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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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A Oração na Vida e no Ministério <strong>de</strong> Jesus<br />

do o conselho dos Céus, e não <strong>de</strong> acordo com o conselho da terrena, o<br />

qual frequent<strong>em</strong>ente está baseado <strong>em</strong> exteriorida<strong>de</strong>s e aparências.<br />

Embora o teor da oração <strong>de</strong> Jesus não tenha sido registrado, b<strong>em</strong> que<br />

o ponto principal <strong>de</strong>ssa oração po<strong>de</strong>ria ass<strong>em</strong>elhar-se à oração feita pelos<br />

apóstolos após o trágico fracasso <strong>de</strong> Judas Iscariotes: “Tu, senhor, conhecedor<br />

dos corações <strong>de</strong> todos, mostra qual <strong>de</strong>stes dois tens escolhido” (At<br />

1.24). O resultado foi evi<strong>de</strong>nte. Os Doze foram escolhidos <strong>de</strong> acordo com<br />

a ótica <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>: “Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu<br />

irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; e Mateus e Tomé; Tiago, filho <strong>de</strong><br />

Alfeu, e simão, chamado Zelote; Judas, filho <strong>de</strong> Tiago; e Judas Iscariotes,<br />

que foi o traidor” (Lc 6.14-16). Quando examinamos a estirpe e o caráter<br />

daqueles a qu<strong>em</strong> Jesus escolheu, duvidamos que alguém que fizesse as<br />

mesmas escolhas baseado apenas no ponto <strong>de</strong> vista humano. A longa e<br />

séria oração <strong>de</strong> Jesus <strong>de</strong>u-lhe a perspectiva divina, que o capacitou a fazer<br />

as escolhas <strong>de</strong> modo a não ser afetado pelas consi<strong>de</strong>rações terrenas.<br />

Alguns po<strong>de</strong>m questionar como po<strong>de</strong>ria Jesus, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma<br />

noite inteira <strong>em</strong> oração, ter escolhido alguém que haveria <strong>de</strong> fracassar<br />

<strong>de</strong> maneira tão cabal, como Judas Iscariotes. Porventura o <strong>Deus</strong><br />

onisciente não sabia que Judas seria o traidor? E, visto que <strong>Deus</strong> sabia<br />

disso, por que permitiu que Judas fosse escolhido? S<strong>em</strong> dúvida <strong>Deus</strong>,<br />

<strong>em</strong> sua insondável sabedoria, não pensa e n<strong>em</strong> age como os homens.<br />

Foi Ele qu<strong>em</strong> disse: “Porque os meus pensamentos não são os vossos<br />

pensamentos, n<strong>em</strong> os vossos caminhos os meus caminhos, diz o senhor.<br />

Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim<br />

são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os<br />

meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos” (Is<br />

55.8,9)- Além disso, é bom l<strong>em</strong>brar que a escolha divina n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre<br />

se faz s<strong>em</strong> o concurso da vonta<strong>de</strong> humana e que <strong>Deus</strong> n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre age<br />

a fim <strong>de</strong> evitar a rebelião e o fracasso dos homens no futuro. Que Jesus<br />

previu a queda <strong>de</strong> Judas, é certo (At 1.20). Que Ele chama as pessoas,<br />

mesmo sabendo que algumas <strong>de</strong>las se entregarão à rebelião, não<br />

permanecendo firmes na Palavra <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, também está claro. Todos<br />

concordam que <strong>Deus</strong> escolheu Saul, filho <strong>de</strong> Quis, para ser o primeiro<br />

rei <strong>de</strong> Israel (1 Sm 10.1). Entretanto, Saul se rebelou, não permaneceu<br />

fiel e foi rejeitado (1 Sm 15.23).<br />

Oração pelas Criancinhas<br />

Os discípulos imaginavam saber como Jesus <strong>de</strong>veria passar o seu<br />

t<strong>em</strong>po e a qu<strong>em</strong> Ele <strong>de</strong>veria ministrar. Segundo o raciocínio <strong>de</strong>les, as<br />

crianças <strong>de</strong>veriam constar como o último it<strong>em</strong> na agenda <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong>s<br />

do Mestre. Sendo assim, repreen<strong>de</strong>ram as crianças e aqueles que<br />

as traziam, porque, na opinião <strong>de</strong>les, estavam atravancando o caminho.<br />

Com que terríveis cicatrizes <strong>em</strong>ocionais aquelas crianças po<strong>de</strong>­<br />

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