Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
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A Oração nos Livros Proféticos<br />
res” po<strong>de</strong>ria ser entendido como “gracejadores” ou “piadistas”, indicando<br />
que o jov<strong>em</strong> profeta não via motivos, face a <strong>de</strong>sgraça que rondava<br />
a nação, para andar na companhia daquelas pessoas <strong>de</strong> sua geração<br />
que ostentavam uma alegria <strong>em</strong> tudo irresponsável e inconsequente.<br />
Visto que a mão do Senhor pesava sobre ele, sua vida assumia ares <strong>de</strong><br />
solidão, separação e santa preocupação, sendo por isso incompatível<br />
com a <strong>de</strong> seus cont<strong>em</strong>porâneos, indolente e <strong>de</strong>spreocupada.<br />
Através da história da Igreja, outros servos <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> têm passado<br />
por uma experiência parecida. São os que, pela intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas<br />
orações, chegaram a compartilhar o sentimento do próprio coração<br />
<strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e, <strong>em</strong> certas ocasiões, foram incompreendidos ou até<br />
repreendidos pelos <strong>de</strong>mais <strong>de</strong> sua geração. Encerraram a si mesmos<br />
tão profundamente <strong>em</strong> <strong>Deus</strong> que isso os tomou uma espécie à<br />
parte. John Knox, David Brainerd e Watchman Nee são apenas<br />
alguns <strong>de</strong>sses ex<strong>em</strong>plos. Eles são raros, mas ainda há espaço e<br />
necessida<strong>de</strong> para mais <strong>de</strong>sses guerreiros <strong>de</strong> oração.<br />
<strong>Deus</strong> prometeu a Jer<strong>em</strong>ias fortalecê-lo <strong>de</strong> tal modo que, <strong>em</strong>bora o<br />
povo lutasse contra ele, não po<strong>de</strong>ria vencê-lo (v. 20). Jer<strong>em</strong>ias <strong>de</strong>pendia<br />
da cura e da salvação <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> para si mesmo, b<strong>em</strong> como para a<br />
nação <strong>de</strong> Israel. Ele <strong>de</strong>monstrou aquela convicção que se <strong>de</strong>riva do<br />
conhecimento <strong>de</strong> que <strong>Deus</strong> é vivo e respon<strong>de</strong> à oração. Note-se a<br />
persuasão simples mas firme <strong>de</strong> Jer<strong>em</strong>ias: “Sara-me, Senhor, e sararei;<br />
salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor” (Jr 17.14).<br />
Ó Senhor, Esperança <strong>de</strong> Israel! Todos aqueles que te <strong>de</strong>ixam serão<br />
envergonhados; os que se apartam <strong>de</strong> mim serão escritos sobre a<br />
terra; porque abandonam o Senhor, a fonte das águas vivas. Sara-<br />
me, Senhor, e sararei; salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu<br />
louvor. Eis que eles me diz<strong>em</strong>: On<strong>de</strong> está a palavra do Senhor?<br />
Venha agora! Mas eu não me apressei <strong>em</strong> ser o pastor, após ti;<br />
n<strong>em</strong> tampouco <strong>de</strong>sejei o dia <strong>de</strong> aflição, tu o sabes; o que saiu dos<br />
meus lábios está diante <strong>de</strong> tua face. Não me sejas por espanto;<br />
meu refúgio és tu no dia do mal. Envergonh<strong>em</strong>-se os que me<br />
persegu<strong>em</strong>, e não me envergonhe eu; assombr<strong>em</strong>-se eles, e não<br />
me assombre eu; traze sobre eles o dia do mal e <strong>de</strong>strói-os com<br />
dobrada <strong>de</strong>struição (Jr 17.13-18).<br />
As pessoas que oram <strong>de</strong>veriam s<strong>em</strong>pre l<strong>em</strong>brar-se da gran<strong>de</strong>za<br />
daquEle a qu<strong>em</strong> estão orando. Para Jer<strong>em</strong>ias, Ele era “a Esperança<br />
<strong>de</strong> Israel”. Essa l<strong>em</strong>brança implica <strong>em</strong> ter a própria fé estimulada.<br />
Além <strong>de</strong> estímulo à fé, a consciência <strong>de</strong> qu<strong>em</strong> <strong>Deus</strong> é, para aqueles<br />
que oram, também serve para pon<strong>de</strong>rar os resultados <strong>de</strong> abandoná-<br />
lo ou não. Para Jer<strong>em</strong>ias, nisso residia a diferença entre ter o nome<br />
escrito no pó, sobre a terra (17.13), ou gravado numa rocha eterna.<br />
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