> todos os crentes <strong>em</strong> suas<br />

orações, assim como foi nas <strong>de</strong> Jesus.<br />

Oração no Jardim do Getsêmani<br />

Antes <strong>de</strong> seu aprisionamento, Jesus foi com seus discípulos ao<br />

jardim do Getsêmani. Nessa ocasião <strong>de</strong> intensa agonia para o senhor,<br />

os discípulos <strong>de</strong> seu círculo mais íntimo — Pedro, Tiago e João —<br />

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