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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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A Oração na Vida e no Ministério <strong>de</strong> Jesus<br />

que experimentar<strong>em</strong>os uma crescente glorificação no <strong>de</strong>curso da<br />

eternida<strong>de</strong> (Fp 3-21).<br />

A segunda parte da oração sumo sacerdotal 0 o 17.6-19) po<strong>de</strong> ser<br />

<strong>de</strong>scrita como uma súplica pela preservação. Em primeiro lugar,<br />

Jesus relata o processo pelo qual seus mais chegados seguidores<br />

foram postos num relacionamento íntimo e santo com Ele: “E<br />

guardaram a tua palavra” (v. 6); “porque lhes <strong>de</strong>i as palavras que tu<br />

me <strong>de</strong>ste; e eles as receberam” (v. 8a); “e creram que me enviaste”<br />

(v. 8b). A lição é óbvia. Aqueles que <strong>de</strong>sejam um entendimento e<br />

uma revelação mais amplos da dimensão divina, têm um papel<br />

exclusivo a <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhar: precisam aceitar e obe<strong>de</strong>cer à Palavra <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong>, além <strong>de</strong> crer naquEle que lhes <strong>de</strong>u a Palavra.<br />

O enfoque da oração <strong>de</strong> Jesus não era o mundo, mas os<br />

discípulos: “Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me <strong>de</strong>ste,<br />

porque são teus” (Jo 17.9). Po<strong>de</strong>ríamos esclarecer o significado do<br />

texto simplesmente inserindo a palavra “kgora”: “Não rogo [agora]<br />

pelo mundo”. Sua intercessão nesse momento dizia respeito àqueles<br />

que já lhe tinham sido dados e que haviam escolhido confiar nEle.<br />

Que gran<strong>de</strong> consolo para todo o verda<strong>de</strong>iro crente!<br />

Há alguns anos, um famoso cavalo <strong>de</strong> corrida era consi<strong>de</strong>rado o<br />

mais valioso <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado país. Seu proprietário proclamava<br />

<strong>em</strong> alta voz as virtu<strong>de</strong>s do animal, explicando que n<strong>em</strong> por um<br />

minuto sequer, <strong>de</strong> dia ou <strong>de</strong> noite, o cavalo ficava s<strong>em</strong> a vigilância <strong>de</strong><br />

olhos humanos. Somos muito mais valiosos para o Senhor, pois nosso<br />

valor alcança a eternida<strong>de</strong>. Seus olhos estão s<strong>em</strong>pre fixos sobre seus<br />

filhos. O ponto central da preocupação <strong>de</strong> Jesus era que, após a sua<br />

partida, os seus continuass<strong>em</strong> a ser guardados <strong>de</strong>ste mundo. A obra<br />

que Ele tinha começado neles e através <strong>de</strong>les haveria <strong>de</strong> prosseguir.<br />

Paulo também refletiu uma preocupação similar por seus seguidores<br />

imediatos (At 20.25-32). Os lí<strong>de</strong>res espirituais s<strong>em</strong>pre <strong>de</strong>v<strong>em</strong> mostrar<br />

preocupação por aqueles que foram ganhos para Jesus, ainda que<br />

haja uma gran<strong>de</strong> distância geográfica entre eles. O meio para a<br />

preservação dos seguidores <strong>de</strong> Jesus encontra-se na sua petição:<br />

“Guarda <strong>em</strong> teu nome aqueles que me <strong>de</strong>ste” (Jo 17.11). Jesus<br />

estivera a protegê-los — até mesmo quando os discípulos pensavam<br />

que eram eles qu<strong>em</strong> protegiam o Mestre.<br />

Agora, quando a proteção da presença física <strong>de</strong> Jesus estava para<br />

ser r<strong>em</strong>ovida, os discípulos quase que ouviam o retinir dos golpes<br />

do seu real adversário. Mas as palavras do senhor estavam vivas<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>les. Essas preciosas e po<strong>de</strong>rosas palavras e a transferência<br />

<strong>de</strong> volta ao Pai da guarda dos discípulos, livrariam a pequena e<br />

assustada força expedicionária <strong>de</strong> Jesus, quando fosse <strong>de</strong>flagrado<br />

o dia D da guerra espiritual. <strong>Deus</strong> mesmo os reuniria <strong>em</strong> tropas e<br />

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