Número 11 (jan-jun/09) - Dialogarts - Uerj
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Tabela 2: Operadores argumentativos – texto argumentativo: dissertar<br />
é argumentar?<br />
Ocorrências<br />
Valor percentual<br />
1. Porque 29%<br />
2. Pois 21%<br />
3. Mas 17%<br />
4. Então 12%<br />
5. Por isso 10%<br />
6. Apesar de 5%<br />
7. Enfim 1%<br />
8. Mas também 1%<br />
9.Diante disso 1%<br />
1% dos textos produzidos usa o operador “mas também”, o qual,<br />
segundo Koch (1996), encadeia duas ou mais escalas orientadas no mes-<br />
mo sentido, sendo seus elementos encadeados por meio de tal operador.<br />
Já na conclusão do texto, 1% apresenta o operador “enfim” ou o “diante<br />
disso”, para concluir a apresentação das idéias e encaminhar o texto<br />
para o fim.<br />
Pela forma como o LD encaminhou a proposta de produção, era<br />
esperado um alto número de dêiticos de pessoa (indicativos de pessoalidade)<br />
nos textos dos alunos, o que de fato ocorreu. O uso dessas marcas<br />
não deve ter sido motivado pelo entendimento dos alunos acerca do efeito<br />
que causa no texto o uso de mais pessoalidade e subjetividade ou não.<br />
Digo isso porque as atividades de exploração do texto-base (Cf. CERE-<br />
JA e MAGALHÃES: 2002, p.233) traziam uma questão sobre a pessoalidade,<br />
mas não foram trabalhadas pela professora.<br />
Assim, 67% dos textos trouxeram essas marcas explicitamente e<br />
33% não, caracterizando-se, pois, como impessoais. Dos textos que trazem<br />
a marca de pessoalidade explícita, 50% o fazem com o uso da ex-<br />
Caderno Seminal Digital, Ano 15, Nº <strong>11</strong>, V <strong>11</strong>, ( Jan / Jun 20<strong>09</strong>) - ISSN 1806-9142<br />
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