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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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As Orações <strong>de</strong> Salomão e dos Lí<strong>de</strong>res Posteriores <strong>de</strong> Israel<br />

Ele tinha um único motivo, ao pleitear diante <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> pela criança<br />

morta, e estava sendo consumido <strong>em</strong> sua petição, dando-se a ela<br />

<strong>de</strong>sesperadamente. Seu clamor não <strong>de</strong>ixou nenhuma dúvida quanto ao<br />

que pretendia: “Ó Senhor, meu <strong>Deus</strong>, rogo-te que torne a alma <strong>de</strong>ste<br />

menino a entrar nele” (1 Rs 17.21). A oração <strong>de</strong> Elias po<strong>de</strong> não se<br />

conformar aos nossos conceitos <strong>de</strong> aceitabilida<strong>de</strong>; foi uma oração <strong>em</strong><br />

favor <strong>de</strong> um milagre físico, s<strong>em</strong> condições ou alternativas. Não obstante,<br />

o Senhor o ouviu e respon<strong>de</strong>u.<br />

L<strong>em</strong> bretes sobre qu<strong>em</strong> é <strong>Deus</strong><br />

Elias e os 450 profetas <strong>de</strong> Baal puseram-se <strong>de</strong> pé diante do povo<br />

para provar qu<strong>em</strong> era <strong>Deus</strong>, o Senhor ou Baal. O povo <strong>de</strong>cidiu que<br />

o teste era bom e fez os preparativos. Embora os profetas <strong>de</strong> Baal o<br />

tivess<strong>em</strong> invocado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a manhã até quase ao anoitecer, não<br />

chegaram a receber resposta alguma.E foi então que Elias chegou-se<br />

à frente e iniciou sua oração:<br />

Suce<strong>de</strong>u, pois, que, oferecendo-se a oferta <strong>de</strong> manjares, o profeta<br />

Elias se chegou e disse: Ó Senhor, <strong>Deus</strong> <strong>de</strong> Abraão, <strong>de</strong> Isaque e<br />

<strong>de</strong> Israel, manifeste-se hoje que tu és <strong>Deus</strong> <strong>em</strong> Israel, e que eu<br />

sou teu servo, e que conforme a tua palavra fiz todas estas coisas.<br />

Respon<strong>de</strong>-me, Senhor, respon<strong>de</strong>-me, para que este povo conheça<br />

que tu, Senhor, és <strong>Deus</strong> e que tu fizeste tornar o seu coração<br />

para trás (1 Rs 18.36,37).<br />

O modo como nos dirigimos a <strong>Deus</strong> é totalmente relevante,<br />

po<strong>de</strong>ndo inclusive <strong>de</strong>spertar o coração daquEle que nos ouve. Reconhecer<br />

qu<strong>em</strong> é <strong>Deus</strong> edifica a fé naquilo que Ele po<strong>de</strong> fazer. Nosso<br />

<strong>Deus</strong> não t<strong>em</strong> nada a ver com divinda<strong>de</strong>s como Baal, que não po<strong>de</strong>m<br />

dar resposta mesmo que seus pretensos profetas a busqu<strong>em</strong> com a<br />

maior intensida<strong>de</strong> e importunação. Ao contrário, o <strong>Deus</strong> <strong>de</strong> Elias é<br />

também o <strong>Deus</strong> <strong>de</strong> Abraão, <strong>de</strong> Isaque e <strong>de</strong> Israel; cada um <strong>de</strong>sses<br />

patriarcas recebeu respostas sobrenaturais às suas orações. Apenas<br />

uma vez, nas Escrituras, <strong>Deus</strong> se i<strong>de</strong>ntifica <strong>de</strong>sse modo, como o <strong>Deus</strong><br />

<strong>de</strong> Abraão, Isaque e Jacó — naquela ocasião, o próprio <strong>Deus</strong> é qu<strong>em</strong><br />

aplica a si essa expressão, do meio da sarça ar<strong>de</strong>nte (cf. Êx 3.6).<br />

Nossas orações po<strong>de</strong>m ser enriquecidas se, dirigindo-nos a <strong>Deus</strong>,<br />

basearmo-nos naquilo que Ele é. (Note a oração <strong>de</strong> Paulo <strong>em</strong> Ef 1.17:<br />

“O <strong>Deus</strong> <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória”.)<br />

O conteúdo da oração simples <strong>de</strong> Elias, que obteve uma resposta<br />

imediata e inegável dos Céus (w . 38,39), revela a principal paixão<br />

do gran<strong>de</strong> profeta. Para nós, tanto quanto para Elias, a oração é um<br />

reflexo do coração. Da perspectiva <strong>de</strong> Elias, Israel precisava conhecer<br />

duas coisas: 1) a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e 2) a orig<strong>em</strong> da autorida<strong>de</strong><br />

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