Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
A Oração nos Livros Proféticos<br />
se<strong>de</strong>ntos <strong>de</strong> sangue, <strong>de</strong>rivava-se <strong>de</strong> seus antigos hábitos <strong>de</strong> oração.<br />
Esse hábito havia fortalecido sua alma, <strong>de</strong>ixando-a como o aço, e,<br />
quando sua vida foi ameaçada pela prática do hábito, ele simplesmente<br />
manteve a sua prática s<strong>em</strong> qualquer apologia. A força da<br />
pessoa que ora torna-se mais evi<strong>de</strong>nte quando ela está cercada e<br />
sendo observada.<br />
No capítulo 9 do livro <strong>de</strong> Daniel, nós o v<strong>em</strong>os interce<strong>de</strong>ndo pela<br />
nação <strong>de</strong> Israel no cativeiro, após meditar nas profecias <strong>de</strong> Jer<strong>em</strong>ias.<br />
Elas diziam que, após setenta anos como escravos, eles seriam<br />
restaurados. Daniel então diz: “E eu dirigi o meu rosto ao Senhor<br />
<strong>Deus</strong>, para o buscar com oração, e rogos, e jejum, e pano <strong>de</strong> saco, e<br />
cinza” (v. 3). Ao introduzir sua oração <strong>de</strong> confissão, Daniel dirigiu o<br />
“rosto ao Senhor <strong>Deus</strong>” e fez um voto <strong>de</strong> irrestrita <strong>de</strong>dicação, pois<br />
queria corrigir as coisas diante <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Seu gesto mostra que ele teve<br />
fé absoluta naquEle a qu<strong>em</strong> a oração estava sendo dirigida. Não foi<br />
uma oração formal, mas marcada por súplicas e rogos intensos. O<br />
pano <strong>de</strong> saco e as cinzas eram sinais <strong>de</strong> humilhação completa.<br />
E orei ao Senhor, meu <strong>Deus</strong>, e confessei, e disse: Ah! Senhor! <strong>Deus</strong><br />
gran<strong>de</strong> e tr<strong>em</strong>endo, que guardas o concerto e a misericórdia para<br />
com os que te amam e guardam os teus mandamentos; pecamos,<br />
e comet<strong>em</strong>os iniquida<strong>de</strong>, e proce<strong>de</strong>mos impiamente, e fomos<br />
rebel<strong>de</strong>s, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos;<br />
e não <strong>de</strong>mos ouvidos aos teus servos, os profetas, que <strong>em</strong> teu<br />
nome falaram aos nossos reis, nossos príncipes e nossos pais,<br />
como também a todo o povo da terra.<br />
A ti, ó Senhor, pertence a justiça... a n ós pertence a confusão do<br />
rosto, aos nossos reis, aos nossos príncipes e a nossos pais,<br />
porque pecamos contra ti. Ao Senhor, nosso <strong>Deus</strong>, pertence a<br />
misericórdia e o perdão; pois nos rebelamos contra ele e não<br />
obe<strong>de</strong>c<strong>em</strong>os à voz do Senhor, nosso <strong>Deus</strong>, para andarmos nas<br />
suas leis, que nos <strong>de</strong>u pela mão <strong>de</strong> seus servos, os profetas.<br />
Como está escrito na Lei <strong>de</strong> Moisés, todo aquele mal nos sobreveio;<br />
apesar disso, não suplicamos à face do Senhor, nosso <strong>Deus</strong>,<br />
para nos convertermos das nossas iniquida<strong>de</strong>s e para nos aplicarmos<br />
à tua verda<strong>de</strong>...<br />
Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparte-se a tua ira e o<br />
teu furor...<br />
Inclina, ó <strong>Deus</strong> meu, os teus ouvidos, e ouve; abre os teus olhos e<br />
olha para a nossa <strong>de</strong>solação e para a cida<strong>de</strong> que é chamada pelo teu<br />
nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face<br />
fiados <strong>em</strong> nossas justiças, mas <strong>em</strong> tuas muitas misericórdias, Ó<br />
Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, aten<strong>de</strong>-nos e opera s<strong>em</strong><br />
tardar; por amor <strong>de</strong> ti mesmo, ó <strong>Deus</strong> meu; porque a tua cida<strong>de</strong> e o<br />
teu povo se chamam pelo teu nome (Dn 9.4-10,13,16,18,19).<br />
153