MAPA DA VIOLÊNCIA 2012 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRASIL
MAPA DA VIOLÊNCIA 2012 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRASIL MAPA DA VIOLÊNCIA 2012 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRASIL
MAPA DA VIOLÊNCIA 2012 Vemos que no quadro comparativo internacional nossa taxa de suicídio de crianças e adolescentes é relativamente baixa, ocupando a 60ª posição entre os 99 países cujos dados foram disponibilizados pelo sistema de estatísticas da OMS. 46
6. HOMICíDIOS 47 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRASIL Os homicídios em geral, e os de crianças, adolescentes e jovens em particular, tem se convertido no calcanhar de Aquiles dos direitos humanos no país, por sua pesada incidência nos setores considerados vulneráveis, ou de proteção específica: crianças, adolescentes, jovens, idosos, mulheres, negros, etc. Essa grande vulnerabilidade se verifica, no caso das crianças e adolescentes, não só pelo preocupante 4º lugar que o país ostenta no contexto de 99 países do mundo, mas também pelo vertiginoso crescimento desses índices nas última décadas. As taxas cresceram 346% entre 1980 e 2010, como detalhado no capítulo 2, vitimando 176.044 crianças e adolescentes nos trinta anos entre 1981 e 2010. Só em 2010 foram 8.686 crianças assassinadas: 24 cada dia desse ano. 6.1. Evolução na década 2000/2010 A tabela e o gráfico a seguir permitem identificar que na última década os números e as taxas de homicídio de crianças e adolescentes, já elevadas, cresceram ainda mais, passando de 8.132 – taxa de 11,9 em 2000 – para 8.686 – taxa de 13,8 assassinatos para cada 100 mil crianças e adolescentes do país em 2010. Evolução das taxas de homicídio (em 100 mil) de crianças e adolescentes (
- Page 1 and 2: Julio Jacobo Waiselsz MAPA DA VIOL
- Page 3 and 4: FLACSO Brasil Área de Estudos sobr
- Page 5 and 6: INTRODUÇÃO 5 CRIANÇAS E ADOLESCE
- Page 7 and 8: 1. NOTAS CONCEITUAIS E TÉCNICAS 1.
- Page 9 and 10: 9 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRASI
- Page 11 and 12: 11 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 13 and 14: 13 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 15 and 16: Tabela. 2.2. (continuação) Ano Ac
- Page 17 and 18: 17 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 19 and 20: 3. MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRA
- Page 21 and 22: 21 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 23 and 24: 23 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 25 and 26: 25 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 27 and 28: 27 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 29 and 30: 29 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 31 and 32: 31 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 33 and 34: Tabela. 4.3. (continuação) 33 CRI
- Page 35 and 36: 4.3. Nas capitais 35 CRIANÇAS E AD
- Page 37 and 38: 4.4. Nos municípios 37 CRIANÇAS E
- Page 39 and 40: 5. SUICíDIOS 39 CRIANÇAS E ADOLES
- Page 41 and 42: Tabela 5.2. (continuação) 41 CRIA
- Page 43 and 44: 43 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 45: 5.5. Estatísticas internacionais 4
- Page 49 and 50: 49 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 51 and 52: 51 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 53 and 54: Tab.6.4. Ordenamento das UF por tax
- Page 55 and 56: 55 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 57 and 58: 57 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 59 and 60: 59 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 61 and 62: 61 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 63 and 64: 63 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 65 and 66: 65 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 67 and 68: 67 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 69 and 70: 69 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 71 and 72: 71 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 73 and 74: 73 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 75 and 76: Tabela 7.4.1 (continuação) Munic
- Page 77 and 78: Tabela 7.4.2 (continuação) Munic
- Page 79 and 80: 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 79 CRIAN
- Page 81 and 82: 81 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRAS
- Page 83 and 84: BIBLIOGRAFIA 83 CRIANÇAS E ADOLESC
6. HOMICíDIOS<br />
47<br />
<strong>CRIANÇAS</strong> E <strong>A<strong>DO</strong>LESCENTES</strong> <strong>DO</strong> <strong>BRASIL</strong><br />
Os homicídios em geral, e os de crianças, adolescentes e jovens em particular, tem se convertido<br />
no calcanhar de Aquiles dos direitos humanos no país, por sua pesada incidência nos setores<br />
considerados vulneráveis, ou de proteção específica: crianças, adolescentes, jovens, idosos, mulheres,<br />
negros, etc. Essa grande vulnerabilidade se verifica, no caso das crianças e adolescentes, não<br />
só pelo preocupante 4º lugar que o país ostenta no contexto de 99 países do mundo, mas também<br />
pelo vertiginoso crescimento desses índices nas última décadas. As taxas cresceram 346% entre<br />
1980 e 2010, como detalhado no capítulo 2, vitimando 176.044 crianças e adolescentes nos trinta<br />
anos entre 1981 e 2010. Só em 2010 foram 8.686 crianças assassinadas: 24 cada dia desse ano.<br />
6.1. Evolução na década 2000/2010<br />
A tabela e o gráfico a seguir permitem identificar que na última década os números e as<br />
taxas de homicídio de crianças e adolescentes, já elevadas, cresceram ainda mais, passando de<br />
8.132 – taxa de 11,9 em 2000 – para 8.686 – taxa de 13,8 assassinatos para cada 100 mil crianças<br />
e adolescentes do país em 2010.<br />
Evolução das taxas de homicídio (em 100 mil) de crianças e adolescentes (