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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

Plantaste-os, e eles arraigaram-se; avançam, dão também fruto; chegado<br />

estás à sua boca, mas longe do seu coração. Mas tu, ó Senhor, me<br />

conheces, tu me vês e provas o meu coração para contigo... Até<br />

quando lamentará a terra, e se secará a erva <strong>de</strong> todo o campo? Pela<br />

malda<strong>de</strong> dos que habitam nela, perec<strong>em</strong> os animais e as aves;<br />

porquanto diz<strong>em</strong>: Ele não verá o nosso último fim (lr 12.1-4).<br />

Jer<strong>em</strong>ias não duvidava <strong>de</strong> que o Senhor seria justo no juízo e, no<br />

entanto, sua visão natural levava-o a <strong>de</strong>bater com <strong>Deus</strong> acerca <strong>de</strong> certas<br />

questões. O tratamento <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> quanto aos ímpios parecia muito mais<br />

gracioso e benevolente do que o tratamento dispensado ao profeta. E,<br />

por mais que ele buscasse enten<strong>de</strong>r, parecia não haver justificativa para<br />

isso, e n<strong>em</strong> possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conciliar as ações <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> com o seu<br />

caráter. O escritor do Salmo 73 faz observações s<strong>em</strong>elhantes (w . 3-17).<br />

Como é que alguém po<strong>de</strong> submergir <strong>em</strong> pensamentos tão<br />

perturbadores? Jer<strong>em</strong>ias orou. O salmista entrou no santuário <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> (SI<br />

73-17). Ambos enfrentaram o probl<strong>em</strong>a <strong>de</strong> frente. Infelizmente, muitos<br />

faz<strong>em</strong> calar suas dúvidas, tomando-se alvo <strong>de</strong> influências <strong>de</strong>strutivas da<br />

fé. Sufocar a dúvida é privar-se do conhecimento do b<strong>em</strong>. A não abertura<br />

do espírito ten<strong>de</strong> a gerar indiferença para com a verda<strong>de</strong>. A dúvida só<br />

po<strong>de</strong> ser superada quando ousadamente confrontada.<br />

Todo crente <strong>de</strong>veria apren<strong>de</strong>r <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo que a resposta para as<br />

dúvidas mais perturbadoras po<strong>de</strong> estar b<strong>em</strong> longe do mais brilhante<br />

intelecto humano. Os caminhos e a sabedoria <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> são muito<br />

superiores ao mais amplo entendimento dos mortais (cf. 1 Co 1.21).<br />

Essas dúvidas, <strong>em</strong> vez <strong>de</strong> nos <strong>de</strong>sviar<strong>em</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> nos impulsionar<br />

na direção dEle. A oração é a chave para a sabedoria que v<strong>em</strong> <strong>de</strong><br />

cima. Somente por meio da sabedoria as dúvidas que nos <strong>em</strong>perram a<br />

mente po<strong>de</strong>m ser anuladas. Permitamos que o “espírito <strong>de</strong> sabedoria e<br />

<strong>de</strong> revelação” (Ef 1.17) abra os olhos do nosso entendimento.<br />

Os profetas <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, quando entregam uma mensag<strong>em</strong> verda<strong>de</strong>ira<br />

e nada popular, po<strong>de</strong>m sofrer ao ver muitas pessoas enganadas<br />

correndo atrás <strong>de</strong> falsos profetas, portadores <strong>de</strong> notícias agradáveis.<br />

Des<strong>de</strong> os t<strong>em</strong>pos antigos exist<strong>em</strong> profetas falsos que se contrapõ<strong>em</strong><br />

<strong>em</strong> suas mensagens ao povo e aos profetas <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> (cf. Mt 7.15; Mc<br />

13-22; Ap 20.10). Jer<strong>em</strong>ias teve <strong>de</strong> lidar com tais profetas que insistiam<br />

<strong>em</strong> dizer que não haveria sofrimento, senão apenas paz, quando a<br />

mensag<strong>em</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> vaticinava justamente o'contrário.<br />

Posto que as nossas malda<strong>de</strong>s testifiqu<strong>em</strong> contra nós, ó Senhor, opera<br />

tu por amor do teu nome; porque as nossas rebeldias se multiplicaram;<br />

contra ti pecamos. Oh! Esperança <strong>de</strong> Israel, Re<strong>de</strong>ntor seu no<br />

t<strong>em</strong>po da angústia! Por que serias como um estrangeiro na terra e<br />

como o viandante que se retira a passar a noite? Por que serias como<br />

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