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L. NEILMORIS - Portal Luz Espírita

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36 – Allan Kardec<br />

Capítulo II<br />

MEU REINO NÃO É<br />

DESTE MUNDO<br />

A VIDA FUTURA<br />

A REALEZA DE JESUS<br />

O PONTO DE VISTA<br />

INSTRUÇÃO DOS ESPÍRITOS<br />

UMA REALEZA TERRESTRE<br />

1. Pilatos, depois de ter entrado de novo no palácio e feito vir Jesus até sua presença,<br />

perguntou-lhe: “Tu és o rei dos judeus?” – Respondeu-lhe Jesus: “Meu reino não é deste<br />

mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, a minha gente teria combatido para impedir<br />

que eu caísse nas mãos dos judeus; mas, o meu reino ainda não é aqui.”<br />

Disse-lhe então Pilatos: “Então, tu és um rei?” – Jesus lhe respondeu: “Tu estias<br />

dizendo; sou rei; não nasci e não vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade.<br />

Aquele que pertence à verdade escuta a minha voz”.<br />

(JOÃO, 18: 33, 36 e 37.)<br />

A VIDA FUTURA<br />

2. Por essas palavras, Jesus se refere claramente à vida futura, que Ele apresenta<br />

como a meta a que a Humanidade irá ter, em todas as circunstâncias, devendo ser o<br />

maior objetivo das preocupações do homem na Terra. Todos os seus ensinamentos<br />

se dirigem a esse grande princípio. Dessa forma, sem a vida futura, a maior parte dos<br />

Seus princípios morais não teria nenhuma razão de ser, por isso que aqueles que não<br />

creem na vida futura, imaginando que Jesus apenas falava na vida presente, não<br />

compreendem esses preceitos ou os consideram infantis.<br />

Portanto, esse dogma pode ser tido como o centro do ensino do Cristo,<br />

porque foi colocado num dos primeiros lugares a frente desta obra. É que ele tem de<br />

ser o ponto de mira de todos os homens; só ele justifica as irregularidades da vida<br />

terrena e se mostra de acordo com a justiça de Deus.<br />

3. Os judeus tinham apenas ideias muito incompletas acerca da vida futura.<br />

Acreditavam nos anjos e os consideravam seres privilegiados da Criação; mas não<br />

sabiam que os homens podem um dia tornar-se anjos e partilhar da felicidade destes.<br />

Segundo eles, a observância das leis de Deus era recompensada com os bens

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