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Plano de Manejo - Instituto Ambiental do Paraná

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<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> – RPPN Luz <strong>do</strong> Sol Socieda<strong>de</strong> Chauá, 2012<br />

diálogo com os proprietários vizinhos no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> responsabilizá-los também, no<br />

engajamento contra queimadas e incêndios;<br />

manutenção <strong>de</strong> aceiros nas áreas <strong>de</strong> maior risco (manter limpas as estradas e<br />

trilhas que margeiam a RPPN);<br />

contato com o Corpo <strong>de</strong> Bombeiros responsável pela região, intensifica<strong>do</strong> durante<br />

as épocas <strong>de</strong> maior risco; e<br />

elaboração <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> emergência no caso <strong>de</strong> incêndios, que <strong>de</strong>verá abranger<br />

comunicação e ações <strong>de</strong> controle sistematizadas.<br />

II. Sistema integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> comunicação e ação: é <strong>de</strong> extrema importância a busca <strong>de</strong><br />

parcerias e <strong>do</strong> estabelecimento <strong>de</strong> diálogo com pessoas e entida<strong>de</strong>s relacionadas<br />

direta ou indiretamente à conservação da RPPN. Desta forma, a seguintes diretrizes<br />

<strong>de</strong>vem ser seguidas:<br />

ações <strong>de</strong> conscientização ambiental da população <strong>do</strong> entorno imediato, em<br />

relação à conservação <strong>do</strong>s solos e da água, e ao respeito à flora e à fauna;<br />

busca <strong>de</strong> parceria com os vizinhos para que estes comuniquem a ocorrência <strong>de</strong><br />

incêndios (e até auxiliem no seu combate) ou invasões na RPPN; e<br />

contato com a Polícia <strong>Ambiental</strong>, tanto para a proprietária, quanto para os<br />

funcionários e vizinhos. To<strong>do</strong>s diretamente relaciona<strong>do</strong>s à RPPN <strong>de</strong>verão ter<br />

contato contínuo com a Polícia <strong>Ambiental</strong>, com o objetivo <strong>de</strong> reprimir possíveis<br />

invasores e manter bom relacionamento entre as partes.<br />

4.3.3 Programa <strong>de</strong> Restauração Florestal<br />

4.3.3.1 Enriquecimento Florestal<br />

Objetivo: enriquecer setores da RPPN com espécies climácicas e secundárias<br />

favorecen<strong>do</strong> a restauração da comunida<strong>de</strong> florestal.<br />

Ativida<strong>de</strong>s e Normas:<br />

Por se tratar <strong>de</strong> um fragmento florestal afeta<strong>do</strong> por efeito <strong>de</strong> borda e por intervenções<br />

ocorridas no passa<strong>do</strong>, o enriquecimento florestal po<strong>de</strong> favorecer o processo <strong>de</strong> restauração<br />

florestal. Para tal, são necessárias as seguintes ações:<br />

a) Delimitação <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong> plantio e espaçamento<br />

De mo<strong>do</strong> a facilitar o acesso para plantio e manutenção das mudas, recomenda-se que<br />

estas sejam plantadas ao longo das bordas e trilhas da RPPN, manten<strong>do</strong>-se uma distância<br />

padrão <strong>de</strong> 2 m da borda/trilha e <strong>de</strong> 15 m entre as mudas.<br />

b) Coveamento, plantio e estaqueamento<br />

A <strong>de</strong>limitação <strong>do</strong>s locais das covas <strong>de</strong>ve ser acompanhada por roçada num raio <strong>de</strong> 1 m em<br />

torno <strong>do</strong> futuro local da cova. A capina <strong>de</strong> coroamento <strong>de</strong>ve ser feita em seguida retiran<strong>do</strong>se<br />

a cobertura herbácea e suas raízes num raio <strong>de</strong> 0,5m em torno <strong>do</strong> futuro local da cova. O<br />

coveamento e o plantio po<strong>de</strong>m ser realiza<strong>do</strong>s em sequência. O plantio <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>do</strong><br />

nos meses chuvosos. Em dias <strong>de</strong> sol as mudas <strong>de</strong>vem ser plantadas sempre no final da<br />

tar<strong>de</strong> evitan<strong>do</strong>-se assim as horas mais quentes <strong>do</strong> dia. Após o plantio todas as mudas<br />

<strong>de</strong>verão ser estaqueadas para permitir sua localização durantes as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

manutenção <strong>do</strong> plantio (estacas po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> bambus ou similar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não seja<br />

material extraí<strong>do</strong> <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>s florestais nativas).<br />

c) Monitoramento e manutenção <strong>do</strong> plantio:<br />

O plantio <strong>de</strong>verá ser monitora<strong>do</strong> no mínimo por três anos com frequência trimestral. Nesta<br />

periodicida<strong>de</strong> <strong>de</strong>verão ser realizadas as roçadas e capinas <strong>de</strong> coroamento e, se necessário,<br />

a reposição <strong>de</strong> mudas.<br />

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