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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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A Oração na Vida e no Ministério <strong>de</strong> Jesus<br />

sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres<br />

do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os<br />

na verda<strong>de</strong>; a tua palavra é a verda<strong>de</strong>. Assim como tu me enviaste ao<br />

mundo, também eu os enviei ao mundo. E por eles me santifico a<br />

mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verda<strong>de</strong>.<br />

Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela<br />

sua palavra hão <strong>de</strong> crer <strong>em</strong> mim; para que todos sejam um, como<br />

tu, ó Pai, o és <strong>em</strong> mim, e eu, <strong>em</strong> ti; que também eles sejam um <strong>em</strong><br />

nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu <strong>de</strong>i-lhes a<br />

glória que a mim me <strong>de</strong>ste, para que sejam um, como nós somos<br />

um. Eu neles, e tu <strong>em</strong> mim, para que eles sejam perfeitos <strong>em</strong><br />

unida<strong>de</strong>, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim,<br />

e que os tens amado a eles como me tens amado a mim.<br />

Pai, aqueles que me <strong>de</strong>ste quero que, on<strong>de</strong> eu estiver, também<br />

eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me <strong>de</strong>ste;<br />

porque tu me hás amado antes da criação do mundo.<br />

Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes<br />

conheceram que tu me enviaste a mim. Eu lhes fiz çonhecer o teu<br />

nome, e ainda lho farei conhecer mais, para que o amor com que<br />

me tens amado esteja neles, e eu neles esteja (Jo 17.1,4-6,9-26).<br />

J. C. Macaulay chama essa oração “o sanctum sanctorum das<br />

Santas Escrituras” (J. C. Macaulay, D evotional Studies in St. J o h n ’s<br />

Gospel, Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Pub. Co., 1945, p. 209)-<br />

Nós, à s<strong>em</strong>elhança dos discípulos, tomamos conhecimento <strong>de</strong>ssa<br />

íntima comunhão entre o Pai e o Filho pouco antes <strong>de</strong> Ele oferecer o<br />

sacrifício divino pela nossa salvação. Até parece uma irreverência<br />

analisarmos tal oração, mas é somente quando nos <strong>de</strong>bruçamos<br />

sobre seu conteúdo que po<strong>de</strong>mos apreciar seu real e completo<br />

significado. É na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adoradores que a tomamos, e não<br />

como gramáticos ou lexicógrafos, que só se preocupam <strong>em</strong> dissecar<br />

cada flexão das <strong>de</strong>clinações e conjugações das palavras.<br />

Quando nosso Senhor fez a oração sumo sacerdotal registrada<br />

<strong>em</strong> João 17, três preocupações primárias ocupavam a sua mente: (1)<br />

sua própria glorificação (w . 1-5); (2) seu grupo apostólico imediato<br />

(w . 6-19); e (3) o gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> crentes que ainda haveria <strong>de</strong><br />

aceitar a fé (w . 20-26).<br />

O interesse central <strong>de</strong> Jesus e o apelo todo abrangente na primeira<br />

Parte (Jo 17.1-5) concentram-se na sua própria glorificação. Ele<br />

antecipa a restauração <strong>de</strong> uma condição que tivera “antes que o<br />

mundo existisse” (Jo 17.5) mas que <strong>de</strong>ixara para trás durante sua<br />

peregrinação neste mundo.<br />

“Glorifica” v<strong>em</strong> do verbo grego doxazo, que significa “louvar”,<br />

“honrar”, “magnificar” ou “vestir <strong>de</strong> esplendor”. O próprio Senhor<br />

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