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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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A Oração nos Livros Proféticos<br />

qualquer um que, mediante o exercício da autorida<strong>de</strong> dada por <strong>Deus</strong>,<br />

é usado pelo Todo-po<strong>de</strong>roso para <strong>em</strong>itir seus severos julgamentos: o<br />

juízo divino não permite ao profeta que pronuncia a sentença uma<br />

alegria maligna; só po<strong>de</strong> haver tristeza e a oração para que julgamentos<br />

idênticos não sobrevenham a outras pessoas.<br />

Uma outra carga suportada pelos mensageiros <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> é que os<br />

ouvintes n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre levam a sério sua mensag<strong>em</strong>. Quando um<br />

servo <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> profere a mensag<strong>em</strong> or<strong>de</strong>nada pelo Todo-po<strong>de</strong>roso,<br />

os ouvintes <strong>de</strong>v<strong>em</strong> arrepen<strong>de</strong>r-se e receber a instrução. O mais<br />

frequente, porém, é precisamente o contrário: o mensageiro é<br />

ridicularizado, perseguido e rejeitado. Nessas oportunida<strong>de</strong>s, é muito<br />

fácil questionar se alguém ouviu e anunciou corretamente a<br />

palavra do Senhor: “Então, disse eu: Ah! Senhor Jeová! Eles diz<strong>em</strong><br />

<strong>de</strong> mim: Não é este um dizedor <strong>de</strong> parábolas?” (Ez 20.49)<br />

Eis aqui uma lição para todos os servos <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> que são vítimas<br />

do “disse-me-disse” e dos boatos. A sugestão <strong>de</strong> alguns, afirmando<br />

que o que Ezequiel falava não passava <strong>de</strong> ficção, <strong>em</strong> vez <strong>de</strong><br />

representar a verda<strong>de</strong>, era simplesmente uma <strong>de</strong>sculpa para justificar<br />

a rejeição <strong>de</strong>les à forte e inequívoca con<strong>de</strong>nação proferida pelo<br />

profeta. Se as pessoas ousam rejeitar o próprio <strong>Deus</strong>, não é <strong>de</strong><br />

admirar que os mensageiros ungidos do Senhor recebam algumas<br />

vezes um tratamento idêntico.<br />

Daniel<br />

Daniel era um hom<strong>em</strong> profundamente <strong>de</strong>dicado à oração. Manteve-se<br />

resoluto <strong>em</strong> sua <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> orar, mesmo quando isso<br />

implicou <strong>em</strong> ser o profeta lançado na cova dos leões. Também<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>u <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> na obtenção <strong>de</strong> sabedoria a fim <strong>de</strong> interpretar o<br />

sonho <strong>de</strong> Nabucodonosor e a visão <strong>de</strong> Belsazar. Falar diante <strong>de</strong><br />

chefes <strong>de</strong> Estado com tal autorida<strong>de</strong> e certeza só se torna possível<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> extensos períodos no lugar <strong>de</strong> oração.<br />

No seu primeiro caso <strong>de</strong> interpretação <strong>de</strong> sonhos, Daniel foi<br />

solicitado não somente a dar a interpretação, mas a contar o próprio<br />

sonho, igualmente. Os quatro jovens e sábios hebreus, da corte real da<br />

Babilónia, não tinham alternativa a não ser lançar-se à oração. Face à<br />

horrenda possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter<strong>em</strong> suas casas arrasadas e <strong>de</strong>pois ser<strong>em</strong><br />

<strong>de</strong>spedaçados, se não pu<strong>de</strong>ss<strong>em</strong> interpretar o sonho <strong>de</strong> Nabucodonosor<br />

(Dn 2.5,12,13), Daniel, Sadraque, Mesaque e Abe<strong>de</strong>-Nego oraram<br />

intensamente (Dn 2.18; cf. 1.7). Embora as palavras usadas <strong>em</strong> sua<br />

oração não tenham sido registradas, o conteúdo da petição é claro.<br />

Então, Daniel foi para a sua casa e fez saber o caso a Hananias,<br />

Misael e Azarias, seus companheiros, para que pediss<strong>em</strong> miseri-<br />

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