Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
A Oração nos Livros Proféticos profetizado sobre um tempo futuro de bênçãos, ele viveu num período de seca e dificuldade. Mas deixou-nos exemplos de como o crente deve orar. A ti, ó Senhor, clamo, porque o fogo consumiu os pastos do deserto, e a chama abrasou todas as árvores do campo. Também todos os animais do campo bramam a ti; porque os rios se secaram, e o fogo consumiu os pastos do deserto 01 1.19,20). Como deve orar um crente, quando a natureza retém a chuva essencial, ou envia inundações, ou sacode a superfície da terra com terremotos devastadores, ou destrói e mata através de furacões e tempestades? Alguns poderiam sugerir que é uma impertinência interferir nas leis naturais e circunstâncias mediante as orações. Mas o exemplo deixado por Joel nos fornece uma saudável instrução. Sem importar qual seja a catástrofe ou a sua causa, devemos seguir os impulsos do coração no sentido de clamar ao Deus Todo- poderoso. AquEle que guia os negócios da humanidade também pode restringir a destruição causada por uma criação decaída. Ele pode afastar a devastação e deixar um rastro de bênção. E, se não o fizer, permitindo que enfrentemos a adversidade, seu consolo e ajuda virão em resposta à oração por livramento. Joel também instruiu os sacerdotes de Israel sobre onde e como eles deveriam orar, como também Jesus ensinou seus discípulos sobre como deveriam aproximar-se de Deus em oração (cf. Mt 6.9- 13): “Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa o teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele. Por que diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?” (J1 2.17) A vívida descrição do deão Stanley sobre essa notável cena de oração empresta substância a esse clamor nacional pedindo livramento: O toque roufenho do chifre de carneiro consagrado convocou uma assembléia para um jejum extraordinário. Nem uma só alma deveria estar ausente... Foram convocados velhos e jovens, homens e mulheres, mães com infantes agarrados aos seus seios, o noivo e a noiva em suas vestes de noivado. Todos estavam ali, estendidos defronte do altar... A casta sacerdotal, em lugar de se reunir, conforme era usual, sobre as escadas e as plataformas... jaziam prostrados, olhando na direção da Presença invisível, dentro do santuário. Em lugar dos hinos e da música que, desde os tempos de Davi, tinham feito parte de suas orações, nada mais era ouvido senão os soluços apaixonados e os gritos altos e dissonantes como somente uma hierarquia oriental poderia proferir... Todos faziam ondear as fímbrias de suas vestes na direção do Templo, e esganiçavam a voz 155
Teologia Bíblica da Oração em altos tons: “Poupa o teu povo, ó Senhor!” (ThePulpit Commentary, Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Pub. Co., 1950, vol. 13 - “Joel”, porj. J. Given, p. 23). A mensagem central dessa oração, que poderia ser também a mensagem central de todas as orações, é a honra de Deus. Os pagãos clamavam debochados: “Onde está o Deus deles?” Atual- mente, um clamor semelhante levanta-se entre os ímpios. É tempo de a Igreja orar conforme Israel orava, com intensidade e empenho. Amós Mesmo nos dias do Antigo Testamento, uma pessoa não precisava ser profeta ou filho de profeta para ouvir algo da parte de Deus e falar com Ele. Um simples homem do campo, Amós, foi comissionado para trazer uma mensagem de procedência divina a Israel (Am 7.14,15). Ficou registrada uma única oração dirigida por Amós a Deus: “Então, eu disse: Senhor Jeová, cessa agora; como se levantará Jacó? Pois ele é pequeno” (Am 7.5). Essa oração contém uma linha de profunda consequência para todos os que oram: “Pois ele é pequeno” (cf. Am 7.2). Israel precisava urgentemente da ajuda de Deus. Em suas próprias forças, o povo era pequeno. Mas o reconhecimento de sua total insuficiência serviu de portão para a intervenção divina. Jesus disse: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus” (Mt 5.3). Por causa do pecado, Israel fora desmoralizado e derrotado; e Deus trouxera sobre ele o seu julgamento. A oração de Amós mostra seu espírito. Ele tinha de pregar o julgamento, mas o fez com o coração quebrantado. Jonas Jonas foi usado por Deus para realizar algo pelo que ele nunca havia orado. De fato, Jonas não queria que os ninivitas se arrependessem e fossem poupados. Mas quando Deus pede que um servo seu faça algo pelo que, normalmente, ele não oraria, tudo se resumirá na obediência. Há ocasiões em que o plano de Deus exige um ministério acerca do qual ninguém se sente na obrigação. Assim foi que Jonas e seus companheiros de viagem viram-se compelidos a buscar a Deus. Apanhados numa violenta tempestade no mar, e ouvindo da parte de Jonas que a presença dele é que, de alguma maneira, estava causando aquilo tudo, os marinheiros pagãos expressaram diante de Deus uma oração desesperada, buscando a segurança pessoal: “Então clamaram ao Senhor e disseram: Ah! Senhor! Nós te rogamos! Não pereçamos por causa da vida deste homem, e não ponhas sobre nós o sangue inocente; porque tu, Senhor, fizeste como te aprouve” (Jn 1.14). 156
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Teologia Bíblica da Oração<br />
<strong>em</strong> altos tons: “Poupa o teu povo, ó Senhor!” (ThePulpit Commentary,<br />
Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Pub. Co., 1950, vol. 13 - “Joel”,<br />
porj. J. Given, p. 23).<br />
A mensag<strong>em</strong> central <strong>de</strong>ssa oração, que po<strong>de</strong>ria ser também a<br />
mensag<strong>em</strong> central <strong>de</strong> todas as orações, é a honra <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Os<br />
pagãos clamavam <strong>de</strong>bochados: “On<strong>de</strong> está o <strong>Deus</strong> <strong>de</strong>les?” Atual-<br />
mente, um clamor s<strong>em</strong>elhante levanta-se entre os ímpios. É t<strong>em</strong>po<br />
<strong>de</strong> a Igreja orar conforme Israel orava, com intensida<strong>de</strong> e <strong>em</strong>penho.<br />
Amós<br />
Mesmo nos dias do Antigo Testamento, uma pessoa não precisava<br />
ser profeta ou filho <strong>de</strong> profeta para ouvir algo da parte <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e falar<br />
com Ele. Um simples hom<strong>em</strong> do campo, Amós, foi comissionado para<br />
trazer uma mensag<strong>em</strong> <strong>de</strong> procedência divina a Israel (Am 7.14,15).<br />
Ficou registrada uma única oração dirigida por Amós a <strong>Deus</strong>: “Então,<br />
eu disse: Senhor Jeová, cessa agora; como se levantará Jacó? Pois ele é<br />
pequeno” (Am 7.5). Essa oração contém uma linha <strong>de</strong> profunda consequência<br />
para todos os que oram: “Pois ele é pequeno” (cf. Am 7.2). Israel<br />
precisava urgent<strong>em</strong>ente da ajuda <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Em suas próprias forças, o<br />
povo era pequeno. Mas o reconhecimento <strong>de</strong> sua total insuficiência serviu<br />
<strong>de</strong> portão para a intervenção divina. Jesus disse: “B<strong>em</strong>-aventurados os<br />
pobres <strong>de</strong> espírito, porque <strong>de</strong>les é o Reino dos céus” (Mt 5.3).<br />
Por causa do pecado, Israel fora <strong>de</strong>smoralizado e <strong>de</strong>rrotado; e<br />
<strong>Deus</strong> trouxera sobre ele o seu julgamento. A oração <strong>de</strong> Amós mostra<br />
seu espírito. Ele tinha <strong>de</strong> pregar o julgamento, mas o fez com o coração<br />
quebrantado.<br />
Jonas<br />
Jonas foi usado por <strong>Deus</strong> para realizar algo pelo que ele nunca<br />
havia orado. De fato, Jonas não queria que os ninivitas se arrepen<strong>de</strong>ss<strong>em</strong><br />
e foss<strong>em</strong> poupados. Mas quando <strong>Deus</strong> pe<strong>de</strong> que um servo seu<br />
faça algo pelo que, normalmente, ele não oraria, tudo se resumirá na<br />
obediência. Há ocasiões <strong>em</strong> que o plano <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> exige um ministério<br />
acerca do qual ninguém se sente na obrigação. Assim foi que Jonas e<br />
seus companheiros <strong>de</strong> viag<strong>em</strong> viram-se compelidos a buscar a <strong>Deus</strong>.<br />
Apanhados numa violenta t<strong>em</strong>pesta<strong>de</strong> no mar, e ouvindo da parte<br />
<strong>de</strong> Jonas que a presença <strong>de</strong>le é que, <strong>de</strong> alguma maneira, estava causando<br />
aquilo tudo, os marinheiros pagãos expressaram diante <strong>de</strong> <strong>Deus</strong><br />
uma oração <strong>de</strong>sesperada, buscando a segurança pessoal: “Então clamaram<br />
ao Senhor e disseram: Ah! Senhor! Nós te rogamos! Não pereçamos<br />
por causa da vida <strong>de</strong>ste hom<strong>em</strong>, e não ponhas sobre nós o sangue<br />
inocente; porque tu, Senhor, fizeste como te aprouve” (Jn 1.14).<br />
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