Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
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Teologia Bíblica da Oração “Lem bra-te de m im ” Neemias, quando chegou o tempo determinado, retornou ao rei Artaxerxes. Mas, servindo ele na corte real, o povo de Deus, em Jerusalém, uma vez mais negligenciou sua adoração. E, quando Neemias retornou a Jerusalém (cf. Ne 13.6,7), ficou sabendo do “mal que Eliasibe fizera para beneficiar a Tobias, fazendo-lhe uma câmara nos pátios da Casa de Deus”. Essa câmara, em vez disso, deveria ser usada para guardar os artigos do Templo. (Tobias fora um dos que se opuseram aos judeus na reconstrução da cidade [cf. Ne 4.3; 6.19]; além disso era um amonita [cf. 13.1,2]). Neemias também descobriu que a Casa de Deus fora tratada com desleixo (Ne 13-10,11). Depois de pôr as coisas santas no seu devido lugar, ele orou para que Deus se lembrasse da sua fidelidade: Por isto, Deus meu, lembra-te de mim e não risques as beneficências que eu fiz à Casa de meu Deus e às suas guardas (Ne 13-14). Em seguida, Neemias viu o povo trabalhando e vendendo no dia de sábado. Logo os repreendeu, alertando a todos sobre a calamidade que estavam trazendo sobre si mesmos, e lembrou-lhes de que seus antepassados tinham feito a mesma coisa. Por isso, ordenou-lhes que santificassem “o dia de sábado” (Ne 13-15-22). Depois disso, fez uma oração que só podia brotar de um coração que amava a Deus e desejava guardar a sua Palavra: Nisso também, Deus meu, lembra-te de mim; e perdoa-me segundo a abundância da tua benignidade (Ne 13.22). Finalmente, Neemias descobriu entre os homens de Judá alguns que tinham se casado com mulheres pagãs. Lembrando-se de que as esposas de Salomão haviam-no levado a se desviar do caminho reto, Neemias os repreendeu e invocou maldições contra eles. Para enfatizar a seriedade do pecado deles, ele chegou a espancar alguns e mesmo arrancar-lhes os cabelos. Depois, fê-los jurar que não permitiriam a seus filhos casarem-se fora da fé (cf. Ne 13.23-28). E, então, pela terceira vez, Neemias orou-, “Lembra-te de mim” (Ne 13.14,22,31). Lembra-te de mim, Deus meu, para o bem (Ne 13-31). A tarefa de Neemias, além de restaurar a cidade de Jerusalém, incluía a restauração do relacionamento de seu povo com Deus. Foi sob sua liderança espiritual que aconteceu uma das maiores renovações espirituais da história de Israel. Os pedidos de Neemias para que Deus se lembrasse dele não foram impulsionados pelo orgulho ou pela 130
/Is Orações de Salomão e dos Líderes Posteriores de Israel jactância; eram humildes apelos à fidelidade de Deus para que notasse sua obediência e quão diligentemente se dedicara àquela obra. Em outras palavras, quando Neemias pediu que Deus se lembrasse dele, não estava simplesmente querendo que Deus o mantivesse na sua mente. Pois Deus nunca se esquece. Quando a Bíblia menciona o fato de Deus lembrar-se, está se referindo a Ele entrar na situação e fazer aquilo que está em harmonia com suas promessas. Neemias estava expressando sua fé de que Deus continuaria a mostrar-lhe o mesmo favor, de uma maneira prática. Expressava também sua relação pessoal com o Senhor, pois termina chamando- o de “meu Deus”. Isso nos traz à memória a admoestação de Pedro para que os crentes lancem sobre Deus toda a sua ansiedade e todos os seus cuidados, “porque ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5.7). Que imenso consolo advém do conhecimento de que o nosso Deus é um Deus pessoal e que, de fato, cuida de nós! Perguntas para Estudo 1. O que as orações de Salomão ensinam a respeito do n osso Deus? 2. Quais as principais características das orações de Elias? 3. Quando é que tendemos a fazer orações contrárias à vontade de Deus? 4. O que havia de incomum na oração de Josafá? 5. Por que alguns rotulariam a oração de Ezequias, em 2 Reis 19-17, de uma confissão negativa? 6. Por que Ezequias estava certo ao orar daquele modo? 7. Em que circunstância uma oração como a de Esdras (Ed 9 -6ss) seria válida hoje em dia? 8. Por que a oração dos oito levitas mostra que eles estavam preocupados em encontrar um caminho de volta para Deus? 9- O que impulsionou a oração do “lembra-te de mim”, de Neemias? 131
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“L<strong>em</strong> bra-te <strong>de</strong> m im ”<br />
Ne<strong>em</strong>ias, quando chegou o t<strong>em</strong>po <strong>de</strong>terminado, retornou ao<br />
rei Artaxerxes. Mas, servindo ele na corte real, o povo <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, <strong>em</strong><br />
Jerusalém, uma vez mais negligenciou sua adoração. E, quando<br />
Ne<strong>em</strong>ias retornou a Jerusalém (cf. Ne 13.6,7), ficou sabendo do<br />
“mal que Eliasibe fizera para beneficiar a Tobias, fazendo-lhe uma<br />
câmara nos pátios da Casa <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>”. Essa câmara, <strong>em</strong> vez disso,<br />
<strong>de</strong>veria ser usada para guardar os artigos do T<strong>em</strong>plo. (Tobias fora<br />
um dos que se opuseram aos ju<strong>de</strong>us na reconstrução da cida<strong>de</strong> [cf.<br />
Ne 4.3; 6.19]; além disso era um amonita [cf. 13.1,2]). Ne<strong>em</strong>ias<br />
também <strong>de</strong>scobriu que a Casa <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> fora tratada com <strong>de</strong>sleixo<br />
(Ne 13-10,11). Depois <strong>de</strong> pôr as coisas santas no seu <strong>de</strong>vido lugar,<br />
ele orou para que <strong>Deus</strong> se l<strong>em</strong>brasse da sua fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>:<br />
Por isto, <strong>Deus</strong> meu, l<strong>em</strong>bra-te <strong>de</strong> mim e não risques as beneficências<br />
que eu fiz à Casa <strong>de</strong> meu <strong>Deus</strong> e às suas guardas (Ne 13-14).<br />
Em seguida, Ne<strong>em</strong>ias viu o povo trabalhando e ven<strong>de</strong>ndo no<br />
dia <strong>de</strong> sábado. Logo os repreen<strong>de</strong>u, alertando a todos sobre a<br />
calamida<strong>de</strong> que estavam trazendo sobre si mesmos, e l<strong>em</strong>brou-lhes<br />
<strong>de</strong> que seus antepassados tinham feito a mesma coisa. Por isso,<br />
or<strong>de</strong>nou-lhes que santificass<strong>em</strong> “o dia <strong>de</strong> sábado” (Ne 13-15-22).<br />
Depois disso, fez uma oração que só podia brotar <strong>de</strong> um coração<br />
que amava a <strong>Deus</strong> e <strong>de</strong>sejava guardar a sua Palavra:<br />
Nisso também, <strong>Deus</strong> meu, l<strong>em</strong>bra-te <strong>de</strong> mim; e perdoa-me<br />
segundo a abundância da tua benignida<strong>de</strong> (Ne 13.22).<br />
Finalmente, Ne<strong>em</strong>ias <strong>de</strong>scobriu entre os homens <strong>de</strong> Judá alguns<br />
que tinham se casado com mulheres pagãs. L<strong>em</strong>brando-se <strong>de</strong> que as<br />
esposas <strong>de</strong> Salomão haviam-no levado a se <strong>de</strong>sviar do caminho reto,<br />
Ne<strong>em</strong>ias os repreen<strong>de</strong>u e invocou maldições contra eles. Para enfatizar<br />
a serieda<strong>de</strong> do pecado <strong>de</strong>les, ele chegou a espancar alguns e mesmo<br />
arrancar-lhes os cabelos. Depois, fê-los jurar que não permitiriam a<br />
seus filhos casar<strong>em</strong>-se fora da fé (cf. Ne 13.23-28). E, então, pela<br />
terceira vez, Ne<strong>em</strong>ias orou-, “L<strong>em</strong>bra-te <strong>de</strong> mim” (Ne 13.14,22,31).<br />
L<strong>em</strong>bra-te <strong>de</strong> mim, <strong>Deus</strong> meu, para o b<strong>em</strong> (Ne 13-31).<br />
A tarefa <strong>de</strong> Ne<strong>em</strong>ias, além <strong>de</strong> restaurar a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jerusalém,<br />
incluía a restauração do relacionamento <strong>de</strong> seu povo com <strong>Deus</strong>. Foi<br />
sob sua li<strong>de</strong>rança espiritual que aconteceu uma das maiores renovações<br />
espirituais da história <strong>de</strong> Israel. Os pedidos <strong>de</strong> Ne<strong>em</strong>ias para que<br />
<strong>Deus</strong> se l<strong>em</strong>brasse <strong>de</strong>le não foram impulsionados pelo orgulho ou pela<br />
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