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Alergenos recombinantes: pontos fortes em 2006 - Portugal

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<strong>em</strong> conhecido, <strong>em</strong>bora se saiba que estes<br />

tratamentos médicos são por vezes a condição<br />

necessária para a aplicação de uma ITSL<br />

ou uma ITE por via subcutânea, uma vez que<br />

a imunoterapia pode ser encarada nos períodos<br />

de estabilidade da doença (asmática,<br />

por ex<strong>em</strong>plo).<br />

O interesse de um tratamento<br />

precoce<br />

A imunoterapia deve ser iniciada numa fase<br />

precoce da doença alérgica, s<strong>em</strong> esperar<br />

pelo aparecimento de sintomas secundários<br />

(evolução espontânea). Assim, teoricamente,<br />

é possível utilizar a ITSL nas crianças, ainda<br />

na primeira infância, <strong>em</strong>bora a aplicação da<br />

terapêutica dependa essencialmente da adesão<br />

dos doentes e dos respectivos pais ao tratamento.<br />

O momento óptimo para iniciar a<br />

terapêutica deve ser definido caso a caso,<br />

<strong>em</strong> função da gravidade das manifestações<br />

alérgicas, das capacidades da criança e do<br />

seu ambiente familiar. Na prática, a imunoterapia<br />

começa geralmente a ser aplicada um<br />

a dois anos após o início da doença.<br />

A questão da melhoria dos resultados terapêuticos<br />

através de uma indução mais precoce,<br />

mantém-se <strong>em</strong> aberto e deverá constituir<br />

o objecto de estudos<br />

futuros.<br />

A importância dos dados de<br />

segurança<br />

Na medida <strong>em</strong> que a ITSL é administrada <strong>em</strong><br />

casa e s<strong>em</strong> necessidade de vigilância médica,<br />

a sua inocuidade reveste-se da maior importância.<br />

Os inúmeros estudos até agora publicados,<br />

tal como os dados resultantes da<br />

prática clínica nunca fizeram referência a qualquer<br />

efeito secundário de tipo alérgico (choque<br />

anafiláctico, por ex<strong>em</strong>plo), nas doses<br />

recomendadas pelos fabricantes [6]. Estes<br />

dados de segurança aplicam-se às crianças<br />

com idades a partir dos 5 anos; porém, os<br />

dados clínicos disponíveis relativamente às<br />

crianças de menor idade são, por enquanto,<br />

insuficientes.<br />

De um modo geral, a ITSL é b<strong>em</strong> tolerada,<br />

apesar dos habituais efeitos secundários no<br />

local de aplicação. A avaliação global da ITSL<br />

pelas famílias e pelo pessoal médico é geralmente<br />

muito positiva. Nas crianças, que geralmente<br />

têm medo de injecções e prefer<strong>em</strong> ser<br />

tratadas no seu ambiente familiar, a ITSL está<br />

particularmente indicada e apresenta grandes<br />

hipóteses de êxito, desde que sejam dadas<br />

explicações claras e seja aplicada uma abordag<strong>em</strong><br />

adaptada.<br />

Pr. C.P. Bauer<br />

Munique (Al<strong>em</strong>anha)<br />

Um diálogo de confiança, explicações<br />

detalhadas e uma informação completa e<br />

clara são algumas das condições<br />

indispensáveis para o êxito do tratamento.<br />

1- Akdis CA, Barlan B, Bahceciler N, Akdis M. Immunological<br />

mechanisms of sublingual immunotherapy.<br />

Allergy <strong>2006</strong>; 61 (suppl. 81): 11-14.<br />

2- Pham-Thi N, de Blic J, Scheinmann P. Sublingual<br />

immunotherapy in the treatment of children.<br />

Allergy <strong>2006</strong>; 61 (suppl. 81): 7-10.<br />

3- Di Rienzo V, Marcucci F, Puccinelli P et al. Long-lasting<br />

effect of sublingual immunotherapy in children with<br />

asthma due to house dust mite: a 10-year prospective<br />

study. Clin Exp Allergy 2003; 33: 206-10.<br />

4- Wilson DR, Torres Lima M, Durham SR.<br />

Sublingual immunotherapy for allergic rhinitis:<br />

syst<strong>em</strong>atic review and meta-analysis.<br />

Allergy 2005; 60: 4-12.<br />

5- Enrique E, Pineda F, Malek T et al.<br />

Sublingual immunotherapy for hazelnut food<br />

allergy: a randomized, double-blind,<br />

placebo-controlled study with a standardized<br />

hazelnut extract.<br />

J Allergy Clin Immunol 2005; 116 : 1073-9.<br />

6- Passalacqua G, Guerra L, Fumagalli F,<br />

Canonica GW. Safety profile of sublingual<br />

immunotherapy. Treat Respir Med <strong>2006</strong>; 5:<br />

225-34.<br />

A imunoterapia<br />

deve ser<br />

realizada num<br />

período de<br />

estabilidade da<br />

doença<br />

asmática.<br />

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