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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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A Oração nos Livros Proféticos<br />

Habacuque<br />

As perguntas que perturbam um servo <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> algumas vezes são<br />

tão gran<strong>de</strong>s como aquelas que perturbam os outros. Habacuque perguntou<br />

a <strong>Deus</strong>: 1) “Por que as orações dos homens bons não são<br />

respondidas imediatamente?” e 2) “Por que os ímpios prosperam?”<br />

Alguns contam somente duas orações registradas <strong>de</strong> Habacuque; outros,<br />

contam três. O texto, que às vezes é tomado como duas orações<br />

(Hc 1.1-11 e 1.12-2.20), po<strong>de</strong> mesmo ser a expressão <strong>de</strong> dois probl<strong>em</strong>as<br />

numa única oração:<br />

Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritarei:<br />

Violência! E não salvarás? Por que razão me fazes ver a iniquida<strong>de</strong><br />

e ver a vexação? Porque a <strong>de</strong>struição e a violência estão diante <strong>de</strong><br />

mim; há também qu<strong>em</strong> suscite a contenda e o litígio. Por esta<br />

causa, a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio<br />

cerca o justo, e sai o juízo pervertido (Hc 1.2-4).<br />

Embora <strong>Deus</strong> não respon<strong>de</strong>sse diretamente à primeira pergunta <strong>de</strong><br />

Habacuque (“Por que as orações dos homens bons não são respondidas<br />

imediatamente?”), há princípios que suger<strong>em</strong> uma resposta parcial.<br />

A importunação algumas vezes é necessária antes que alguém valorize<br />

a resposta. Em outras palavras, se recebêss<strong>em</strong>os uma resposta diante<br />

da primeira petição, a bênção po<strong>de</strong>ria não ser plenamente apreciada. O<br />

dom significa muito mais quando a mente lhe é receptiva. O adiamento<br />

algumas vezes ajusta a mente a fim <strong>de</strong> que o louvor e a gratidão<br />

verda<strong>de</strong>iros possam fluir ao vislumbrar uma resposta.<br />

A oração, <strong>em</strong> si mesma, é um excelente meio para o crescimento<br />

do espírito. A interação consciente com <strong>Deus</strong> é essencial para a<br />

excelência moral e espiritual. A verda<strong>de</strong>ira oração é o meio <strong>de</strong> nos<br />

tornarmos cada vez mais s<strong>em</strong>elhantes a Cristo. A aquiescência à<br />

vonta<strong>de</strong> divina frequent<strong>em</strong>ente é exigida antes que uma solicitação<br />

seja atendida. Reiteradas vezes não sab<strong>em</strong>os b<strong>em</strong> o que hav<strong>em</strong>os<br />

<strong>de</strong> orar, e é um favor divino que nossas orações não sejam todas<br />

respondidas <strong>de</strong> pronto. Há <strong>de</strong>terminadas ocasiões <strong>em</strong> que nossa<br />

vonta<strong>de</strong> egoísta <strong>de</strong>ve ce<strong>de</strong>r diante da vonta<strong>de</strong> divina. Jesus orou<br />

para que o cálice fosse afastado dEle, mas isso não aconteceu e Ele<br />

se ren<strong>de</strong>u à vonta<strong>de</strong> divina superior: “Todavia, não se faça a minha<br />

vonta<strong>de</strong>, mas a tua” (Lc 22.42). Não há razões para nos mostrarmos<br />

ansiosos pela ausência <strong>de</strong> respostas imediatas à oração. <strong>Deus</strong>, <strong>em</strong><br />

sua fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, testifica <strong>em</strong> nossos espíritos que Ele está realizando<br />

uma obra — e não importa que ela pareça <strong>de</strong>morada!<br />

A segunda pergunta (“Por que os ímpios prosperam?”) apareceu<br />

também na boca <strong>de</strong> muitos profetas do Antigo Testamento, incluindo<br />

o próprio Habacuque:<br />

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