Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
A Oração na Vida e no Ministério <strong>de</strong> Jesus<br />
totalmente fracos na carne, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os apren<strong>de</strong>r, até mesmo através dos<br />
nossos próprios erros, que exist<strong>em</strong> recursos disponíveis para ajudar-<br />
nos a vencer. Aquilo que nos compete fazer, <strong>Deus</strong> não fará por nós.<br />
A Bíblia mostra-nos o caminho: “Vigiai e orai, para que não entreis<br />
<strong>em</strong> tentação; na verda<strong>de</strong>, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”<br />
(Mt 26.41); “Porque, se viver<strong>de</strong>s segundo a carne, morrereis; mas, se<br />
pelo espírito mortificar<strong>de</strong>s as obras do corpo, vivereis” (Rm 8.13);<br />
“Digo, porém: Andai <strong>em</strong> Espírito, e não cumprireis a concupiscência<br />
da carne” (G1 5.16). A oração <strong>de</strong> Jesus por Pedro foi breve e simples,<br />
mas encorajadora: “Para que a tua fé não <strong>de</strong>sfaleça”.<br />
O que uma pessoa faz logo após o fracasso t<strong>em</strong> enorme influência<br />
na eternida<strong>de</strong>. É nesse momento que o vigor <strong>de</strong> uma pessoa é<br />
testado até o seu limite máximo, sendo revelada a verda<strong>de</strong>ira condição<br />
do seu coração. Quando v<strong>em</strong>os a nós mesmos s<strong>em</strong> máscara,<br />
somos tentados a per<strong>de</strong>r a fé tanto <strong>em</strong> nós mesmos quanto <strong>em</strong> <strong>Deus</strong>.<br />
Por conseguinte, a principal preocupação <strong>de</strong> Jesus não era com o<br />
iminente fracasso <strong>de</strong> Pedro, mas com o modo como ele reagiria a<br />
esse fracasso. Não permanecer firme <strong>em</strong> meio às provações po<strong>de</strong><br />
levar o crente a fracassar na fé, o que, por sua vez, po<strong>de</strong> levar a um<br />
<strong>de</strong>sastre irr<strong>em</strong>ediável — veja o caso <strong>de</strong> Judas Iscariotes (Mt 27.3-5).<br />
Alguém po<strong>de</strong>ria questionar por que Jesus não orou por Judas Iscariotes,<br />
como fez por Pedro. Po<strong>de</strong> ser que <strong>Deus</strong>, cuja visão penetra as<br />
profun<strong>de</strong>zas do coração humano, tenha visto <strong>em</strong> Judas um coração já<br />
vendido aos propósitos satânicos, ao passo que <strong>em</strong> Pedro Ele tenha<br />
visto um coração <strong>de</strong>sejoso <strong>de</strong> cumprir a vonta<strong>de</strong> divina — muito<br />
<strong>em</strong>bora também tenha caído. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>rmos ou<br />
não a razão <strong>de</strong> Jesus, po<strong>de</strong>mos estar certos <strong>de</strong> que Ele orou segundo<br />
o conhecimento que tinha da vonta<strong>de</strong> do Pai.<br />
Realmente, pouca dúvida existe sobre o fato da fé <strong>de</strong> Pedro ter<br />
sido provada até o último extr<strong>em</strong>o. Não negara ele tão covar<strong>de</strong>mente<br />
ao Senhor Jesus? Não fora ele o maior dos traidores? Não fizera<br />
aquilo que tão impetuosamente anunciara que nunca faria? De fato,<br />
assim acontecera e, s<strong>em</strong> dúvida, Satanás procurou tirar o máximo<br />
proveito <strong>de</strong>sse acontecimento. No entanto, Jesus disse: “Mas eu<br />
roguei por ti, para que a tua fé não <strong>de</strong>sfaleça”. Possivelmente, a<br />
l<strong>em</strong>brança da oração que Jesus fizera por ele, serviu <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />
consolo a Pedro, pois não é difícil imaginá-lo, impelido pelo <strong>de</strong>sespero,<br />
subitamente l<strong>em</strong>brar-se das palavras <strong>de</strong> seu Senhor: Foi p o r<br />
isso, Pedro, qu e roguei p o r ti. Essas palavras <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ter batido fundo<br />
<strong>em</strong> seu coração, renovando-lhe a fé e acen<strong>de</strong>ndo novamente a luz<br />
da esperança <strong>em</strong> sua alma.<br />
As consequências <strong>de</strong>ssa oração <strong>de</strong> Jesus não po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>vidamente<br />
avaliadas <strong>em</strong> toda a sua extensão. A restauração <strong>de</strong> Pedro foi<br />
173