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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

Também <strong>de</strong>ve observar que não são poucos os casos, ao longo<br />

<strong>de</strong>ste último século, <strong>em</strong> que milhares <strong>de</strong> crentes têm sido cheios do<br />

Espírito Santo ao ser<strong>em</strong> batizados nas águas. Embora não haja qualquer<br />

outro ex<strong>em</strong>plo na Bíblia acerca <strong>de</strong>sse fato, também não nada há<br />

nela que o <strong>de</strong>sabone.<br />

Oração no Deserto<br />

Depois <strong>de</strong> ter sido especialmente revestido do Espírito Santo,<br />

Jesus foi impulsionado por esse mesmo Espírito ao <strong>de</strong>serto (Mc<br />

1.12), on<strong>de</strong> também foi tentado. Não t<strong>em</strong>os nenhum registro bíblico<br />

<strong>de</strong> ele haver orado nessa ocasião, mas tudo nos leva a crer que Ele<br />

permaneceu muito t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> oração. As Escrituras registram que,<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong>ssa experiência no <strong>de</strong>serto, “pela virtu<strong>de</strong> do Espírito, voltou<br />

Jesus para a Galiléia” (Lc 4.14). Somente a oração provê o po<strong>de</strong>r e a<br />

virtu<strong>de</strong> necessários para vencermos as tentações e exercermos vitoriosamente<br />

o ministério.<br />

O autor da epístola aos Hebreus <strong>de</strong>ixa assentado que Jesus “nos<br />

dias da sua carne, oferecendo, com gran<strong>de</strong> clamor e lágrimas,<br />

orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto<br />

ao que t<strong>em</strong>ia” (Hb 5.7). Embora essa seja uma referência à sua<br />

angústia no jardim do Getsêmani, não é ina<strong>de</strong>quado associar essa<br />

<strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> oração intensa à experiência da tentação <strong>de</strong> Jesus.<br />

Oração antes <strong>de</strong> Escolher os Apóstolos<br />

Antes <strong>de</strong> escolher seus apóstolos, Jesus orou. A importância<br />

<strong>de</strong>ssa ocasião é ressaltada pelo fato <strong>de</strong> Jesus ter passado a noite<br />

inteira <strong>em</strong> oração. Ele estava prestes a escolher 12 homens que<br />

teriam uma participação <strong>de</strong>cisiva na história da humanida<strong>de</strong>.<br />

E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar, e passou a<br />

noite <strong>em</strong> oração a <strong>Deus</strong>. E, quando já era dia, chamou a si os Seus<br />

discípulos, e escolheu doze <strong>de</strong>les, a qu<strong>em</strong> também <strong>de</strong>u o nome <strong>de</strong><br />

apóstolos (Lc 6.12,13).<br />

Esses homens seriam as pedras angulares no edifício <strong>de</strong> <strong>Deus</strong><br />

(Ef 2.20). Seus nomes seriam inscritos nos alicerces da cida<strong>de</strong> celestial<br />

(Ap 21.14). Sobre seus ombros <strong>de</strong>scansaria a responsabilida<strong>de</strong> da<br />

formação e do futuro da Igreja. Tomariam parte não apenas no<br />

ministério terreno <strong>de</strong> Jesus, sendo ensinados pessoalmente por Ele, mas<br />

também seriam test<strong>em</strong>unhas oculares <strong>de</strong> sua morte, sepultamento e<br />

ressurreição. Além disso, quase todos seriam chamados para entregar<br />

suas vidas por aquilo que test<strong>em</strong>unharam. As escolhas feitas por Jesus<br />

teriam consequências eternas. Por tudo isso, tinham <strong>de</strong> ser feitas segun­<br />

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