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Roteiro Experimento 1 Microscopia e Analise microestrutural v3

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EN‐2806 – Tópicos experimentais em Materiais<br />

Versão 1: Profs. Márcia T. Escote e Humberto N. Yoshimura<br />

Versão 2: Prof. e Alexandre J. De C. Lanfredi<br />

Versão 3: Prof. Daniel Z. de Florio<br />

razão inversa da ampliação que se utiliza. Para ampliações maiores, a área observada é apenas<br />

de uma fração de milímetro. A redução progressiva da área observada é, no entanto,<br />

acompanhada de um aumento de detalhes. As maiores ampliações permitem a observação de<br />

áreas restritas, mas revelam pormenores não detectados com pequenas ampliações. Também<br />

amostras de dimensões superiores às da área do campo não podem ser completamente<br />

visualizadas. Pode‐se então concluir que se deve iniciar a observação utilizando pequenas<br />

ampliações, que permitam captar uma imagem global da amostra. A preparação para<br />

observação deve percorrer vários sentidos a fim de se localizar a zona de maior interesse.<br />

Dessa zona selecionam‐se os elementos de maior importância, centrando‐os, e só depois se<br />

deve passar a objetivas de maiores ampliações. Estas permitirão observar detalhadamente os<br />

pormenores desejados na amostra.<br />

Contraste no microscópio óptico e representação da imagem<br />

A análise da microestrutura em MO geralmente é realizada em uma superfície polida,<br />

que pode ser obtida com um polimento mecânico, químico e/ou eletrolítico. O contraste no<br />

MO pode ocorrer “naturalmente” pela diferença entre a interação óptica dos diferentes micro‐<br />

constituintes (Figura 3).<br />

(a)<br />

Figura 3 – Micrografia óptica (luz refletida) de uma seção polida (sem ataque) de um ferro fundido nodular, onde o<br />

contraste das partículas esféricas (nódulos) ocorre pela absorção de luz da fase grafita. A mesma micrografia é<br />

apresentada em três aumentos: (a) 400 x (=10 mm/25 µm), (b) 280 x (=10 mm/36 µm) e (c) 200 x (=10 mm/50 µm).<br />

Muitas vezes, entretanto, uma superfície polida apresenta‐se com brilho especular<br />

homogêneo (sem contraste), o que faz necessário revelar os microconstituintes por meio de<br />

um “ataque”, que pode ser químico, térmico, por anodização, entre outras técnicas (Figuras 4<br />

e 5).<br />

(b)<br />

(c)<br />

25 µm 36 µm<br />

50 µm

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