Número 11 (jan-jun/09) - Dialogarts - Uerj

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ÍNDICE OS GÊNEROS TEXTUAIS E A TIPOLOGIA INJUNTIVA ............................................... Vanilda Salton KÖCHE Adiane Fogali MARINELLO Odete Maria Benetti BOFF O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO EM DEBATE ......................................................... José Pereira da SILVA AUTORITARISMO E DISCURSO LITERÁRIO ................................................................ Jurema José de OLIVEIRA ENSINO DE PRODUÇÃO ESCRITA DA DISSERTAÇÃO: A ATUAÇÃO DO PROFESSOR E DO LIVRO DIDÁTICO DE PORTUGUÊS ............. Sílvio Ribeiro da SILVA O MITO DO OBJETIVISMO: ALGUMAS IMPLICAÇÕES PARA O DISCURSO ............................................................ Fátima Cristina Dória Ramirez dos SANTOS O ENSINO DA LEITURA A ALUNOS DEFICIENTES VISUAIS EM TURMAS REGULARES DE ESPANHOL / LÍNGUA ESTRAGEIRA (E/LE) ............ Antonio Ferreira da SILVA JÚNIOR Cristina de Souza Vergnano JUNGER Rodrigo de Oliveira LEMOS HERMENÊUTICA, CIÊNCIA E SOLIDARIEDADE: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES NEOPRAGMÁTICAS ................................................. Maria Virgínia Machado DAZZANI PISTAS DE CONTEXTUALIZAÇÃO NA SINALIZAÇÃO DO JOGO DE ENQUADRES EM UMA SITUAÇÃO DE CONFLITO ................................ Raquel BRIGATTE O PAPEL DA METÁFORA NA ARGUMENTAÇÃO JORNALÍSTICA ........................ Claudia de Souza TEIXEIRA QUADRILÁTERO: AS IMPRESSÕES OLFATIVAS COMO DESENCADEADORAS DE DESEJO: UMA LEITURA DO ROMANCE QUADRILÁTERO - LIVRO UM: MATHEUS,DE ADOLFO BOOS JÚNIOR ........................................................................ Eliane Santana Dias DEBUS O ESQUELETO ROMÂNTICO NO ARMÁRIO REALISTA DA FICÇÃO MACHADIANA:O INSÓLITO COMO DESCONSTRUÇÃO DE PARADIGMAS E FORMAÇÃO DE NOVOS PADRÕES DE LEITURA .................................................. Patrícia Kátia da Costa PINA 05 25 40 53 86 102 115 138 158 178 189

OS GÊNEROS TEXTUAIS E A TIPOLOGIA INJUNTIVA Caderno Seminal Digital, Ano 15, Nº 11, V 11, ( Jan / Jun 2009) - ISSN 1806-9142 Vanilda Salton KÖCHE Adiane Fogali MARINELLO Odete Maria Benetti BOFF É consenso entre os teóricos que um ensino eficiente de língua ma- terna pressupõe um trabalho com o texto. Geraldi (1993), um dos grandes estudiosos do ensino de língua portuguesa no Brasil, é enfático ao afirmar que a produção de textos, quer orais ou escritos, é ponto de partida e ponto de chegada de todo o processo de ensino-aprendizagem. Isso decorre do fato de a materialização dos textos acontecer nas situações sociais do dia-a-dia, na forma de gêneros textuais. Nessa perspectiva, os Parâmetros Curriculares Nacionais (1999) recomendam o trabalho com o texto e consideram a função social dos gêneros, aproximando realidade social e ensino de língua. Sugerem ainda que o professor explore as tipologias textuais no interior de cada gênero. Assim, o ensino de língua materna, metodologicamente situado na leitura, compreensão, análise e produção de gêneros textuais, desponta como um importante caminho para auxiliar no desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos. Este artigo apresenta uma discussão sobre gêneros e tipologias textuais, aborda a tipologia injuntiva e analisa dois gêneros em que essa tipologia predomina: um manual de instruções e uma receita culinária. Este estudo é significativo, pois textos injuntivos fazem parte do cotidiano do aluno e estão presentes nos diversos ambientes discursivos da sociedade. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1999) e os teóricos Bakhtin (1992), Adam (1992), Bronckart (1999), Fávero e Koch (1998), Geraldi (1993), Marcuschi (2002), Rosa (2003), Travaglia (1991), Schneuwly, Dolz e colaboradores (2004) fundamentam este trabalho. 1. UCS-CARVI. 1 5

OS GÊNEROS TEXTUAIS E A TIPOLOGIA INJUNTIVA<br />

Caderno Seminal Digital, Ano 15, Nº <strong>11</strong>, V <strong>11</strong>, ( Jan / Jun 20<strong>09</strong>) - ISSN 1806-9142<br />

Vanilda Salton KÖCHE<br />

Adiane Fogali MARINELLO<br />

Odete Maria Benetti BOFF<br />

É consenso entre os teóricos que um ensino eficiente de língua ma-<br />

terna pressupõe um trabalho com o texto. Geraldi (1993), um dos grandes<br />

estudiosos do ensino de língua portuguesa no Brasil, é enfático ao afirmar<br />

que a produção de textos, quer orais ou escritos, é ponto de partida<br />

e ponto de chegada de todo o processo de ensino-aprendizagem. Isso decorre<br />

do fato de a materialização dos textos acontecer nas situações sociais<br />

do dia-a-dia, na forma de gêneros textuais. Nessa perspectiva, os<br />

Parâmetros Curriculares Nacionais (1999) recomendam o trabalho com o<br />

texto e consideram a função social dos gêneros, aproximando realidade<br />

social e ensino de língua. Sugerem ainda que o professor explore as tipologias<br />

textuais no interior de cada gênero. Assim, o ensino de língua materna,<br />

metodologicamente situado na leitura, compreensão, análise e produção<br />

de gêneros textuais, desponta como um importante caminho para<br />

auxiliar no desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos.<br />

Este artigo apresenta uma discussão sobre gêneros e tipologias<br />

textuais, aborda a tipologia in<strong>jun</strong>tiva e analisa dois gêneros em que essa<br />

tipologia predomina: um manual de instruções e uma receita culinária.<br />

Este estudo é significativo, pois textos in<strong>jun</strong>tivos fazem parte do cotidiano<br />

do aluno e estão presentes nos diversos ambientes discursivos da<br />

sociedade. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1999) e os teóricos<br />

Bakhtin (1992), Adam (1992), Bronckart (1999), Fávero e Koch (1998),<br />

Geraldi (1993), Marcuschi (2002), Rosa (2003), Travaglia (1991), Schneuwly,<br />

Dolz e colaboradores (2004) fundamentam este trabalho.<br />

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