Plano de Manejo - Instituto Ambiental do Paraná
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<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> – RPPN Luz <strong>do</strong> Sol Socieda<strong>de</strong> Chauá, 2012<br />
características <strong>do</strong> solo, <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> chuvas e da cobertura vegetal também <strong>de</strong>vem<br />
ser consi<strong>de</strong>radas na <strong>de</strong>finição da inclinação máxima aceitável;<br />
o i<strong>de</strong>al é que a <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> ótima da trilha represente um terço da inclinação <strong>do</strong><br />
terreno por on<strong>de</strong> está passan<strong>do</strong>, no caso <strong>de</strong> locais com topografia aci<strong>de</strong>ntada;<br />
prever áreas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso a intervalos regulares, as quais <strong>de</strong>verão apresentar<br />
<strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s baixas; e<br />
durante a análise <strong>de</strong> sítio, planejamento e <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> <strong>de</strong>verão ser utiliza<strong>do</strong>s<br />
equipamentos como: ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> notas, câmera, bússola e clinômetro.<br />
4.4.1.3. Componentes Básicos da Trilha<br />
Não se po<strong>de</strong> falar em trilhas sem a a<strong>de</strong>quada i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> seus vários componentes,<br />
representa<strong>do</strong>s na Fig. 4.12 e na tabela 4.3 a seguir.<br />
Fig. 4.12: Terminologia básica e componentes das trilhas (adapta<strong>do</strong> <strong>de</strong> LECHNER, 2006).<br />
Tabela 4.3: Definições e especificações <strong>do</strong>s componentes das trilhas na RPPN Luz <strong>do</strong> Sol.<br />
Componente Definição Especificações<br />
linha <strong>de</strong> marcação com estacas no<br />
Linha central Centro da trilha<br />
caso <strong>de</strong> implementação <strong>de</strong> novos<br />
traça<strong>do</strong>s<br />
Piso<br />
Superfície sobre a qual é realizada a<br />
caminhada<br />
Corre<strong>do</strong>r Áreas <strong>do</strong> entorno da trilha<br />
Inclinação<br />
natural<br />
Talu<strong>de</strong> superior<br />
Borda crítica<br />
Inclinação<br />
lateral<br />
Escoamento<br />
superficial<br />
Declivida<strong>de</strong><br />
Desenho original da encosta cortada<br />
pela trilha<br />
Parte superior da encosta que foi<br />
cortada para a construção da trilha<br />
Limite inferior da beira da trilha,<br />
oposto ao talu<strong>de</strong> superior<br />
Inclinação <strong>do</strong> piso da trilha no<br />
senti<strong>do</strong> da encosta<br />
Padrão <strong>de</strong> drenagem superficial<br />
Inclinação no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> da<br />
trilha<br />
0,8 a 1,2m <strong>de</strong> largura<br />
retirar o material orgânico<br />
compactar o solo homogeneamente<br />
1,40 m <strong>de</strong> largura<br />
2,5 m <strong>de</strong> altura<br />
o espaço com as medidas acima<br />
especificadas <strong>de</strong>verá ser manti<strong>do</strong> limpo<br />
através <strong>de</strong> podas e roçadas<br />
árvores não <strong>de</strong>verão ser cortadas<br />
procurar manter a mesma inclinação<br />
natural no entorno da trilha<br />
o talu<strong>de</strong> superior <strong>de</strong>verá ter inclinação<br />
suavizada para manter estabilida<strong>de</strong> da<br />
trilha<br />
não po<strong>de</strong> ser mais elevada que o piso<br />
da trilha<br />
3% <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong><br />
a trilha não <strong>de</strong>ve formar barreiras para<br />
a água<br />
até 20 %<br />
evitar trechos completamente planos<br />
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