Roteiro Experimento 1 Microscopia e Analise microestrutural v3
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EN‐2806 – Tópicos experimentais em Materiais<br />
Versão 1: Profs. Márcia T. Escote e Humberto N. Yoshimura<br />
Versão 2: Prof. e Alexandre J. De C. Lanfredi<br />
Versão 3: Prof. Daniel Z. de Florio<br />
Figura 8 – Seqüência de solidificação esquemática de um composto puro, onde os núcleos formados (a)<br />
crescem no líquido (b) e ao final da solidificação forma‐se um material policristalino com inúmeros grãos cristalinos<br />
com diferentes orientações cristalográficas (c), sendo que a região de desajuste entre dois grãos adjacentes define o<br />
contorno de grão (d). Note que cada quadrado em (a) a (c) corresponde a uma célula unitária e a região de<br />
desajuste entre dois grãos adjacentes (largura do contorno de grão) está exagerada em (c).<br />
Em decorrência da medição do tamanho de grão ser realizado na seção plana, é<br />
necessário indicar o método pelo qual ele é determinado. Lembre‐se que um plano do volume<br />
em um material com grãos isotrópicos “corta” os grãos em diferentes seções, não<br />
necessariamente pela maior largura (ou diâmetro).<br />
Um dos principais métodos empregados para determinação do tamanho de grão é o<br />
método do intercepto linear (Figura 9), onde se determina o livre caminho médio para se<br />
encontrar um contorno de grão. Neste método, uma linha teste (ou círculo teste) de<br />
comprimento conhecido, LT, é sobreposta sobre a micrografia e o número de interceptos que<br />
cruzam os contornos de grão, NL, é contado. O tamanho de grão definido como comprimento<br />
de intercepto médio, l, é calculado por:<br />
LT<br />
l = (3)<br />
N<br />
L