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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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A Oração nos Livros Proféticos<br />

(Harold Lindsell, When You Pray, Wheaton, 111.: Tyndale House<br />

Publishers, 1969, p. 33). O profeta, pois, agiu como um maestro no<br />

cântico <strong>de</strong> exaltação dos feitos passados do Senhor e das suas vitórias<br />

no futuro. Aquilo que <strong>Deus</strong> fora no passado, como guardador do<br />

Pacto, era a garantia do que Ele haveria <strong>de</strong> ser (e fazer) no futuro.<br />

Numa <strong>de</strong> suas composições relativas ao louvor, o profeta inclui<br />

palavras <strong>de</strong> encorajamento para o crente <strong>em</strong> t<strong>em</strong>pos <strong>de</strong> tensão e<br />

adversida<strong>de</strong>. Em tais circunstâncias, precisamos <strong>de</strong>clarar que <strong>Deus</strong><br />

provê perfeita paz.<br />

Tu conservarás <strong>em</strong> paz aquele cuja mente está firme <strong>em</strong> ti;<br />

porque ele confia <strong>em</strong> ti. O caminho do justo é todo plano; tu<br />

retamente pesas o justo. Até no caminho dos teus juízos, Senhor,<br />

te esperamos; no teu nome e na tua m<strong>em</strong>ória está o <strong>de</strong>sejo da<br />

nossa alma. Com minha alma te <strong>de</strong>sejei <strong>de</strong> noite e, com o meu<br />

espírito, que está <strong>de</strong>ntro <strong>em</strong> mim, madrugarei a buscar-te; porque,<br />

havendo os teus juízos na terra, os moradores do mundo<br />

apren<strong>de</strong>m justiça. Senhor, tu nos darás a paz, porque tu és o que<br />

fizeste <strong>em</strong> nós todas as nossas obras (Is 26.3,7-9,12).<br />

O profeta evangélico, conforme Isaías t<strong>em</strong> sido chamado, estava<br />

orando baseado <strong>em</strong> sua experiência e <strong>de</strong>sejo pessoais, mas com a<br />

mente fixa <strong>em</strong> <strong>Deus</strong>. Ele não escondia sua profunda expectativa <strong>de</strong><br />

que todos os povos pu<strong>de</strong>ss<strong>em</strong> apren<strong>de</strong>r a justiça. Sua compreensão<br />

refletia b<strong>em</strong> que “o efeito da justiça será paz, e a operação da<br />

justiça, repouso e segurança, para s<strong>em</strong>pre” (Is 32.17).<br />

T<strong>em</strong>os uma promessa <strong>de</strong> paz e segurança! Mas poucas pessoas, não<br />

importa quão sinceramente busqu<strong>em</strong> a face do Senhor, escapam daqueles<br />

períodos <strong>de</strong> silêncio divino, quando os céus parec<strong>em</strong> <strong>de</strong> bronze, e<br />

<strong>Deus</strong> não dá sinal <strong>de</strong> ouvir o clamor <strong>de</strong>sesperado <strong>de</strong> qu<strong>em</strong> implora por<br />

ajuda. Jó experimentou tais períodos: “Eis que, se me adianto, ali não<br />

está; se torno para trás, não o percebo. Se opera à mão esquerda, não o<br />

vejo; encobre-se à mão direita, e não o diviso” (Jó 23.8,9). Às vezes po<strong>de</strong><br />

parecer que <strong>Deus</strong> nos <strong>de</strong>samparou; esta foi a impressão do seu próprio<br />

Filho (Mt 27.46). Contudo, po<strong>de</strong>mos confiar que tudo quanto Ele está<br />

fazendo coaduna-se perfeitamente com seu imutável amor. Ele nos está<br />

podando e purificando. A disciplina <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> não anulou seu <strong>de</strong>sejo e<br />

<strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> abençoar o povo <strong>de</strong> Israel, como nação. E olhe que eles<br />

também experimentaram o silêncio <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Foi a uma circunstância<br />

assim que Isaías se referiu <strong>em</strong> sua última oração registrada.<br />

Atenta <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os céus e olha <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a tua santa e gloriosa<br />

habitação. On<strong>de</strong> estão o teu zelo e as tuas obras po<strong>de</strong>rosas? A<br />

ternura das tuas entranhas e das tuas misericórdias <strong>de</strong>têm-se para<br />

comigo! Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão não nos conhece,<br />

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