Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
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f<br />
A Oração na Vida e no Ministério <strong>de</strong> Jesus<br />
Jesus. A oração <strong>de</strong>stacou-se <strong>em</strong> cada aspecto e fase <strong>de</strong> sua vida e<br />
ministério. A Bíblia cita numerosos ex<strong>em</strong>plos <strong>de</strong> oração durante o<br />
curto período <strong>de</strong> três anos e meio do ministério <strong>de</strong> Jesus. Há evidências<br />
<strong>de</strong> que a oração era a própria respiração da vida <strong>de</strong> Jesus,<br />
tal como acontecia com Moisés. Jesus vivia uma vida disciplinada.<br />
Os Evangelhos registram <strong>de</strong>terminados hábitos que Ele fazia questão<br />
<strong>de</strong> cultivar. Um <strong>de</strong>les era frequentar regularmente a sinagoga aos<br />
sábados, o que, naturalmente, incluía um período <strong>de</strong> oração (Mt 21.13;<br />
Lc 4.16). Não é errado pensar que Jesus tenha ido diariamente à<br />
sinagoga ou ao T<strong>em</strong>plo — <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do lugar on<strong>de</strong> Ele estivesse —<br />
para <strong>de</strong>dicar-se à oração.<br />
Além disso, dando apoio à idéia da constância <strong>de</strong> Jesus na oração,<br />
t<strong>em</strong>os sua <strong>de</strong>claração direta, feita aos discípulos, <strong>de</strong> que os<br />
crentes têm “o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> orar s<strong>em</strong>pre e nunca <strong>de</strong>sfalecer” (Lc 18.1).<br />
Outrossim, já b<strong>em</strong> no início <strong>de</strong> seu ministério, a Bíblia mostra a<br />
<strong>de</strong>dicação e a importância, <strong>de</strong> Jesus à oração. “E, levantando-se <strong>de</strong><br />
manhã muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar<br />
<strong>de</strong>serto, e ali orava” (Mc 1.35). Outras referências indicam que essa<br />
era uma disciplina contínua (Mt 14.23; Mc 6.46; Lc 5.16; 9-18,28).<br />
Além disso, <strong>em</strong> situações <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>a significância, a oração <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhava<br />
um papel particularmente importante <strong>em</strong> seu ministério.<br />
Oração por ocasião do Batismo<br />
Apesar <strong>de</strong> não existir registro bíblico <strong>de</strong> que Jesus tenha orado<br />
antes <strong>de</strong> ser batizado no rio Jordão, po<strong>de</strong>mos ter certeza <strong>de</strong> que Ele<br />
orava regularmente. Não obstante, nada mais apropriado que a primeira<br />
referência a uma oração <strong>de</strong> Jesus tenha ocorrido justamente no<br />
seu batismo, quando o Espírito Santo <strong>de</strong>sceu sobre Ele. Embora todo<br />
filho <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> <strong>de</strong>va saber como se dirigir ao Pai, a oração do crente<br />
cheio do Espírito <strong>de</strong>veria ser algo muito especial. O fato <strong>de</strong> Jesus ter<br />
orado quando foi batizado, também indica que o batismo nas águas<br />
<strong>de</strong>veria ser muito mais o que uma formalida<strong>de</strong> ou um simples ritual.<br />
Antes <strong>de</strong>veria ser uma ocasião <strong>de</strong> elevada e santa comunhão com o<br />
Pai, como aconteceu com Jesus. As palavras que Jesus usou não<br />
foram registradas, mas não foi do nada que os céus se abriram<br />
enquanto Ele orava, havendo uma notável manifestação das outras<br />
Pessoas da Trinda<strong>de</strong>: o Pai e o Espírito Santo.<br />
E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado<br />
também Jesus, orando ele, o céu se abriu; e o Espírito Santo<br />
<strong>de</strong>sceu sobre ele <strong>em</strong> forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-<br />
se uma voz do céu, que dizia: Tu és meu Filho amado, <strong>em</strong> ti me<br />
tenho comprazido (Lc 3-21,22).<br />
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