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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

córdia ao <strong>Deus</strong> dos céus sobre este segredo, a fim <strong>de</strong> que Daniel<br />

e seus companheiros não perecess<strong>em</strong> com o resto dos sábios da<br />

Babilónia (Dn 2.17,18).<br />

As circunstâncias extr<strong>em</strong>as têm a virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> reduzir a oração à<br />

sua essência, eliminando o excesso <strong>de</strong> palavras, dirigidas mais aos<br />

ouvidos humanos que aos ouvidos <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. As cargas compartilhadas,<br />

por sua vez, tornam-se mais leves. A união <strong>de</strong> forças produz<br />

uma força maior. A dinâmica da oração unida é espantosa. Concordar<br />

juntos <strong>em</strong> oração, quanto a alguma necessida<strong>de</strong> particular,<br />

produz resultados. Quando a Igreja Primitiva orou conjuntamente,<br />

<strong>em</strong> unida<strong>de</strong>, o lugar <strong>de</strong> oração foi abalado (cf. At 4.31).<br />

Quando Daniel e seus companheiros oravam, na aflição do momento,<br />

é improvável que tenham imaginado que resposta <strong>Deus</strong> daria,<br />

revelando-se dramaticamente ao feroz rei da Babilónia. Mas, <strong>em</strong> primeiro<br />

lugar, Daniel sabia que fora <strong>Deus</strong> qu<strong>em</strong> conce<strong>de</strong>ra aquele sonho a<br />

Nabucodonosor. Por conseguinte, ele pô<strong>de</strong> <strong>de</strong>clarar com toda confiança<br />

ao monarca: “Mas há um <strong>Deus</strong> nos céus, o qual revela os segredos” (Dn<br />

2.28). Quando oramos, <strong>em</strong>bora pressionados por circunstâncias extr<strong>em</strong>as,<br />

faz<strong>em</strong>os b<strong>em</strong> <strong>em</strong> rel<strong>em</strong>brar que po<strong>de</strong>mos estar cumprindo um<br />

papel divino que vai além <strong>de</strong> nossa visão limitada do momento.<br />

Daniel provou que era, realmente, um hom<strong>em</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, ao<br />

interpretar um outro sonho <strong>de</strong> Nabucodonosor, ao explicar o escrito<br />

na caiadura da pare<strong>de</strong>, ao distinguir-se superior aos outros administradores,<br />

a ponto <strong>de</strong> o rei pensar <strong>em</strong> “constituí-lo sobre todo o reino”<br />

(Dn 6.3). Os outros administradores, cheios <strong>de</strong> ciúme, tiveram <strong>de</strong><br />

ardilosamente traçar um plano para se livrar <strong>de</strong>le, visto que “ele era<br />

fiel, e não se achava nele nenhum vício n<strong>em</strong> culpa” (v. 4). Mas foram<br />

incapazes <strong>de</strong> encontrar motivos para acusá-lo quanto aos negócios do<br />

governo. Sabendo que Daniel era um hom<strong>em</strong> <strong>de</strong> oração, e que não<br />

passava um dia s<strong>em</strong> orar, eles pediram a Nabucodonosor para assinar<br />

um <strong>de</strong>creto <strong>de</strong>terminando que durante trinta dias ninguém orasse a<br />

qualquer <strong>de</strong>us ou hom<strong>em</strong>, exceto o rei.<br />

“Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada,<br />

entrou <strong>em</strong> sua casa (ora, havia no seu quarto janelas abertas da banda<br />

<strong>de</strong> Jerusalém), e três vezes no dia se punha <strong>de</strong> joelhos, e orava, e<br />

dava graças, diante do seu <strong>Deus</strong>, como também antes costumava<br />

fazer” (Dn 6.10). Nenhuma linha das Escrituras acerca <strong>de</strong> Daniel é<br />

maior do que esta que finaliza o versículo citado: “como também<br />

antes costumava fazer”. Gran<strong>de</strong>s indivíduos têm gran<strong>de</strong>s hábitos;<br />

gran<strong>de</strong>s hábitos faz<strong>em</strong> gran<strong>de</strong>s indivíduos. A comunhão com <strong>Deus</strong><br />

<strong>de</strong>veria ser o hábito mais importante <strong>de</strong> todo filho <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. A<br />

<strong>de</strong>voção inabalável <strong>de</strong> Daniel, diante <strong>de</strong> perseguidores perigosos e<br />

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