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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

Então, disse eu: até quando, Senhor? E respon<strong>de</strong>u: Até que se<br />

assol<strong>em</strong> as cida<strong>de</strong>s, e fiqu<strong>em</strong> s<strong>em</strong> habitantes, e nas casas não<br />

fique morador, e a terra seja assolada <strong>de</strong> todo... como o carvalho<br />

e como a azinheira, que, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> se <strong>de</strong>sfolhar<strong>em</strong>, ainda ficam<br />

firmes, assim a santa s<strong>em</strong>ente será a firmeza <strong>de</strong>la (Is 6.5-11,13).<br />

T<strong>em</strong>os nesta passag<strong>em</strong> uma oração mesclada com narrativa. Nela se<br />

registra o que po<strong>de</strong> acontecer quando o ser humano recebe alguma<br />

revelação da parte <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. A oração po<strong>de</strong> fornecer ao indivíduo uma<br />

consciência tr<strong>em</strong>enda <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, e quando assim acontece, a reação<br />

humana po<strong>de</strong> ser idêntica à do profeta. Não po<strong>de</strong> haver espaço para a<br />

frivolida<strong>de</strong> ou a irreverência na presença daquEle <strong>em</strong> qu<strong>em</strong> não há treva<br />

nenhuma. A plenitu<strong>de</strong> da luz divina <strong>de</strong>smascara qualquer vestígio <strong>de</strong><br />

trevas e leva a alma humana a clamar: “Ai <strong>de</strong> mim, que vou perecendo!”<br />

É na presença <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> que os seres humanos, finitos e limitados,<br />

são: 1) convencidos <strong>de</strong> pecado (v. 5), 2) expurgados do pecado (w. 6,7)<br />

e 3) chamados a ministrar (w. 8,9). A oração <strong>de</strong> consagração feita por<br />

Isaías, seguindo-se ao ato <strong>de</strong> purificação, lançou as bases para a chamada<br />

divina que veio imediatamente após. A rendição da vonta<strong>de</strong> e a purificação<br />

do coração é que permitiram a Isaías receber o comissionamento<br />

divino: “Vai e dize a este povo”. Era uma mensag<strong>em</strong> difícil, mas havia<br />

esperança. <strong>Deus</strong> teria um r<strong>em</strong>anescente — uma “santa s<strong>em</strong>ente”.<br />

Isaías também nos <strong>de</strong>u ex<strong>em</strong>plos <strong>de</strong> orações <strong>de</strong> louvor, mesmo<br />

forçado a aguardar o cumprimento da promessa e suportar a adversida<strong>de</strong>.<br />

As orações <strong>de</strong> louvor confer<strong>em</strong> a <strong>Deus</strong> a honra que lhe é <strong>de</strong>vida, ao<br />

mesmo t<strong>em</strong>po que estimulam a fé do suplicante. A qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossa<br />

vida <strong>de</strong> oração está diretamente relacionada a quanto incluímos nela <strong>de</strong><br />

louvor e ação <strong>de</strong> graças, como expressa Isaías:<br />

O Senhor, tu és o meu <strong>Deus</strong>; exaltar-te-ei a ti e louvarei o teu nome,<br />

porque fizeste maravilhas; os teus conselhos antigos são verda<strong>de</strong> e<br />

firmeza. Pelo que te glorificará um povo po<strong>de</strong>roso, e a cida<strong>de</strong> das<br />

nações formidáveis te t<strong>em</strong>erá. Porque foste a fortaleza do pobre e a<br />

fortaleza do necessitado na sua angústia; refúgio contra a t<strong>em</strong>pesta<strong>de</strong>,<br />

e sombra contra o calor... E o Senhor dos Exércitos dará, neste<br />

monte, a todos os povos uma festa... e assim enxugará o Senhor<br />

Jeová as lágrimas <strong>de</strong> todos os rostos... E, naquele dia, se dirá: Eis<br />

que este é o nosso <strong>Deus</strong>, a qu<strong>em</strong> aguardávamos, e ele nos salvará...<br />

na sua salvação, exultar<strong>em</strong>os e nos alegrar<strong>em</strong>os (Is 25.1-9).<br />

Nessa oração <strong>de</strong> louvor, Isaías <strong>de</strong>ixou-nos um glorioso ex<strong>em</strong>plo <strong>de</strong><br />

como po<strong>de</strong>mos adorar a <strong>Deus</strong> enquanto oramos. “Visto que a adoração<br />

põe os homens <strong>em</strong> contato imediato e direto com <strong>Deus</strong>, como um<br />

servo diante <strong>de</strong> seu Senhor, uma criatura face ao Criador, não po<strong>de</strong>mos<br />

<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> reconhecê-la como fundamental a todos os tipos <strong>de</strong> oração”<br />

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