L. NEILMORIS - Portal Luz Espírita
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250 – Allan Kardec<br />
23. Prece. – Meu Deus, Te agradeço por ter permitido que eu saísse vitorioso da luta<br />
que acabo de sustentar contra o mal. Faça que essa vitória me dê a força de resistir a<br />
novas tentações.<br />
E a ti, meu anjo guardião, agradeço a assistência com que me valeu. Possa a<br />
minha submissão aos teus conselhos granjear-me de novo a tua proteção!<br />
PARA PEDIR UM CONSELHO<br />
24. PREFÁCIO. Quando estamos indecisos sobre o fazer ou não fazer uma coisa, devemos antes<br />
de tudo propor-nos a nós mesmos as questões seguintes:<br />
1ª – Aquilo que eu hesito em fazer pode acarretar qualquer prejuízo a alguém?<br />
2ª – Pode ser proveitoso a alguém?<br />
3ª – Se agissem assim comigo, eu ficaria satisfeito?<br />
Se o que pensamos fazer, somente interessa a nós, é justo pesar as vantagens e os<br />
inconvenientes pessoais que nos possam vir.<br />
Se interessa a alguém e se, resultando em bem para um, acabará em mal para outro,<br />
cumpre, igualmente, pesemos a soma de bem ou de mal que se produzirá, para nos decidirmos<br />
a agir, ou a abster-nos.<br />
Enfim, mesmo em se tratando das melhores coisas, importa ainda consideremos a<br />
oportunidade e as circunstâncias simultâneas, pois uma coisa boa, em si mesma, pode dar<br />
maus resultados em mãos inexperientes, se não for conduzida com prudência e ponderação.<br />
Antes de empreendê-la, convém consultemos as nossas forças e meios de execução.<br />
Em todos os casos, sempre podemos solicitar a assistência dos nossos Espíritos<br />
protetores, lembrados desta sábia advertência: Na dúvida, recuse (Cap. XXVIII, nº 38).<br />
25. Prece. – Em nome de Deus Todo-Poderoso, me inspirem, os bons Espíritos que<br />
me protegem, a melhor solução a ser tomada na incerteza em que me encontro.<br />
Encaminhai meu pensamento para o bem e me livrem da influência dos que tentar<br />
me transviar.<br />
NAS AFLIÇÕES DA VIDA<br />
26. PREFÁCIO. Podemos pedir a Deus favores terrenos e Ele pode nos conceder, quando<br />
tenham um fim útil e sério. Mas, como a utilidade das coisas sempre a julgamos do nosso<br />
ponto de vista e como as nossas vistas se reduzem ao presente, nem sempre vemos o lado mau<br />
do que desejamos. Deus, que vê muito melhor do que nós e que só o nosso bem quer, pode<br />
recusar que peçamos a Ele, como um pai nega ao filho o que lhe seja prejudicial. Se não nos é<br />
concedido o que pedimos, não devemos por isso entregar-nos ao desânimo; devemos pensar,<br />
ao contrário, que a privação do que desejamos nos é imposta como prova, ou como expiação,<br />
e que a nossa recompensa será proporcionada à resignação com que a houvermos suportado<br />
(Cap. XXVII, nº 6; cap. II, n° 5 a 7).<br />
27. Prece. – Deus Onipotente, que vês as nossas misérias, digna-te de escutar,<br />
benevolente, a súplica que neste momento Te dirijo. Se o meu pedido é sem razão,<br />
perdoa-me; se é justo e conveniente segundo as Tuas vistas, que os bons Espíritos,