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Plano de Manejo - Instituto Ambiental do Paraná

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<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> – RPPN Luz <strong>do</strong> Sol Socieda<strong>de</strong> Chauá, 2012<br />

4.3.7.1 Tema Nortea<strong>do</strong>r<br />

Já que o programa envolve prioritariamente Educação e Interpretação <strong>Ambiental</strong>, a<br />

existência <strong>de</strong> um tema nortea<strong>do</strong>r é fundamental. Quan<strong>do</strong> a interpretação tem um tema,<br />

contém uma mensagem. Quan<strong>do</strong> a comunicação não é temática, esta parece<br />

<strong>de</strong>sorganizada, difícil <strong>de</strong> seguir e menos significativa para a audiência. Quan<strong>do</strong> a informação<br />

apresentada é temática, ou seja, quan<strong>do</strong> está relacionada a uma i<strong>de</strong>ia chave, torna-se mais<br />

compreensível e mais significativa para as pessoas. (HAM, 1992).<br />

Além disso, a existência <strong>de</strong> um tema nortea<strong>do</strong>r é importante para dar unida<strong>de</strong> e forma ao<br />

programa e também para dar-lhe uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> junto ao público-alvo.<br />

Ten<strong>do</strong> em vista as características da RPPN Luz <strong>do</strong> Sol, relacionadas à sua formação<br />

vegetal e ao seu status <strong>de</strong> conservação, e à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> valorização das áreas naturais<br />

em uma região on<strong>de</strong> a produção agrícola tem sua importância exacerbada (principalmente<br />

em épocas <strong>de</strong> crise econômica, como a vivida atualmente no Distrito <strong>de</strong> São Martinho),<br />

sugere-se que o tema nortea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> visitação da RPPN Luz <strong>do</strong> Sol seja “A<br />

Floresta Estacional Semi<strong>de</strong>cidual e seu ciclo <strong>de</strong> exploração no Norte <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>”. Alguns <strong>do</strong>s<br />

assuntos específicos a serem aborda<strong>do</strong>s são:<br />

a) a composição original da floresta (<strong>de</strong>scrição geral e principais espécies);<br />

b) estágios sucessionais;<br />

c) a história da região, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se a forma <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong> território;<br />

d) formas <strong>de</strong> exploração realizadas;<br />

e) produtos extraí<strong>do</strong>s;<br />

f) situação atual da Floresta Estacional Semi<strong>de</strong>cidual no <strong>Paraná</strong>;<br />

g) possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> recuperação;<br />

h) instrumentos <strong>de</strong> recuperação e conservação existentes;<br />

i) o que cada pessoa e a socieda<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m fazer para reverter a situação.<br />

4.3.7.2 Infraestrutura necessária<br />

Como já especifica<strong>do</strong> no tópico 4.3.1.1 são necessárias a<strong>de</strong>quações <strong>de</strong> edificações<br />

presentes na fazenda para se ter uma estrutura base para a realização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s com<br />

visitantes. Porém, além das edificações explicitadas outros elementos <strong>de</strong>verão ser<br />

implanta<strong>do</strong>s para o programa <strong>de</strong> uso público:<br />

a) Exposição conten<strong>do</strong> três a cinco banners, a serem expostos no centro <strong>de</strong> visitantes,<br />

para que os visitantes possam melhor compreen<strong>de</strong>r os objetivos da área e conhecer<br />

as dinâmicas e os processos naturais da floresta, assim como as interações e interrelações<br />

existentes entre os diferentes elementos que compõem o ambiente local. É<br />

recomendável, ainda, a confecção <strong>de</strong> um mapa em tamanho gran<strong>de</strong>, conten<strong>do</strong> os<br />

limites da Fazenda e da RPPN, as trilhas possíveis <strong>de</strong> serem percorridas pelos<br />

visitantes, entre outras informações relevantes.<br />

b) A completa instalação <strong>de</strong> pelo menos uma trilha <strong>de</strong> visitação, interpretada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />

com o tema <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> uso público. Na interpretação <strong>de</strong>verão ser estabeleci<strong>do</strong>s<br />

os melhores pontos <strong>de</strong> parada para abordagem <strong>do</strong>s diferentes assuntos relativos ao<br />

tema, assim como os locais capazes <strong>de</strong> melhor exemplificar os diferentes processos<br />

ambientais <strong>de</strong> áreas naturais (sucessão vegetal, ciclagem <strong>de</strong> nutrientes, ca<strong>de</strong>ia<br />

alimentar, microambientes, espécies <strong>de</strong> interesse, recuperação da floresta, etc.).<br />

c) Sinalização da trilha e <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong> visitação, com a implantação <strong>de</strong> placas <strong>de</strong><br />

sinalização <strong>do</strong>s espaços como sanitários, exposição, etc., e também placas <strong>de</strong><br />

advertência, que apontem as ativida<strong>de</strong>s permitidas (ou não) no local. No início <strong>de</strong><br />

cada trilha aberta à visitação <strong>de</strong>verá ser instalada uma placa conten<strong>do</strong> informações<br />

referentes a extensão e nível <strong>de</strong> esforço exigi<strong>do</strong>. Deverá haver também placas <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntificação das espécies vegetais características da área, e nos principais pontos<br />

<strong>de</strong> interpretação das trilhas po<strong>de</strong>rão ser implantadas placas explicativas.<br />

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