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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

jov<strong>em</strong>, neófito. Eliseu, ao contrário <strong>de</strong> Geazi, não sentia qualquer medo<br />

ou <strong>de</strong>sesperança, pois discernia a presença dos exércitos do Céu. Seu<br />

servo precisava da mesma visão espiritual, e a oração <strong>de</strong> Eliseu foi direto<br />

ao alvo — “o Senhor abriu os olhos do moço”.<br />

Mas, no momento seguinte, o hom<strong>em</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> orou diferente:<br />

“Fere, peço-te,esta gente <strong>de</strong> cegueira”. Que ironia! Para seu servo,<br />

Eliseu pedira visão; agora, para o inimigo, rogava por cegueira. <strong>Deus</strong><br />

respon<strong>de</strong>u a ambas as orações do seu fiel profeta.<br />

A princípio, essas respostas à oração po<strong>de</strong>m parecer caprichosas.<br />

Mas quando vistas contra o pano <strong>de</strong> fundo da situação política da<br />

nação, foram atos <strong>de</strong> po<strong>de</strong>roso livramento. Eliseu não guiou os<br />

sírios a Samaria para que foss<strong>em</strong> assassinados, mas instruiu o rei<br />

<strong>de</strong> Israel a <strong>de</strong>ixá-los livres e tratá-los b<strong>em</strong>. Tal medida trouxe<br />

libertação nacional, pois ‘não entraram mais tropas <strong>de</strong> siros na<br />

terra <strong>de</strong> Israel’ (2 Rs 6.23) (Harold Lindsell, When You Pray,<br />

Wheaton, 111.: Tyndale House Publishers, 1969, p. 141).<br />

Davi também orou para que pu<strong>de</strong>sse compreen<strong>de</strong>r as coisas profundas<br />

<strong>de</strong> <strong>Deus</strong>: “Desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da<br />

tua lei” (SI 119.18). Satanás é um mestre <strong>em</strong> cegar os olhos humanos à<br />

realida<strong>de</strong> espiritual por trás das circunstâncias (cf. 2 Co 4.4; Ef 4.18). É da<br />

maior importância que os servos <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> vejam <strong>de</strong> modo claro e<br />

verda<strong>de</strong>iro. O meio <strong>de</strong>terminado por <strong>Deus</strong> para isso é a oração.<br />

Asa<br />

E Asa clamou ao Senhor, seu <strong>Deus</strong>, e disse: Senhor, nada para ti<br />

é ajudar, quer o po<strong>de</strong>roso quer o <strong>de</strong> nenhuma força; ajuda-nos,<br />

pois, Senhor, nosso <strong>Deus</strong>, porque <strong>em</strong> ti confiamos e no teu nome<br />

vi<strong>em</strong>os contra esta multidão; Senhor, tu és o nosso <strong>Deus</strong>, não<br />

prevaleça contra ti o hom<strong>em</strong> (2 Cr 14.11; cf. o contexto: vv. 9-15).<br />

As comparações feitas pelos homens são os pais do t<strong>em</strong>or, e o<br />

exagero é o inimigo da fé. Quando os 12 espias <strong>de</strong> Israel compararam-se<br />

com os gigantes cananeus, <strong>de</strong>z <strong>de</strong>les se viram como meros<br />

gafanhotos, tornando-se vítimas do seu próprio exagero. Asa po<strong>de</strong>ria<br />

ter falhado <strong>de</strong> maneira s<strong>em</strong>elhante, pois o seu exército pouco passava<br />

da meta<strong>de</strong> do exército inimigo. Ele tinha 580 mil homens, contra um<br />

milhão <strong>de</strong> etíopes. Para Asa, entretanto, poucos números significavam,<br />

pois o povo <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> contava com um recurso sobrenatural:<br />

“Senhor, nada para ti é ajudar, quer o po<strong>de</strong>roso quer o <strong>de</strong> nenhuma<br />

força”. A fé altera a nossa perspectiva e faz entrar <strong>em</strong> ação, pela<br />

oração, o po<strong>de</strong>r daquEle contra qu<strong>em</strong> os po<strong>de</strong>res multiplicados da<br />

humanida<strong>de</strong> não faz<strong>em</strong> frente.<br />

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