Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
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A Oração na Vida e no Ministério <strong>de</strong> Jesus<br />
harmonia entre nossas petições e a nossa submissão à vonta<strong>de</strong> eterna<br />
<strong>de</strong> <strong>Deus</strong> (conforme Jesus muito acertadamente <strong>de</strong>monstrou), o lugar<br />
da oração na vida <strong>de</strong> Jesus e <strong>em</strong> nossa própria vida espiritual será por<br />
si só evi<strong>de</strong>nte.<br />
As palavras “eu b<strong>em</strong> sei que s<strong>em</strong>pre me ouves” retratam <strong>de</strong><br />
maneira maravilhosa a divina comunhão entre o Pai e o Filho. De<br />
fato, não há qualquer <strong>em</strong>pecilho à perfeita harmonia da vonta<strong>de</strong> e<br />
dos propósitos <strong>de</strong> ambos. Até mesmo o clamor <strong>de</strong> Jesus na cruz —<br />
“Por que me <strong>de</strong>samparaste?” — visava apenas ao cumprimento integral<br />
do Salmo 22. Nenhum esforço satânico jamais po<strong>de</strong>ria produzir<br />
um curto-circuito nesse relacionamento eterno, do “Filho unigénito,<br />
que está no seio do Pai” (Jo 1.18). Assim co m o o Pai s<strong>em</strong>pre ouviu<br />
o Filho, até mesmo durante a sua missão terrena, assim também<br />
po<strong>de</strong>mos estar certos <strong>de</strong> que Ele o ouve hoje <strong>em</strong> dia, porquanto o<br />
Filho está assentado à mão direita do Pai, no Céu. Vejam, então,<br />
quão gran<strong>de</strong> é a nossa confiança, visto que as petições que <strong>de</strong>positamos<br />
aos cuidados <strong>de</strong> Jesus são beneficiadas por suas intercessões<br />
— pois a Ele o Pai s<strong>em</strong>pre ouve.<br />
Jesus olhou para o céu, invocando o supr<strong>em</strong>o <strong>Deus</strong> diante dos<br />
ju<strong>de</strong>us incrédulos, para que todos soubess<strong>em</strong> que era o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />
<strong>Deus</strong>, e não alguma contrafação satânica, que estava operando o<br />
milagre. Ao dirigir-se ao Pai, Jesus procurou aumentar a fé da multidão<br />
no po<strong>de</strong>r do <strong>Deus</strong> Altíssimo. O resultado da oração <strong>de</strong> Jesus foi<br />
imediato e, s<strong>em</strong> dúvida, totalmente assustador, pois diante dos incrédulos<br />
olhos da multidão apresentava-se um hom<strong>em</strong> que estivera morto<br />
no sepulcro já há quatro dias. É especialmente digno <strong>de</strong> nota que<br />
Jesus, diante do túmulo, não tenha orado para que Lázaro voltasse à<br />
vida. Ele já tinha feito isso antes e, quando chegou ao local do sepulcro,<br />
não havia o menor vestígio <strong>de</strong> dúvida <strong>em</strong> seu coração. Sua oração<br />
foi apenas <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cimento. Quão gloriosa é para nós, filhos <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>,<br />
a experiência da absoluta certeza nascida na oração, nutrida no agra<strong>de</strong>cimento<br />
e cumprida no momento oportuno.<br />
Não somente Lázaro foi ressuscitado, mas com isso Jesus atingiu<br />
um objetivo ainda maior: “Para que creiam que tu me enviaste”<br />
(Jo 11.42). Apenas poucos versículos adiante, João <strong>de</strong>ixa registrado:<br />
“Muitos, pois, <strong>de</strong>ntre os ju<strong>de</strong>us, que tinham vindo a Maria e que<br />
tinham visto o que Jesus fizera creram nele” (Jo 11.45). Apesar dos<br />
incontestáveis resultados da oração, algumas vezes a resposta acarreta<br />
reações negativas, pois n<strong>em</strong> todos têm fé. Os incrédulos, na<br />
maioria das vezes, vê<strong>em</strong> esse sucesso <strong>de</strong> maneira diferente:<br />
Mas alguns <strong>de</strong>les foram ter com os fariseus, e disseram-lhes o que<br />
Jesus tinha feito. Depois os principais dos sacerdotes e os fariseus<br />
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