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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

exercício da nossa fé. Jesus instrui-nos: “Pedi, e dar-se-vos-á” (Mt 7.7).<br />

Mas o recebimento está condicionado à forma como pedimos: “E esta<br />

é a confiança que t<strong>em</strong>os nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo<br />

a sua vonta<strong>de</strong>, ele nos ouve” (1 Jo 5.14). “Pedis e não recebeis, porque<br />

pedis mal, para o gastar<strong>de</strong>s <strong>em</strong> vossos <strong>de</strong>leites” (Tg 4.3).<br />

Antes <strong>de</strong> fazer sua petição, Salomão <strong>de</strong>monstrou reconhecer, e<br />

b<strong>em</strong>, alguns pontos fundamentais à sua relação com <strong>Deus</strong>, a saber:<br />

1. <strong>Deus</strong> mostrara gran<strong>de</strong> misericórdia e bonda<strong>de</strong> para com seu<br />

pai, Davi (1 Rs 3.6).<br />

2. <strong>Deus</strong> é qu<strong>em</strong> o fizera rei no lugar <strong>de</strong> seu pai (v. 7).<br />

3. Ele se sentia totalmente incapaz <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rar o povo escolhido <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong>, “tão gran<strong>de</strong>, que n<strong>em</strong> se po<strong>de</strong> contar, n<strong>em</strong> numerar” (w . 7,8).<br />

É compreensível que Salomão se sentisse um pouco pressionado<br />

pelas suas responsabilida<strong>de</strong>s. A favor <strong>de</strong>le, entretanto, pesa o<br />

fato <strong>de</strong> ter achado que sua herança (filho do po<strong>de</strong>roso rei Davi) não<br />

bastava, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>, para <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhar sua tarefa.<br />

Que lição a ser aprendida pelos filhos e filhas <strong>de</strong> pais pro<strong>em</strong>inentes<br />

e capazes, quando, <strong>de</strong> um modo ou <strong>de</strong> outro, os filhos tornam-se<br />

her<strong>de</strong>iros dos papéis <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança dos pais!<br />

Veja a petição <strong>de</strong> Salomão (v. 9). O coração <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> é cativado não<br />

somente por uma atitu<strong>de</strong> humil<strong>de</strong> mas também por uma petição <strong>de</strong>stituída<br />

<strong>de</strong> egoísmo. Um indivíduo <strong>de</strong> caráter menos evoluído teria pedido<br />

por aquilo que lhe trouxesse benefícios pessoais: riquezas, po<strong>de</strong>r e<br />

honrarias. Mas não Salomão. Sua oração dizia respeito exclusivamente ao<br />

b<strong>em</strong>-estar <strong>de</strong> seu povo. Ele não consi<strong>de</strong>rou o povo uma possessão sua,<br />

mas <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>; e assumiu o lugar <strong>de</strong> um pastor subordinado, disposto a<br />

cumprir a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e trabalhar<strong>em</strong> favor do povo <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>.<br />

Antes <strong>de</strong> mais nada <strong>de</strong>sejou sabedoria, para que pu<strong>de</strong>sse administrar<br />

com justiça e retidão os negócios do reino: “E esta palavra<br />

pareceu boa aos olhos do Senhor, que Salomão pedisse esta coisa”<br />

(v. 10). Em resposta ao pedido <strong>de</strong> Salomão, <strong>Deus</strong> também adicionou<br />

o que ele não pedira, “assim riquezas como glória”, e prolongou os<br />

seus dias (w . 11-14).<br />

Uma ren ovação do Pacto<br />

Depois <strong>de</strong> terminado o T<strong>em</strong>plo do Senhor, que requereu sete<br />

anos, Salomão pediu que os sacerdotes pusess<strong>em</strong> a arca do Senhor<br />

no santuário que se chamava o Lugar Santíssimo (cf. 1 Rs 8.6).<br />

Quando os sacerdotes <strong>de</strong>ixaram o santuário, uma nuv<strong>em</strong> encheu o<br />

T<strong>em</strong>plo, <strong>de</strong> modo que os sacerdotes não podiam realizar seu serviço.<br />

Então Salomão fez uma oração <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação (cf. 1 Rs 8.22-53) — uma<br />

das mais longas já registradas nas Escrituras. Ela <strong>de</strong>ve ser lida na<br />

íntegra, mas para nosso objetivo bastarão algumas porções selecionadas:<br />

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